ESTADO DA ARTE DAS PRODUÇÕES REFERENTE AO FINANCIAMENTO E FOMENTO DA PESQUISA CIENTÍFICA NO BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DO CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.5902/2526629230604

Mots-clés :

Financiamento, Pesquisa científica, Ciclo de Políticas Públicas

Résumé

A construção do Estado da Arte ou Estado do Conhecimento possibilita conhecer o que foi produzido sobre o tema, as discussões, as reflexões e o contexto em que foi estudado. Neste contexto, esta pesquisa, de cunho qualitativo, investigou como o tema financiamento e fomento da pesquisa científica, no âmbito da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), vem sendo abordado em teses e dissertações. A coleta de dados foi realizada por meio de consulta junto ao banco de teses e dissertações da Biblioteca Brasileira Digital de Teses e Dissertações (BDTD) referente ao período de 2012-2017. Após, os trabalhos foram alocados em categorias com base no Ciclo de Políticas Públicas. A maioria dos trabalhos (60%) tratou da avaliação de políticas públicas, 83% desses trabalhos abordaram a avaliação de impacto por meio do uso de indicadores de inovação e 17% a avaliação de processo. Os temas relacionados à etapa de implementação significaram 20%, já as etapas de definição da agenda (10%) e tomada de decisão (10%) totalizaram 20% do total de trabalhos. Ficou clara a diversidade de fontes de financiamento no Brasil e, muitas vezes, a ausência de articulação entre os atores CT&I.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Nara Antonio Francisco, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Gestão de Organizações Públicas- PPGOP UFSM, na linha de pesquisa Ferramentas de Avaliação e Controle da Gestão Pública. Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Maria (2002), com especialização em Gestão Pública (2014).Exerceu a função de Contadora por mais de dez anos em empresas privadas, desenvolvendo as atividades de elaboração e análise de demonstrações contábeis, encaminhamento de processos administrativos, assessoria tributária e a implantação de controles internos. Em maio de 2013, assumiu o cargo de Contadora na UFSM e em dezembro de 2013 foi lotada como chefe do Gabinete de Projetos do Centro de Educação-GAP/CE. Membro da Câmara de Extensão-UFSM desde janeiro de 2016 e membro da Comissão de Ensino, Pesquisa e Extensão do GAP/CE desde outubro de 2014.

Luis Carlos Zucatto, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS

Possui graduação em Administração pela Faculdade Três de Maio - SETREM (2006), Mestrado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009) e Doutorado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2015). Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Maria, Campus Palmeira das Missões e Professor do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Organizações Públicas da Universidade Federal de Santa Maria. Coordenador do Curso de Bacharelado em Administração Pública da Universidade Aberta do Brasil/UFSM. Atua nas área de Políticas Públicas para a Ciência, Inovação e Tecnologia; Logística; Cooperativismo; Estratégias Intercooperativas; e, Sustentabilidade.

Références

Ala-Harja, M.; Helgason, S. (2000, Out-Dez). Em direção às melhores práticas de avaliação. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 51, n. 4, p. 5-59, out./dez. 2000.

ALBUQUERQUE, E. M. (2004, Jan-Jun). Ideias fundadoras. Revista Brasileira de Inovação, 3(1), 9-34. Disponível em: < http://www.ige.unicamp.br/ojs/index.php/ rbi/issue/view/27 >. Acesso em: 25 jul.2017.

ANDRADE, L. C. R. (2012). O desafio do acesso às fontes de financiamento para ciência tecnologia e inovação: um estudo de caso na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. 2012. 121 f. Dissertação (Mestrado em Planejamento e Governança Pública)–Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba. Disponível em: < http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/426 >. Acesso em: 17 jul. 2017.

BARDIN, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

BRASIL. (2012, Set.). País ainda constrói bases para a inovação. Revista em Discussão. Brasília, 3(12), 18-33 Disponível em: < http://www2.senado.leg.br/bdsf/item/id/242990 >. Acesso em 18 jul.2017

BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. (2012). Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012 – 2015. Brasília: Secretaria Executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. (2016). Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2016 – 2019. Brasília: Secretaria Executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

BRASIL. Financiadora de Estudos e Projetos. (2016) O que são Fundos Setoriais. Disponível em: < http://www.finep.gov.br/a-finep-externo/fontes-de-recurso/fundos-setoriais/o-que-sao-fundos-setoriais >. Acesso em: 21/07/2017

GOMES, V.C. Políticas de ciência, tecnologia e inovação no Brasil: uma análise dos fundos setoriais à luz do CT-AGRO. 2012, 144f.; Dissertação (Mestrado em Administração)-Universidade de Brasília, Brasília, 2012. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/handle/10482/10870>. Acesso em: 20 jul.2017.

KATO, F. B.G. A nova política de financiamento de pesquisas: reforma no estado e no novo papel do CNPq. 2013. 179p. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de São Carlos. São Paulo, 2013. Disponível em: < https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/2303 >. Acesso em: 17 jul.2017.

LASSWELL, H.D. The policy orientation, p. 3-15 in D. Lerner and H.D. Lasswell (eds.), The Policy Sciences. Stanford, CA: Stanford University Press. 1951.

LINDBLOM, C. E. The Science of ‘Muddling Through’. Public Administration Review, Spring, v. 19, n.2, p.79–88, 1959.

LUCAFÓ, B. H.S.Financiamento à inovação no Brasil: participação das empresas nos recursos não reembolsáveis do FNDCT. 2013. 145p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências, Campinas, SP. Disponível em: < http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000917303 >. Acesso em: 17 jul. 2017.

MARCONI, M.A; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.

MAZON, T. I. Fomento público à inovação tecnológica. 2015. 230 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: < https://tede2.pucsp.br/handle/handle/6750 >. Acesso em: 20 jul. 2017.

MEMÓRIA, C. V. Incentivos para a inovação tecnológica: um estudo da renúncia fiscal no Brasil. 2014. 105 f., il. Dissertação (Mestrado Profissional em Administração)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014. Disponível em:< http://repositorio.unb.br/handle/10482/17657 >. Acesso em: 20 jul.2017.

MOROSINI, M. C. Estado de conhecimento e questões do campo científico. Revista da Educação. Santa Maria, v. 40, n. 1, p. 101-116, jan./abr. 2015.

QUIVY, R.; CAMPENHOUDT, L.V. (2005). Manual de Investigação em Ciências Sociais. 4 ed. Lisboa: Gradiva, 2005.

RAEDER, S. Ciclo de políticas: uma abordagem integradorados modelos para análise de políticas públicas. Perspectivas em Políticas Públicas. Belo Horizonte, v.VII, n. 13, p. 121-146, jan./jun. 2014.

REINA, D. R.M. Financiamento de inovação tecnológica: proposta de um modelo para avaliação de desempenho de projetos. Disponível em: < https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96145 >. Acesso em: 17 jul. 2017.

SABATIER, P. A. Top-down and bottom-up approaches to implementation research: a critical analysis and suggested synthesis. Journal of Public Policy, v.6, n.1, p. 21-48,1986.

SÁBATO, J.A.; BOTANA, N. La ciencia y latecnologíaeneldesarrollo futuro de America Latina. In: Sábato, J.A. (comp.). El pimsamientolatinoamericanoenla problemática ciencia-tecnología-desarrollo. Buenos Aires, Editorial Paidos, 1975.

SECCHI, L. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

SCHOLZ, L.F.B. Estudo das fontes de financiamentos públicas dos processos ou projetos de inovação no Brasil. 2013. 352 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Cont. Atuariais) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: < https://tede2.pucsp.br/handle/handle/1567 >. Acesso em: 20 jul. 2017

SILVA, P.H.T.Financiamento à inovação e interação entre atividades científicas e tecnológicas : uma análise a partir do PAPPE. 2016. 196 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016. Disponível em: < em: 17 jul.2017.

SOUSA, A. P. Crescimento econômico no Brasil: o impacto das restrições ao financiamento de pesquisa. 2013. x, 70 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Econômicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013. Disponível em: < http://repositorio.unb.br/handle/10482/14939 >. Acesso em: 17 jul.2017.

TREVISAN, A.P.; BELLEN, H.M. Avaliação de políticas públicas: uma revisão teórica de um campo em construção. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro, n.42, p.529-550, maio/jun. 2008.

TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2008.

VIOTTI, E. B. Fundamentos e evolução dos indicadores de CT&I. In: VIOTTI, E. B.; MACEDO, M. M. (Org.). Indicadores de ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2003.

WILSON, Woodrow. The study of administration. Political Science Quarterly, v. 2, June 1887 [reproduzido no v. 56, Dec. 1941].

Téléchargements

Publié-e

2019-01-17

Comment citer

Francisco, N. A., & Zucatto, L. C. (2019). ESTADO DA ARTE DAS PRODUÇÕES REFERENTE AO FINANCIAMENTO E FOMENTO DA PESQUISA CIENTÍFICA NO BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DO CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS. Práticas De Administração Pública, 2(1), 41–62. https://doi.org/10.5902/2526629230604

Numéro

Rubrique

Artigos