ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E CULTURA PATRIMONIALISTA
DOI:
https://doi.org/10.5902/2526629225590Abstract
Segundo a tese apresentada neste artigo, as implicações sobre a administração pública de uma deformação política, que, devido a Max Weber, ficou conhecida como patrimonialismo, estão na origem dos maiores problemas sócio-econômicos brasileiros. O argumento fundamenta-se em conceitos oriundos da sociologia weberiana, nas filosofias políticas de Aristóteles e Maquiavel, bem como em considerações sobre a relação entre administração pública e desenvolvimento econômico, apoiadas nas obras de Adam Smith e Max Weber. A partir de uma discussão sobre o histórico do problema no Brasil e seus inconvenientes sociológicos para a administração pública, aplica-se um modelo analítico simples, desenvolvido para permitir uma identificação rápida e objetiva das resultantes implicações para a eficiência da alocação de recursos no setor público. As conclusões mais importantes podem ser extraídas da proposta de enfrentamento do problema, apresentada ao final.
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