ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO COMO DISPOSITIVO PARA O ATENDIMENTO HUMANIZADO EM SAÚDE DA PESSOA SURDA

Autores

  • Gicélia Barreto Nascimento Universidade Federal de Santa Maria/RS
  • Luciana de Oliveira Fortes Instituto Federal Farroupilha/RS
  • Themis Maria Kessler Universidade Federal de Santa Maria/RS

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583415121

Resumo

OBJETIVO: investigar a percepção de adultos surdos acerca das estratégias de comunicação estabelecidas com profissionais de saúde durante o atendimento. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, quanti-qualitativa. Amostra composta por 29 surdos, estudantes e professores de uma escola pública de educação especial e duas universidades federais do Rio Grande do Sul. RESULTADOS: Dos participantes, 59% eram professores e 41% eram estudantes.  A idade variou entre 19 e 53 anos, sendo que 73% tinham perda auditiva neurossensorial de grau profundo, 86% nunca foram atendidos por profissional que soubesse Libras e 45% já desistiu do atendimento por dificuldades comunicativas. Dentre as dificuldades no acesso à saúde, 25% apontaram a sala de espera, 23% dificuldade em compreender explicações do profissional e 23% ausência de intérpretes. CONCLUSÃO: Foi possível perceber que existem estratégias comunicativas que podem promover cuidado e humanização no atendimento à saúde da pessoa surda.

Descritores: Surdez; Comunicação; Pessoal de Saúde.

 

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Biografia do Autor

Gicélia Barreto Nascimento, Universidade Federal de Santa Maria/RS

Possui graduação em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Sergipe (2011). Atualmenteé mestranda do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana daUniversidade Federal de Santa Maria-RS. Está vinculada à linha de pesquisa Interdisciplinaridade noCuidado à Comunicação Humana.

Luciana de Oliveira Fortes, Instituto Federal Farroupilha/RS

Licenciada em Educação Especial pela Universidade Federal de Santa Maria/UFSM (2008), Bacharel em Letras/Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC (2012). Especialista em Educação Especial: Déficit Cognitivo e Educação de Surdos pela UFSM (2010). Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela UFSM (2012). Com certificado de proficiência no uso e no ensino da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - nível superior, pelo PROLIBRAS/UFSC - MEC. Professora substituta no Instituto Federal Farroupilha/RS, Representante do Núcleo de Acessibilidade à Pessoas com Necessidades Especiais e tutora do curso de pedagogia a distância da UFSM.

Themis Maria Kessler, Universidade Federal de Santa Maria/RS

Possui graduação em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Santa Maria (1980),especialização em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de São Paulo (1994),mestrado emDistúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria (1997) e doutoradoem Letras área de Estudos Lingüísticos, pela Universidade Federal de Santa Maria (2008). Foibolsista PROCAD na UNICAMP/IEL no primeiro semestre de 2005. Atualmente é professor adjuntoda Universidade Federal de Santa Maria.Possui 11 anos de atividade de gestão no ensino superiorcomo Coordenadora de Curso de Fonoaudiologia da UFSM.Participou da equipe de elaboração e deimplantação do Programa de Residência Multiprofissional em Sistemas Publico de Saúde da UFSM.Conselheira do 2º Colegiado do Conselho Regional de Fonoaudiologia-7ª Região no período de(2007-2010). Conselheira do 3º Colegiado do Conselho Regional de Fonoaudiologia -7ª Região,gestão (2010-2013). Vice-Presidente do CREFONO 7 desde 2010.Presidente da Comissão deEducação do CREFONO 7.Presidente da Comissão do Mercosul do CREFONO 7. Tem experiência naárea de Fonoaudiologia, com ênfase em Fonoterapia, atuando principalmente nos seguintes temas:linguagem e surdez; audição e educação de surdos.

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Publicado

2015-12-23

Como Citar

Nascimento, G. B., Fortes, L. de O., & Kessler, T. M. (2015). ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO COMO DISPOSITIVO PARA O ATENDIMENTO HUMANIZADO EM SAÚDE DA PESSOA SURDA. Saúde (Santa Maria), 41(2), 241–250. https://doi.org/10.5902/2236583415121

Edição

Revista Saúde (Santa Maria), Vol.41, n.2, Jul./Dez. 2015

Seção

Artigos

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