AVALIAÇÃO NÃO-PARAMÉTRICA DE DESEMPENHO DO SETOR BANCÁRIO BRASILEIRO

Autores/as

  • Wanderlei José Ghilardi UFSM
  • Paulo Sérgio Ceretta UFSM

DOI:

https://doi.org/10.5902/198109466143

Resumen

O presente estudo apresenta uma contribuição à avaliação do desempenho econômico e financeiro dos 50 (cinqüenta) maiores bancos que atuam no Brasil, por meio da Análise Envoltória de Dados (DEA), aplicada às Demonstrações Contábeis e a outros dados relevantes, explorando as suas vantagens. Essa ferramenta determina a eficiência relativa de cada unidade em análise, comparando-a com as demais. O modelo DEA usado leva em conta os retornos de escala, através da comparação de cada empresa com as que operam em escala semelhante. Sabe-se que os principais fatores de analise são aqueles que trazem vantagem competitiva para as empresas, ou seja, são os fatores que precisam estar representados nas medidas de desempenho, pois os competidores que melhor se comportarem em relação a estes fatores terão maiores chances de sucesso. Só é possível determinar se uma empresa é eficiente ou não, pela comparação de seu desempenho com o de seus concorrentes. Segundo Schmidt (2003), toda empresa possui um sistema de medição de desempenho, por mais rústico que seja. Os sistemas geralmente compreendem um conjunto de indicadores e relatórios que a empresa utiliza para saber como está evoluindo. Modelos ou sistemas de medição, atualmente, são classificados como sistemas integrados de medição de desempenho. Na maioria das vezes, tais sistemas são criados como parte de sistemas de gerenciamento estratégico para empresas específicas, ou propostos por estudiosos do assunto. Efetivamente, não existe nenhuma receita para escolher os melhores indicadores. Dependendo do objetivo que se quer alcançar, o indicador pode ser financeiro ou não-financeiro. Os índices da análise de balanços são muitos, porém as empresas ou instituições utilizam apenas aqueles que, julgam seus administradores, trazem informações úteis e suficientes para as tomadas de decisões. A partir da definição de quais índices serão calculados, a estatística e a história dos mesmos se dá pela técnica da análise comparativa. Porém, segundo Reis (2003), alguns autores estão começando a contestar a validade das interpretações tradicionais de alguns índices da análise de balanços. Para que o analista julgue se a situação examinada pode ou não ser considerada normal, é importante que ele conheça o comportamento de outras empresas do mesmo ramo. Essa exigência aumenta a responsabilidade de quem define os indicadores para avaliação do desempenho empresarial, mas, ao mesmo tempo, abre horizontes para o uso da criatividade, já que, não existindo empresas iguais, também não existem indicadores que possam ser utilizados com sucesso em mais de uma organização ou segmento empresarial. A maioria dos autores, estudiosos das demonstrações contábeis, reconhece que a técnica da analise financeira e de balanços tradicional não evoluiu na mesma proporção da exigência do mercado, mostrando-se ineficiente às necessidades atuais, exigindo que se busquem outros dados complementares para melhor orientar os usuários dessas informações no momento da tomada de decisão.

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Cómo citar

Ghilardi, W. J., & Ceretta, P. S. (2012). AVALIAÇÃO NÃO-PARAMÉTRICA DE DESEMPENHO DO SETOR BANCÁRIO BRASILEIRO. Revista Eletrônica De Contabilidade, 3(1), 177. https://doi.org/10.5902/198109466143

Número

Sección

Artigos