<b>Até quando? Bullying na escola que prega a inclusão social</b>

Autores

  • Luciene Regina Paulino Tognetta Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, São Paulo
  • Telma Pileggi Vinha Faculdade de Educação da Unicamp, Campinas, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5902/198464442354

Palavras-chave:

Bullying, Teacher-student relation, School.

Resumo

Não há quem não conheça casos de constrangimentos a que escolares são submetidos continuamente por seus colegas. Infelizmente o fenômeno bullying, termo inglês que significa intimidação, encontra-se mais disseminado do que se supõe. Numa investigação com 400 alunos de escolas públicas e particulares brasileiras, é comprovada a ocorrência de atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivos, entre tais alunos. O estudo foi motivado pelas angustias e preocupações de escolas que sozinhas não têm conseguido resolver problemas de violência que se manifestam no seu interior. Quando entrevistadas com finalidades diagnósticas da situação que vivem, crianças e adolescentes apontam para o bullying como um problema sério que as atinge. No entanto, os dados mais significativos encontrados por essa investigação dizem respeito a uma questão que, propositalmente, fora inserida no questionário sobre bullying (baseado nos experimentos de Dan Olweus): crianças e adolescentes são menosprezados, humilhados ou zombados pelos próprios professores. Tal afirmação nos permite concluir que há ainda na escola uma lacuna quanto às formas pelas quais educadores de diferentes níveis escolares intervêm nos conflitos cotidianos, assim como pensam a formação moral de seus alunos.

Palavras-chave: Bullying; Relação professor-aluno; Escola.

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Como Citar

Tognetta, L. R. P., & Vinha, T. P. (2010). <b>Até quando? Bullying na escola que prega a inclusão social</b>. Educação, 35(3), 449–464. https://doi.org/10.5902/198464442354

Edição

Seção

Dossiê: Educação, Conflitos e Violências na Escola

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