Planejamento reprodutivo e a vulnerabilidade após o parto: uma coorte do sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5902/2179769240659Resumo
Objetivo: analisar o planejamento reprodutivo no primeiro ano após o parto em mulheres que mantêm seguimento/acompanhamento em saúde na atenção primária e secundária. Método: trata-se de uma coorte prospectiva, conduzida com 300 mulheres, em município de grande porte do estado do Paraná, Brasil, entre julho de 2013 a março de 2015. Utilizou-se análise dos dados por meio do Teste Qui-quadrado. Resultados: foi verificada associação entre o uso de contraceptivo, situação conjugal e renda. A paridade e cesárea anterior também se associaram ao uso de contraceptivos. Verificou-se relevância estatística entre a gravidez planejada e estar grávida novamente. Houve associação entre inscrição no programa de planejamento reprodutivo e uso de contraceptivo, uso de método hormonal e acesso ao serviço de saúde. Ocorreu significância estatística entre a realização da revisão puerperal precoce ambulatorial e inscrição no planejamento reprodutivo. Conclusão: constatou-se restrição na aplicação das políticas de saúde sexual e reprodutiva após o parto.
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