Reaproveitamento da casca de coco verde
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236130815186Palavras-chave:
Fibra de coco, Resíduo, SustentabilidadeResumo
A grande geração de resíduo proveniente do uso cotidiano de coco verde (Coccus nucifera L.), necessita de estratégias para evitar poluição visual e contaminações. Devido a seu peso e volume quando descartado, seja na forma oca (fechado, sem água) ou na forma de casca (aberta em bandas), diminui o tempo de vida dos aterros e lixões. Uma possibilidade seria o reaproveitamento da casca (mesocarpo fibroso) como produto artesanal, industrial ou insumo agrícola. Algumas classes de solos do Brasil necessitam de insumos como prática de manejo, e o uso da casca (fibra) é uma possibilidade. Embora o teor de lignina e celulose dificultem a degradabilidade dessa fibra no solo, ainda assim pode ser incorporada, consorciado com outros substratos, para fornecimento de nutrientes e melhora dos parâmetros físicos. O aproveitamento deste resíduo em projetos de agricultura familiar pode estimular a inclusão social, além de gerar trabalho e renda, principalmente nas cidades praianas.
Downloads
Referências
ABIR. Associação das indústrias de refrigerantes e de bebidas não alcoólicas. Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.abir.org.br/. Acesso em: 4 março 2014.
ARAGÃO, W. M. Coco: Pós-colheita. Série Frutas do Brasil. EMBRAPA: Brasília, 2002.
APAOLAZA, L. H.; GASCÓ, A. M.; GUERRERO, F. Reuse of waste materials as growing media for ornamental plants. Bioresource Technology. v. 96, p. 125-131, 2005.
BARBOSA, V. Até quando Brasil vai enterrar seu lixo em buracos ilegais? Revista Exame. São Paulo, agosto 2014.
BRIGIDA, A. I. S.; CLAPSON, N. M.; TRIPPER, P. G. et al. Effect of chemical treatments on properties of green coconut fiber. Carbohydrate Polymers, v. 79, p. 832-838, 2010.
CARVALHO J. M. C.; MAIA G. A.; SOUZA P. H. M. et al. Água-de-coco: Propriedades nutricionais, funcionais e processamento. Semina, Londrina, v. 27, n. 3, 437-452, 2006.
CARRIJO, O. A.; LIZ, R. S.; MAKISHIMA, N. Fibra da casca de coco verde como substrato agrícola. Hortic. Bras. V. 20, n.4, 533-535. 2002.
CINTRA, F. L. D.; FONTES, H. R.; PASSOS, E. E. M. et al. (Ed.). Fundamentos tecnológicos para a revitalização das áreas cultivadas com coqueiro gigante no nordeste do Brasil. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2009. 232 p. p. 37-60
CORRADINI, E.; ROSA, M. F.; MACEDO, B. P. et al. Composição química, propriedades mecânicas e térmicas da fibra de frutos de cultivares de coco verde. Rev. Bras. Frutic., v. 31, n. 3, p.837-846, 2009
CORREIA, D.; ROSA, M. F.; NORÕES, E. R. V.; ARAÚJO, F. B. Uso do pó da casca de coco na formulação de substratos para formação de mudas enxertadas de cajueiro anão precoce. Rev. Bras. Frutic. v. 25, n. 3, p. 557-558, 2003.
CUNHA, L. Pepsico tenta aumentar o consumo de água de coco. Jornal Valor Econômico, São Paulo, p.8, 11 jan. Caderno: Empresas. 2011.
FAO. Food Agriculture Organization. World production of the natural foods. Disponível em: www.faostat.org/family-farming-2014/pt/. Acesso em: 10 março. 2014.
FLORENTINO, W. M.; BRANDÃO, A.; MILEO, P. C. et al. Biocompósitos de Poliuretano reforçados com Fibras de Coco Verde. Cadernos Unifoa. 17:11-16. 2011.
INPI. Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Patente PI 5184-5(22). Revista da propriedade industrial. Número. 1639. 2002.
HOLANDA, J. S.; FERREIRA NETO, M.; SILVA, R. A. et al. Tecnologia para a produção intensiva de coco Anão verde. Boletim de Pesquisa 34. EMPARN, 2007. 40 p.
JUMIL. Empresa brasileira de implementos agrícolas: grandes, médios e pequenos portes. Disponível em: http://www.jumil.com.br/. Acesso em: 10 março 2014.
MARTINS, C. R.; JESUS Jr. L. A. Evolução da produção de coco no Brasil e o comércio internacional. Documentos 164. Embrapa Tabuleiros Costeiros, Aracaju. 2011
MARTINS, A. P. WATANABE, T. SILVA, P. L. R. et al. Aproveitamento de fibra de coco verde para aplicabilidade têxtil. Revista Redige. 4(2):1-16, 2013.
MATHAI. P. M. Bast and other plant fibers. The Textile Institute. Cambridge: Woodhead Publishing Limited, 2005. p. 275-313
MATIAS, G. C. S.; COMETTI, N. N.; GÓMEZ, G. P.; ROCHA, J. D. S. Avaliação de substratos comerciais para a produção de mudas de alface. FertBio. Santa Maria, 2007.
MATTOS, A. L. A.; ROSA, M. F.; CRISÓSTOMO, L. A. et al. Beneficiamento da casca de coco verde. Disponível em: http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/arquivos/artigo_3830.pdf/. Acesso em: 10 março 2014.
MIRANDA, F. R.; OLIVEIRA, F. N. S.; ROSA, M. F. Efeito da cobertura morta com a fibra da casca de coco sobre a temperatura do solo. Revista Ciência Agronômica, v. 35, n. 2, p. 335-339. 2004.
RAMOS A. R. P; DIAS R. C. S; ARAGÃO C. A. et al., Mudas de melancia produzidas com substrato à base de pó de coco e soluções nutritivas. Horticultura Brasileira. 30: 339-344. 2012.
REBELLO, F. K.; REALE FILHO, H. B.; FIGUEIREDO, R. N. C. Diagnóstico e perspectiva econômica da cadeia produtiva do coco-da-baía no estado do Pará. Belém: Relatório BASA, 2000. 87p.
REDDY, N.; YANG, Y. Biofibers from agricultural byproducts for industrial applications. Trends in Biotechnology. 23(1):22-27. 2005.
ROSA, M. F.; BEZERRA, F. C.; CORREIA, D. et al. Utilização da casca de coco como substrato agrícola. EMBRAPA, Série Documentos 52. Fortaleza, 2002.
ROSA, M. F.; SANTOS, S. J. S.; MONTENEGRO, A. T. et al. Caracterização do pó da casca de coco verde usado como substrato agrícola. EMBRAPA, Comunicado Técnico 54. Fortaleza, 2001.
SAMAJA J. A reprodução social e a saúde. Casa da Qualidade Editora. Salvador, 2000. 103p.
SANTIAGO, P. D. M.; ROCHA Jr. C. R.; COELHO, L. R. O et al. Caracterizaçao dos resíduos sólidos na praia do Calhau em São Luís, Ma. Anais do Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, Palmas, 2012.
SANTIAGO, B. H.; SEVAN, C. V. P. Tratamento superficial da fibra do coco: estudo de caso baseado numa alternativa econômica para fabricação de materiais compósitos. Rev. Analitycal. 26(1):42-45.2007.
SATIRO, J. R.; BARROS, P. H. S.; BRANDAO, M. C. et al. Estudo potencial da casca de coco verde para obtenção de etanol lignocelulósico. Anais do Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, Palmas, 2012.
SANTOS, A. M. Estudo de compósitos híbridos polipropileno,fibras de vidro e coco para aplicações em engenharia. Dissertação (Mestrado) UFPR. Curitiba, 2006. 90p.
SENHORAS, E. M. Oportunidades da Cadeia Agroindustrial do Coco Verde: do coco verde nada se perde, tudo se desfruta. Revista Urutágua, Maringá, n.5, p.08-11, 2004.
SILVA, A. C.; FRANÇA, N. R. Mesocarpo de coco verde utilizado na produção da alface. Reget. 17, 3240-3245. 2013.
SILVEIRA, E. B.; RODRIGUES, V. J. L. B.; GOMES, A. M. A. et al., Pó de coco como substrato para produção de mudas de tomateiro. Horticultura Brasileira. v. 20, n. 2, p. 211-216, 2002.
SOUZA, N.A.; JASMIM, J. Crescimento de singônio com diferentes tutores e substratos à base de mesocarpo de coco. Horticultura Brasileira. v.22, n.1, p.39-44, 2004.
VAN DAM, J.E.G.; VAN DEN OEVER, M.J.A.; KEIJSERS, E.R.P. Production process for high density high performance binderless boards from whole coconut husk. Industrial crops and products.v.20, p.97-101, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ethical guidelines for journal publication
The REMOA is committed to ensuring ethics in publication and quality of articles.
Conformance to standards of ethical behavior is therefore expected of all parties involved: Authors, Editors, Reviewers, and the Publisher.
In particular,
Authors: Authors should present an objective discussion of the significance of research work as well as sufficient detail and references to permit others to replicate the experiments. Fraudulent or knowingly inaccurate statements constitute unethical behavior and are unacceptable. Review articles should also be objective, comprehensive, and accurate accounts of the state of the art. The authors should ensure that their work is entirely original works, and if the work and/or words of others have been used, this has been appropriately acknowledged. Plagiarism in all its forms constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Submitting the same manuscript to more than one journal concurrently constitutes unethical publishing behavior and is unacceptable. Authors should not submit articles describing essentially the same research to more than one journal. The corresponding author should ensure that there is a full consensus of all co-authors in approving the final version of the paper and its submission for publication.
Editors: Editors should evaluate manuscripts exclusively on the basis of their academic merit. An editor must not use unpublished information in the editor's own research without the express written consent of the author. Editors should take reasonable responsive measures when ethical complaints have been presented concerning a submitted manuscript or published paper.
Reviewers: Any manuscripts received for review must be treated as confidential documents. Privileged information or ideas obtained through peer review must be kept confidential and not used for personal advantage. Reviews should be conducted objectively, and observations should be formulated clearly with supporting arguments, so that authors can use them for improving the paper. Any selected referee who feels unqualified to review the research reported in a manuscript or knows that its prompt review will be impossible should notify the editor and excuse himself from the review process. Reviewers should not consider manuscripts in which they have conflicts of interest resulting from competitive, collaborative, or other relationships or connections with any of the authors, companies, or institutions connected to the papers.