Notas críticas sobre uma trajetória adversa: uma viagem de Turim a Auschwitz

Autores

  • Lucas Amaral de Oliveira Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X10760

Resumo

Neste ensaio, concedo espaço à escrita autobiográfica do literato e químico italiano Primo Levi, seguindo seu testemunho em uma reconstituição cronológica que ele próprio sugere: a trajetória intelectual na juventude, as leis raciais do governo de Mussolini, a rápida participação na resistência italiana, o fenômeno da deportação, alguns aspectos de sua degradante viagem até Auschwitz e o período inicial da experiência de Häftling. Gostaria de adjudicar inteligibilidade a esse repertório temático, lendo-o como texto vivo, como “documento da barbárie”, e tendo como suporte algumas questões: de que forma Levi constrói um testemunho histórico e literário coerente sobre uma violência inaudita se a esse discurso contrapõe-se seu inverso inevitável, o trauma? Como apelar à reflexão e à seriedade éticas quando os problemas de uma experiência traumática invadem a narração?

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Biografia do Autor

Lucas Amaral de Oliveira, Universidade de São Paulo

Mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo (PPGS/USP) e doutorando pela mesma universidade. Membro da Comissão Editorial da Revista Plural e editor regional da newsletter Global Dialogue - International Sociological Association (ISA).

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Publicado

2014-04-30

Como Citar

Oliveira, L. A. de. (2014). Notas críticas sobre uma trajetória adversa: uma viagem de Turim a Auschwitz. Literatura E Autoritarismo, (22). https://doi.org/10.5902/1679849X10760