ENTRE O FIM DO MUNDO E O AMANHÃ: IMAGINAÇÃO POLÍTICA ANTAGONISTA NO MERCADO EDITORIAL BRASILEIRO APÓS 2018
DOI:
https://doi.org/10.5902/2175497744515Palavras-chave:
Imaginação Política. Antagonismo. Mercado Editorial.Resumo
Neste trabalho desenvolvo e apresento a ideia de imaginação política antagonista, um fenômeno político editorial, marcado por um esforço duplo: a elaboração crítica da atual conjuntura brasileira após as eleições presidenciais de 2018 e a concepção de formas de resistência nesse contexto. Para isso, levo em consideração, entre os títulos publicados no Brasil em 2019, as obras de Ailton Krenak e Rosana Pinheiro Machado, “Ideias para adiar o fim do mundo” e “Amanhã vai ser maior”, respectivamente. Argumento que as concepções de “fim do mundo” e “amanhã maior” trazidas nos títulos revelam como essa imaginação é produto também de um trabalho articulador do antagonismo político, a partir das proposições de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe.
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