PRESENÇA MISSIONEIRA NO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • Ceres Karam Brum

Palavras-chave:

Identidades, Etnografia, Rio Grande do Sul.

Resumo

Neste texto, para abordar a questão da presença missioneira, pretendo apresentar duas etnografias efetuadas a partir de trabalhos de campo realizados no Rio Grande do Sul. As mesmas remetem a processos de identificação significados, pelos grupos pesquisados, como identidades gaúchas e à vivência do mito do gaúcho. Nas duas situações, que nomeio como: São Nicolau a primeira querência do Rio Grande e o Esta Terra tem Dono, de Sepé Tiaraju, observei que a teoria das tradições inventadas de Eric Hobsbawn e Terence Ranger (1984) é insuficiente para tentar entendê-las como diacríticos acionados para produção de identidade. Neste sentido, desejo propor uma breve reflexão sobre a necessidade de revisão da questão relativa à análise da história das apropriações na construção social das identidades (Bourdieu: 1989), apontando para uma discussão sobre as noções de pertencimento e reconhecimento, conforme a perspectiva de Paul Ricoeur (2006).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ceres Karam Brum

 Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora Adjunta do Depto. de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFSM.

Downloads

Como Citar

Brum, C. K. (2009). PRESENÇA MISSIONEIRA NO RIO GRANDE DO SUL. Revista Sociais E Humanas, 22, 9–19. Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/854