Coletivos Universitários de Diversidade Sexual e a crítica à institucionalização da militância LGBT
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672517041Palavras-chave:
Diversidade sexual, movimentos sociais, grupos universitários, institucionalização.Resumo
Este texto é resultado de um estudo que buscou um aprofundamento e uma compreensão dos fenômenos sociais que caracterizam a dinâmica de atuação política dos Coletivos Universitários de Diversidade Sexual. A abordagem metodológica utilizada envolveu basicamente a produção de dados por meio de entrevistas semi-estruturadas e grupos focais. Esses coletivos têm sido uma forma de militância crítica a atuação do ativismo LGBT clássico. Esses coletivos buscam construir sua militância tentando romper com a necessidade de um sujeito político unitário e sempre procuram enfatizar a multiplicidade e a heterogeneidade dos sujeitos que compõe a militancia. Podemos perceber no Brasil o aumento da participação da sociedade civil em políticas sociais através das instituições participativa. Nesse contexto percebemos um crescimento do movimento LGBT e o aumento de sua legitimidade na formulação de públicas para essa população. Porém, essas políticas, ao terem que se adequar a um modelo de “gay” e “lésbica” exigido pelo Estado, provocam a descaracterização identitária e a exclusão daqueles que não se enquadram no modelo hegemonico de sujeito LGBT exigido pela política pública.
http://dx.doi.org/10.5902/2236672517041
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