Percepção de graduandos de enfermagem sobre a Aprendizagem Baseada em Problemas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179769227978

Palavras-chave:

Aprendizagem baseada em problemas, Educação em enfermagem, Estudantes de enfermagem.

Resumo

Objetivo: revelar a percepção de graduandos sobre o método de Aprendizagem Baseada em Problemas. Método: estudo qualitativo realizado com 16 graduandos de enfermagem de uma universidade pública da Região Sul do Brasil. Os dados foram coletados por entrevistas individuais e submetidos à Análise de Conteúdo. Resultados: identificaram-se três categorias: despertando, pesquisando e trocando experiência; facilitando o relacionamento interpessoal e relação teoria e prática e falta de tempo para desenvolver o método. Os estudantes revelaram que o método de aprendizagem baseada em problemas é um estímulo positivo, pois facilita a relação profícua entre estudantes e tutores, correlacionando prática e teoria, porém, uma das maiores dificuldades indicada nesse método, é a falta de tempo para desenvolvê-lo. Conclusão: os estudantes perceberam o método como uma estratégia importante e efetiva nos processos de ensino e aprendizagem.

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Biografia do Autor

Miriam Fernanda Sanches Alarcon, Universidade Estadual Paulista “Júlio de mesquita filho”, Guaratinguetá, SP

Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita filho- UNESP. Possui mestrado em Ensino em Saúde pela Faculdade de Medicina de Marília (2013), Enfermeira Graduada pela Universidade Norte do Paraná (2005). Especialista em Urgência e Emergência. Atualmente Professor Assistente B da disciplina de Práticas clínicas em alta complexidade da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Tem experiência na área de ensino em saúde e atua principalmente com pacientes críticos e violência sobre a pessoa idosa.

Maria José Quina Galdino, Universidade Estadual do Norte do Paraná, Jacarezinho - PR

Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (2006). Especialista em Enfermagem do Trabalho (2008). Mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual de Londrina (2015). Doutora em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá (2019). Atualmente é Professora Adjunta do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Norte do Paraná - Campus Luiz Meneghel (UENP-CLM). Membro do Núcleo de Estudos da Saúde do Trabalhador da Universidade Estadual de Londrina (NUESTUEL) e do Núcleo de Ensino e Pesquisa na Gestão de Serviços de Enfermagem (NEPGESE). Líder do Grupo de Pesquisa em Epidemiologia, Saúde e Trabalho (GESAT). Tem experiência na área de Enfermagem, atuando principalmente em fundamentos de enfermagem, gestão dos serviços de saúde e saúde do trabalhador com o tema riscos ocupacionais psicossociais, sobretudo síndrome de burnout.

Julia Trevisan Martins, Universidade Estadual de Londrina, Campus Universitário, PR

Graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Fundação Educacional do Sul de Santa Catarina (1981), Mestrado em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São - USP (2002) e doutorado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP (2008). Professora associada da Universidade Estadual de Londrina. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Fundamentos de Enfermagem, atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem do adulto, saúde do trabalhador, ética e bioética. Membro do Grupo de Estudos Saúde e Trabalho (NUESAT- USP). Coordenadora do Grupo de Estudos da Saúde do Trabalhador da Universidade Estadual de Londrina (NUESTUEL) Consultora "ad hoc" da CAPES, parecerista e membro do conselho editorial de periódicos Nacionais. Professora do mestrado e doutorado em enfermagem da Universidade Estadual de Londrina com linha de pesquisa na Saúde do Trabalhador.

Kelly Holanda Prezzoto, Universidade Estadual do Centro-Oeste, Guarapuava - PR

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2006), especialização em Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico (2009) e Mestrado em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá (2013). Atualmente é doutoranda do Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência em saúde do neonato, criança e adolescente, com ênfase em epidemiologia e desenvolvimento. 

Ricardo Shoiti Komatsu, Faculdade de Medicina de Marília, Marília, SP

Professor Doutor da Faculdade de Medicina de Marília - FAMEMA, Chefe da Disciplina de Geriatria e Gerontologia - DiGG, Coordenador do Polo FAMEMA da Universidade Virtual do Estado de São Paulo - UNIVESP. Médico pela Faculdade de Medicina de Marília - FAMEMA, residência médica em Clinica Médica pelo Hospital das Clínicas da FAMEMA, estágio em Geriatria no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - HC-FMUSP, especialização em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde pelo Programa de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde - PROAHSA, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas - EAESP-FGV e HC-FMUSP, especialista em Geriatria e Gerontologia pela Associação Médica Brasileira - AMB e Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG, mestrado em Epidemiologia Clínica pela Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo - EPM-UNIFESP, doutorado em Educação pela Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - FFC-UNESP. Membro da ISTAART - The Alzheimers Association International Society to Advance Alzheimers Research and Treatment. Membro da EAMA - European Academy for Medicine of Ageing. Tem experiência na área de Medicina e Saúde, com ênfase em Geriatria e Gerontologia, atuando principalmente em doença de Alzheimer, educação médica, aprendizagem baseada em problemas, processos ativos de ensino-aprendizagem, avaliação de estudantes, avaliação de programa, educação de profissões de saúde e educação a distância.

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Publicado

2018-09-28

Como Citar

Alarcon, M. F. S., Galdino, M. J. Q., Martins, J. T., Prezzoto, K. H., & Komatsu, R. S. (2018). Percepção de graduandos de enfermagem sobre a Aprendizagem Baseada em Problemas. Revista De Enfermagem Da UFSM, 8(3), 489–503. https://doi.org/10.5902/2179769227978

Edição

Seção

Artigos Originais

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