Visões sobre o Movimento Black Rio: apontamentos teóricos sobre estilo, consumo cultural e identidade negra
DOI:
https://doi.org/10.5902/2175497717870Palavras-chave:
Movimento Black Rio, consumo cultural, identidade negra, estilo.Resumo
O Movimento Black Rio se tornou um fenômeno de massa no Rio de Janeiro, particularmente entre uma juventude afro-brasileira dos subúrbios e bairros operários da Zona Norte. Nos anos 70, milhares de jovens compareciam, todos os finais de semana, aos bailes black para dançar ao som de discos de soul americanos tocados por celebrados DJs. O fenômeno ganhou destaque por seu caráter de resistência cultural e afirmação de uma identidade negra, que se oporia à retórica do mito da democracia racial. Neste artigo, pretendemos aprofundar a discussão em torno de possibilidades de movimentações políticas em torno do consumo cultural, interessando-nos por perceber como o movimento, através do estabelecimento de redes de consumo, lazer e entretenimento, configurou-se como um novo projeto identitário, dotado de um potencial político alternativo pautado pelo estilo.
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