Representações visuais na modernidade líquida: o que os manequins falam de nós?

Autores

  • Michely Calciolari Souza Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá.
  • João Paulo Baliscei Professor temporário no curso de Artes Visuais da UEM - Universidade Estadual de Maringá e mestrando no programa de Pós-graduação em Educação da referida instituição.
  • Teresa Kazuko Teruya Professora Associado da Universidade Estadual de Maringá.

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644414198

Palavras-chave:

Educação, Modernidade líquida, Pedagogias culturais

Resumo

O fluxo de imagens, transformações tecnológicas e o culto ao corpo e à beleza são características que marcam a contemporaneidade. Fotografias, ilustrações e imagens da mídia difundem modelos com os quais as pessoas podem se identificar. Objetivou-se analisar como os sujeitos são representados pelos manequins de lojas. Para tanto, foi desenvolvida uma contagem de manequins, em um shopping center da cidade de Maringá, Paraná. Fora constatado que os manequins representam, em sua maioria, as pessoas de cor ou raça branca. Verificou-se que o número de manequins de outras cores não corresponde ao número de brasileiros que se consideram pretos/as, pardos/as, amarelos/as ou indígenas. A partir disso, discutiu-se a importância da formação docente para os aspectos visuais da contemporaneidade.

Biografia do Autor

Michely Calciolari Souza, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá.

Mestranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Pesquisa na linha de Ensino, Aprendizagem e Formação de Professores, trabalhando as temáticas: Educação, Mídias e Estudos Culturais, sob a orientação da Profª. Drª. Teresa Kazuko Teruya. É integrante do Grupo de Estudos e Pesquisa em Psicopedagogia, Aprendizagem e Cultura (GEPAC/UEM).

 

João Paulo Baliscei, Professor temporário no curso de Artes Visuais da UEM - Universidade Estadual de Maringá e mestrando no programa de Pós-graduação em Educação da referida instituição.

Possui graduação em Artes Visuais pelo Centro Universitário de Maringá (2009). Atualmente é professor temporário no curso de Artes Visuais da UEM - Universidade Estadual de Maringá e mestrando no programa de Pós-graduação em Educação da referida instituição.

 

Teresa Kazuko Teruya, Professora Associado da Universidade Estadual de Maringá.

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1982), graduação em História pela Faculdade Auxilium de Lins (1996), mestrado (1995) e doutorado em Educação(2000) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho -UNESP/Marília/SP. Atuou como pesquisadora colaboradora sênior da Universidade de Brasília 2009-2010. É professora Associado da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, formação de professores, mídia na educação, didática e escola pública.

 


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Publicado

2015-05-29

Como Citar

Souza, M. C., Baliscei, J. P., & Teruya, T. K. (2015). Representações visuais na modernidade líquida: o que os manequins falam de nós?. Educação, 40(2), 361–374. https://doi.org/10.5902/1984644414198

Edição

Seção

Artigo Demanda Contínua