CLIMA ORGANIZACIONAL EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2526629249208

Palabras clave:

Serviços de Alimentação, Recursos Humanos

Resumen

Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) atendem instituições como as das áreas de saúde e de educação. Nesses locais, a gestão dos recursos humanos é essencial na manutenção de um bom Clima Organizacional (CO), ou seja, a “qualidade” do ambiente organizacional, que, conforme seus integrantes, afeta seus comportamentos. A pesquisa quantitativa e participativa em uma UAN de um campus universitário, com participação de 34 funcionários, objetivou analisar o seu grau de satisfação com a aplicação de questionário de CO, adaptado e validado. Fatores internos (condições do local, execução da função, relações interpessoais, valorização e remuneração) e externos (necessidades básicas, condições de saúde e financeira, família e amigos, lazer) foram mensurados, mostrando que fatores externos não apresentaram aspectos negativos, mas os internos, como as condições físicas do local de trabalho, unanimemente o ruído, foram os que mais, negativamente, afetaram os índices de satisfação. Com essas constatações e diagnóstico, deve-se implementar políticas internas na instituição com a participação de uma equipe de trabalhadores para o planejamento e para a execução de melhorias.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Carolina Maria Carneiro Scrideli, Universidade de São Paulo

Mestranda em Gestão de Organizações de Saúde - FMRP-USP; Pós graduada em Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição, Consultoria e Alimentação Escolar. Possui graduação em Nutrição pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais (2009). Tem experiência nas áreas de refeições coletivas, alimentação hospitalar, orientação nutricional infantil. Docente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza no curso Técnico em Nutrição e Dietética. Formada em Administração em Recursos Humanos pelo Centro Universitário Barão de Mauá. Possui experiência em ministrar palestras na área de alimentação e nutrição. Técnica em Nutrição e Dietética da Universidade de São Paulo.

Julieta Mieko Ueta, Universidade de São Paulo

Possui graduação em Farmácia Bioquimica pela Universidade de São Paulo (1971) e doutorado em Bioquímica pela Universidade de São Paulo (1977). Realizou estágio de Pós Doutorado No National Institutes of Health (NIH) até 1980. Atualmente é Professora Associada da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Assistência Farmacêutica e Farmácia Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão da assistência farmacêutica, processo de utilização de medicamentos, atenção farmacêutica e segurança dos pacientes. Atua em Programa de Residência Multirofissional em Atenção Integral à Saúde da FMRP-USP desde seu início em 2010. Na Graduação, da FCFRP/USP, ministrou as Disciplinas de Tecnologia das Fermentações, Atenção Farmacêutica em Serviços Públicos e Práticas Farmacêuticas no SUS, Farmacoepidemiologia. Na Graduação da FMRP-USP ministra cursos sobre Boas Práticas de Prescrição e Utilização Racional de Medicamentos. Pertence ao quadro de docentes do Curso de Pós Graduação do Mestrado Profissionalizante em Gestão da Organização de Serviços de Saúde da FMRP-USP, orientando pós graduandos de diferentes profissões e ministrando a Disciplina voltada a Gestão da Assistência Farmacêutica e de Insumos. 

Citas

Alencar, M. C. B., Cavalcanti, T. A., & Montrezor, J. B. (2013). Condições de trabalho em uma cozinha industrial e distúrbios osteomusculares de trabalhadores. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, 21(1), 155-162.

Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas. (2003). Manual ABERC de práticas de elaboração e serviço de refeições para coletividades. ABERC.

Berry, L. L.; Parasuraman, A. (1995). Serviços de Marketing: competindo através da qualidade (3rd ed.). Tradução de Beatriz Sidou. São Paulo: Maltese.

Bispo, C. A. F. (2006). Um novo modelo de pesquisa de clima organizacional. Production, 16(2), 258-273.

Bowditch, J. L.; Buono, A. F. (2002). Elementos de Comportamento Organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson

Brasil. (2014). Resolução RDC nº 52, de 29 de setembro de 2014. Altera a resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, que dispõe sobre o regulamento técnico de boas práticas para os serviços de alimentação. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil.

Carrapato, P., Correia, P., & Garcia, B. (2017). Determinante da saúde no Brasil: a procura da equidade na saúde. Saúde e Sociedade, 26, 676-689. Recuperado de https://www.scielosp.org/article/sausoc/2017.v26n3/676-689/pt/.

Casarotto, R. A., & Mendes, L. F. (2003). Queixas, doenças ocupacionais e acidentes de trabalho em trabalhadores de cozinhas industriais. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 28 (107-108), 119-126. Recuperado de http://www.scielo. br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-.

Ceribeli, H. B., Inácio, R. D. O., & Silva, M. C. D. (2016). Uma análise do absenteísmo

no setor público brasileiro. Recuperado de https://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12847

Carvalho, F. M. de. (2009). Contribuições da ergonomia para projetos em unidades

de Alimentação. XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Cientifica e IX Encontro de Pós-Graduação-Universidade do Vale do Paraíba. Recuperado de http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/anais/arquivos/RE_0004_0921_01.pdf

Nutricionistas, C. F. de. (2018). Resolução CFN nº 600, de 25 de fevereiro de 2018. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para a efetividade dos serviços prestados à sociedade e dá outras providências. Diário Oficial da União, 23, 1-55.

Ferraz, R., & Lopes, E. (2015). Satisfação no trabalho: Comparação de duas escalas de medida por meio de equações estruturais. Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa, 14(1), 37-47. Recuperado de http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-44642015000100005

Ferreira, P. I. (2013). Clima organizacional e qualidade de vida no trabalho. Rio de Janeiro: LTC.

Honório, L. C. (1998). Cisão e Privatização: impactos sobre a qualidade de vida no trabalho de uma empresa de telefonia celular. (Master’s thesis, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte).

Leal, D. (2010). Crescimento da alimentação fora do domicílio. Segurança Alimentar e Nutricional, 17(1), 123-132. Recuperado de https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8634806/2725

Likert, R. (1932). A technique for the measurement of attitudes. Archives of psychology. Recuperado de: http://www.voteview.com/pdf/Likert_1932.pdf.

Limongi-França, A. C. (2004). Qualidade de Vida no Trabalho: conceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial. São Paulo: Atlas.

Loverlock, C., & Wright, L. (2006). Serviços: marketing e gestão. São Paulo: Saraiva.

Luz, R. S. (1995). Clima Organizacional. Rio de Janeiro: Quality.

Macdonald, W., & Oakman, J. (2015). Requirements for more effective prevention of work-related musculoskeletal disorders. BMC musculoskeletal disorders, 16(1), 1-9.

Maranhão, M. L., & de Sá, M. A. D. (2019). Cultura organizacional e práticas de qualidade de vida no trabalho: um estudo de múltiplos casos em palcos organizacionais de restaurantes do Recife-PE. Revista de Carreiras e Pessoas (ReCaPe), 9(2). ISSN-e: 2237-1427,

Maslow, A., & Frager, R. (1954). Motivation and Personality (book). Recuperado de http://self.gutenberg.org/article/whebn0045431602/motivation%20and%20personality%20.

Matos, C. H. D., & Proença, R. P. D. C. (2003). Condições de trabalho e estado nutricional de operadores do setor de alimentação coletiva: um estudo de caso. Revista de Nutrição, 16(4), 493-502.

Maximiano, A. C. A (2000). Introdução a Administração. São Paulo: Atlas.

Nascimento, E. M.; El Sayed, K. M. Administração de conflitos. In: Mendes, J. (2002). Gestão do capital humano. Coleção gestão empresarial. V. 5. p. 47-56.

OMS - Organização Mundial de Saúde (1986). Carta de Ottawa para a promoção da saúde: primeira conferência internacional sobre promoção da saúde. Genebra.

PAIVA, K. C. M. (1999). Qualidade de Vida no Trabalho e Stress de Profissionais docentes: uma comparação entre o público e o privado. (Master’s thesis, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte).

Peruzzo, H. E., Silva, E. S., Batista, V. C., Haddad, M. D. C. F. L., Peres, A. M., & Marcon, S. S. (2019). Clima organizacional e trabalho em equipe na estratégia saúde da família. Revista Brasileira de Enfermagem, 72(3), 721-727.

Portaria, C. V. S. (2013). 5, de 09 de abril de 2013. DOE de, 19(04). Recuperado de http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/PORTARIA%20CVS-5_090413.pdf.

Simon, M. I. S. D. S., Garcia, C. A., Lino, N. D., Forte, G. C., Fontoura, I. D. D., & Oliveira, A. B. A. D. (2014). Avaliação nutricional dos profissionais do serviço de nutrição e dietética de um hospital terciário de Porto Alegre. Cadernos saúde coletiva, 22(1), 69-74.

Souza, E. L. P. D. (1982). Clima e motivação em uma empresa estatal. Revista de Administração de Empresas, 22(1), 14-18.

TRABALHISTA, G. (2017). Norma regulamentadora 15. Atividades e operações insalubres. Recuperado de http://www. guia trabalhista. com. br/legislacao/nr/nr15. Htm.

Wada, C. C. B. B. (1990). Saúde: determinante básico do desempenho. Revista alimentação e nutrição, (56), 36-38.

Publicado

2021-03-05

Cómo citar

Carneiro Scrideli, C. M., & Ueta, J. M. (2021). CLIMA ORGANIZACIONAL EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO. Práticas De Administração Pública, 4(3), 107–126. https://doi.org/10.5902/2526629249208

Número

Sección

Artigos