A guerra que desafiou os papéis de gênero: narrativas de guerra de mulheres inglesas acerca da Primeira Guerra Mundial

Autores

  • Denise Borille de Abreu UFMG

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X25175

Palavras-chave:

Narrativas Femininas de Guerra, Literatura Inglesa, Primeira Guerra Mundial

Resumo

A participação das mulheres em guerras, direta e indiretamente, tem sido objeto de estudo de narrativas de guerra desde a Antiguidade Clássica. O presente artigo busca analisar o papel significativo das mulheres na construção da memória cultural e a evolução das representações femininas, desde a instância do mito, de Homero até o início do século XX, quando a Primeira Guerra foi declarada, para a presumida condição de “vítimas silenciosas” chegando, enfim, à situação de membros proativos de uma sociedade igualitária. Este artigo aponta, mais especificamente, para como as narrativas femininas da Primeira Guerra abordam o trauma da guerra, que afetou em igual escala mulheres, homens e crianças, e como a Primeira Guerra Mundial abriu terreno para a reconfiguração de papéis sociais femininos.

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Biografia do Autor

Denise Borille de Abreu, UFMG

Graduação em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996), mestrado em literaturas de língua inglesa pela mesma instituição (2008) e doutorado em literaturas de língua portuguesa na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2016)

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Publicado

2016-12-11

Como Citar

Abreu, D. B. de. (2016). A guerra que desafiou os papéis de gênero: narrativas de guerra de mulheres inglesas acerca da Primeira Guerra Mundial. Literatura E Autoritarismo, (17). https://doi.org/10.5902/1679849X25175

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