Representações da loucura no cinema brasileiro (1995-2015)

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DOI:

https://doi.org/10.5902/2317175840438

Resumo

Busca-se neste ensaio fazer uma análise e reflexão sociológica sobre o tema da loucura no cinema brasileiro. Adota-se como referência o período que inicia em 1995 e vai até 2015, entendendo que em tal período há no Brasil mudanças na produção cinematográfica e ao mesmo tempo na maneira pela qual a sociedade tem lidado com o conceito de loucura. A análise se concentra na tentativa de traçar um paralelo entre o contexto histórico da Reforma Psiquiátrica e as formas de representação da loucura em alguns filmes brasileiros produzidos no período. Partindo das contribuições teóricas de Michel Foucault e da tradição da antipsiquiatria aponta-se para a hipótese de que o cinema, enquanto expressão da indústria cultural, reproduz em suas narrativas os olhares predominantes na sociedade capitalista acerca do fenômeno da loucura. 

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Biografia do Autor

Sílvio Camargo

É Bacharel em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994), Mestre (2001) e Doutor (2009) em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas. Realizou estágio pós-doutoral no Centre for Media Studies/SOAS/University of London (2016-2017). Possui experiência docente e de pesquisa nas áreas de Filosofia e Sociologia. É autor dos livros Modernidade e Dominação: Theodor Adorno e a teoria social contemporânea (2006) e Trabalho Imaterial e Produção Cultural: a dialética do capitalismo tardio (2011). Atua no âmbito da Psicanálise e da Teoria Social abordando os seguintes temas: dominação, subjetividade, capitalismo e transformações da sociedade contemporânea.

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Publicado

09-12-2020

Como Citar

Camargo, S. (2020). Representações da loucura no cinema brasileiro (1995-2015). Revista Sociais E Humanas, 33(3). https://doi.org/10.5902/2317175840438

Edição

Seção

Artigos Livres