Autorreflexão e autonomia do pensar como pressupostos teóricos e metodológicos do Ensino de Filosofia: análise a partir da teoria crítica

Autores

  • Delcio Junkes Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, Paraná
  • Geraldo Balduino Horn Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984644415908

Palavras-chave:

Ensino de Filosofia, Teoria Crítica, Autorreflexão, Autonomia do pensamento

Resumo

A questão-problema central que esse artigo apresenta tem a ver com a análise crítica que os autores da Teoria Crítica, particularmente Adorno e Horkheimer, estabelecem entre o projeto de esclarecimento e os limites da emancipação do indivíduo. A partir dessa abordagem teórica procura-se mostrar se é possível pensar num projeto emancipatório no contexto da sociedade capitalista hodierna.  Por um lado, busca-se problematizar a contradição: o esclarecimento como promessa de uma sociedade melhor e aquilo que ele, de fato, se tornou: uma razão totalitária. Por outro lado, procura-se entender, a partir do posicionamento dos autores, se frente ao pretenso projeto de esclarecimento, a filosofia e a educação teriam um poder de resistência em relação ao rumo caótico que o processo civilizatório tomou.

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Publicado

2014-12-24

Como Citar

Junkes, D., & Horn, G. B. (2014). Autorreflexão e autonomia do pensar como pressupostos teóricos e metodológicos do Ensino de Filosofia: análise a partir da teoria crítica. Educação, 40(1), 63–74. https://doi.org/10.5902/1984644415908

Edição

Seção

Dossiê – Ensino de Filosofia: cenários contemporâneos