A SAÚDE ORGANIZACIONAL: ESTUDO DE CAMPO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

Autores

  • Taiani Correa da Costa Universidade Federal de Santa Maria
  • Luciana Flores Battistella Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5902/2317175840431

Palavras-chave:

Saúde organizacional, Comportamento organizacional, Serviço Público.

Resumo

ste estudo teve como objetivo identificar a percepção dos Técnicos Administrativos em Educação acerca da saúde organizacional em uma instituição pública de ensino superior. Adotou-se a Escala de Percepção de Saúde Organizacional (EPSaO) revalidada por Gomide Jr. e Fernandes (2007) para conduzir uma pesquisa do tipo survey. Posteriormente, foi realizada uma análise fatorial exploratória. A escala EPSaO, antes com 27 fatores e 2 dimensões, passou a contar com 22 variáveis distribuídas nos 6 fatores encontrados, divergindo, assim, do estudo original. O primeiro fator refere-se a “Integração de equipes”; o segundo diz respeito a “Capacidade de flexibilidade da organização; o terceiro fator “Relação entre pessoas”; o quarto “Cooperação entre pessoas”; o quinto fator “Objetivos organizacionais”; o sexto fator “Valor do trabalho”. A versão da EPSaO, resultante desse estudo, sugere a necessidade de maior investigação quanto ao número de fatores para medir a percepção de saúde organizacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Taiani Correa da Costa, Universidade Federal de Santa Maria

Graduada em Direito pela Faculdade de Direito de Santa Maria (2012). Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Administrativo pela Universidade Anhanguera- UNIDERP (2014). Técnica em Segurança do Trabalho - Eixo Tecnológico Ambiente, Saúde e Segurança pela Escola de educação profissional Albert Einstein - SEG (2016). Cursando Serviço Social pela Universidade Estácio de Sá. MBA em Gestão Pública pela UNOPAR. Técnica Administrativa em Educação na Universidade Federal de Santa Maria. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Organizações Públicas.

Luciana Flores Battistella, Universidade Federal de Santa Maria

Professora Associada IV da Universidade Federal de Santa Maria. Docente nos Programas de Pós-Graduação em Administração Pública (PPGAP) e em Gestão de Organizações Públicas (PPGOP). Desenvolve pesquisas sobre políticas públicas de bem estar social; marketing de serviços públicos; comportamento organizacional em organizações públicas. 

Referências

BALTZER, M.; WESTERLUND, H.; BACKHANS, M.; MELINDER, K. (2011) Involvement and structure: a qualitative study of organizational change and sickness absence among women in the public sector in Sweden. BMC public health. London, v. 11, p. 318, May.

BENNIS, W.G. (1962) Towards a truly scientific management: The concept of organizational health. General Systems Yearbook, 7, 269–282.

CARNEIRO, S. A. M. (2006). Saúde do trabalhador público: questão para a gestão de pessoas – a experiência na Prefeitura de São Paulo. Revista do Serviço Público - Brasília 57 (1): 23-49 Jan/Mar.

CASSANDRE, M. P. (2011) A Saúde de Docentes de Pós-graduação em Universidades Públicas: Os Danos Causados pelas Imposições do Processo Avaliativo. Revista Mal-estar e subjetividade – Fortaleza - vol. XI - Nº 2 - p. 779 - 816 - jun.

COX, T.; HOWARTH, S. (1990) Organizational health, culture and helping. Work and Stress, London, v. 4, n. 2, p. 107-110.

CRESWELL, J. W. (2010) Projeto de pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto. – 3. ed. – Porto Alegre : Artmed.

DEJOY, D.M.; WILSON, M.G. (2003) Organizational Health Promotion: Broadening the Horizon of Workplace Health Promotion. American Journal of Health Promotion, 17 (5), p. 337-341.

FARIA, R. M. O.; LEITE, I. C. G.; SILVA, G. A. (2017) O sentido da relação trabalho e saúde para os assistentes em administração de uma universidade pública federal no Estado de Minas Gerais. Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 27 [ 3 ]: 541-559. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312017000300009.

FERNANDES, M. N.; GOMIDE JR., S.; OLIVEIRA, A. F. (2011). Saúde Organizacional: uma Proposta de Modelo de Análise. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 11, 1, jan-jun 2011, p. 54-65.

FILHO, J. M. J. (2015) Engajamento no trabalho, impedimentos organizacionais e adoecer: a contribuição da Ergonomia da Atividade no setor público brasileiro. Rev. bras. Saúde ocup., São Paulo, 40 (131): 98-108.

GEORGOPOULOS, B.; TANNENBAUM, A.S. (1957). A study of organizational effectiveness. American Sociological Review, Washington, 22, 534-540.

GIL, A. C. (2009) Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. – 12. São Paulo : Atlas.

GOMIDE JR., S.; FERNANDES, M.N. (2008) Saúde Organizacional. IN: SIQUEIRA, M.M.M. Medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e de gestão / Mirlene Maria Siqueira (Org.) ; Álvaro Tamayo ... [et al.]. -Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed.

GOMIDE Jr., S.; MICHELETTO, M. R. D. (2013) Saúde organizacional: inserção, valorização e sua pertinência para a área da saúde do trabalhador. R. Laborativa. v. 2, n. 1, p. 66-70, abr./2013. http://ojs.unesp.br/index. php/rlaborativa.

GOMIDE JR., S.; MOURA, O.I.; CUNHA, W.B.; SOUSA, W.M.V. (1999) Explorando o conceito de Saúde Organizacional: construção e validação de um instrumento de medida para o ambiente brasileiro. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA, 29., Campinas. Resumos.... p.43.

HAIR Jr., J.F.; BABIN, B.; MONEY, A.H.; SAMOUEL, P. (2009) Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. 6 ed. Porto Alegre: Bookman.

HART, P.M.; COOPER, C.L. (2001). Occupational stress: Toward a more integrated framework. In N. Anderson, D.S. Ones, H.K. Sinangil, & C. Viswesvaran (Eds), Handbook of Industrial, Work and Organizational Psychology: Vol. 2. Personnel psychology (pp. 93–114). London, UK: SAGE Publications.

JAFFE, D. T. (1995) The healthy company: research paradigms for personal and organizational health.

KATZ, D.; KANH, R.L. (1966) The social psychology of organizations. New York: Wiley.

LOUREIRO, T.; MENDES, G. H. S.; SILVA, E. P. (2018) Estigma, invisibilidade e intensificação do trabalho: estratégias de enfrentamento do sofrimento pelos assistentes em administração Trab. Educ. Saúde, Rio de Janeiro, v. 16 n. 2, p. 703-728, maio/ago. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sol00111

MACINTOSH, R.; MACLEAN, D.; & BURNS, H. (2007) Health in organization: Towards a process-based view. Journal of Management Studies, 44(2), 206–221.

MALHOTRA, N. K. (2006) Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman.

MELLO, F.A.F. (1978) Desenvolvimento das organizações: uma opção integradora. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.

NASCIMENTO, J. O.; GOMIDE JÚNIOR, S. (2008) Percepções de saúde e efetividade organizacionais: construção, validação e discriminação das medidas dos constructos. IX Encontro Interno & XIII Seminário de Iniciação Científica. UFU – 30 anos.

OLETO, A. F., MELO, M. C. O. L. & LOPES, A. L. M. L. (2013) Análise Bibliométrica da Produção Sobre Prazer e Sofrimento no Trabalho nos Encontros da Associação Nacional de Pós-Graduação em Administração (2000-2010). Psicologia: Ciência e profissão, 33 (1), 60-73.

QUICK, J.C.; MACIK-FREY, M.; & COOPER, C.L. (2007) Managerial dimensions of organizational health: The healthy leader at work. Journal of Management Studies, 44(2), 189–205.

REDDIN, W. J. (1970) Effectiveness Managerial. McGraw-Hill: Book Company.

RIBEIRO, C. V. S. (2012) O trabalho do técnico-administrativo em instituições federais de ensino superior: análise do cotidiano e implicações na saúde. R. PaI. Públ. São Luis MA Número Especial, p. 423 432.

SAUTER, S.; LIM, S.; & MURPHY, L. (1996) Organizational health: A new paradigm for occupational stress research at NIOSH. (Japanese Journal of) Occupational Mental Health, 4, 248–254.

SCHEIN, E. H. (1965) Organizational Psychology. Foundations of Modern Psychology series. EnglewoodCliffs, NJ: Prentice-Hall.

SHOAF, C.; GENAIDY, A.; KARWOWSKI, W.; HUANG, S.H. (2004) Improving Performance and Quality of Working Life: a model for organizational Health Assessment in Emerging Enterprises. Human Factors and Ergonomics in Manufacturing, 14 (1), p.81-95.

SINGH, A.; JHA, S. (2017) Scale Development of Organizational Health Construct. Global Business Review 19(2) 357-375. http://journals.sagepub.com/home/gbr.

VISENTINI et al. (2010) Empresa doente, funcionário estressado: analisando a saúde organizacional como influenciadora do stress no trabalho. Revista de Ciências da Administração, v. 12, n. 26, p. 189-220.

WILSON, M.G.; DEJOY, D.M.; VANDENBERG, R.J.; RICHARDSON, H.A.; MCGRATH, A.L. (2004). Work characteristics and employee health and well-being: test of a model of healthy work organization. Journal of Occupational and Organizational Psychology, 77 (4).

Downloads

Publicado

09-12-2020

Como Citar

Costa, T. C. da, & Battistella, L. F. (2020). A SAÚDE ORGANIZACIONAL: ESTUDO DE CAMPO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR. Revista Sociais E Humanas, 33(3). https://doi.org/10.5902/2317175840431

Edição

Seção

Artigos Livres

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)