Coletivos Universitários de Diversidade Sexual e a crítica à institucionalização da militância LGBT

Autores

  • Julião Gonçalves Amaral Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Belo Horizonte, MG.

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672517041

Palavras-chave:

Diversidade sexual, movimentos sociais, grupos universitários, institucionalização.

Resumo

Este texto é resultado de um estudo que buscou um aprofundamento e uma compreensão dos fenômenos sociais que caracterizam a dinâmica de atuação política dos Coletivos Universitários de Diversidade Sexual. A abordagem metodológica utilizada envolveu basicamente a produção de dados por meio de entrevistas semi-estruturadas e grupos focais. Esses coletivos têm sido uma forma de militância crítica a atuação do ativismo LGBT clássico. Esses coletivos buscam construir sua militância tentando romper com a necessidade de um sujeito político unitário e sempre procuram enfatizar a multiplicidade e a heterogeneidade dos sujeitos que compõe a militancia. Podemos perceber no Brasil o aumento da participação da sociedade civil em políticas sociais através das instituições participativa. Nesse contexto percebemos um crescimento do movimento LGBT e o aumento de sua legitimidade na formulação de públicas para essa população. Porém, essas políticas, ao terem que se adequar a um modelo de “gay” e “lésbica” exigido pelo Estado, provocam a descaracterização identitária e a exclusão daqueles que não se enquadram no modelo hegemonico de sujeito LGBT exigido pela política pública.

 

http://dx.doi.org/10.5902/2236672517041

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Biografia do Autor

Julião Gonçalves Amaral, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Belo Horizonte, MG.

Mestrando pelo Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil,

E-mail:  iarkhan.ufmg@gmail.com

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Publicado

2014-12-31

Como Citar

Amaral, J. G. (2014). Coletivos Universitários de Diversidade Sexual e a crítica à institucionalização da militância LGBT. Século XXI – Revista De Ciências Sociais, 4(2), 133–179. https://doi.org/10.5902/2236672517041