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Rev. Enferm. UFSM, v.12, e30, p.1-17, 2022

https://doi.org/10.5902/2179769267615

ISSN 2179-7692

Submissão: 09/09/2021 • Aprovação: 14/06/2022 • Publicação: 21/07/2022

Tela de computador com texto preto sobre fundo branco

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Introdução. 3

Método. 4

Discussão. 11

Conclusão. 14

Referências. 15

 

Artigo original

Potencialidades e fragilidades institucionais no cuidado ao idoso com hipertensão*

Institutional strengths and weaknesses in the care of older adults with hypertension

Fortalezas y debilidades institucionales en el cuidado del adulto mayor con hipertensión

 

Johrdy Amilton da Costa BragaIÍcone

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Mérida Zilanda Barbosa BordoniIÍcone

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Elorides de BritoIIÍcone

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Maíra Mendes dos SantosIIIÍcone

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Iarema Fabieli Oliveira de BarrosIVÍcone

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Elisa Brosina de LeonIÍcone

Descrição gerada automaticamente

 

I Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus, Amazonas, Brasil

II Associação de Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas (SEGEAM), Manaus, Amazonas, Brasil

III Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI), Manaus, Amazonas, Brasil

IV Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

 

 

*Extraído da dissertação “Avaliação da Capacidade Institucional para Atenção às Condições Crônicas nos Serviços de Saúde Especializados em Idosos na Cidade de Manaus-AM”, Programa de Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia (PPGSSEA), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), 2019.

 

Resumo

Objetivo: avaliar a capacidade institucional de cuidado ao paciente hipertenso nos serviços de saúde destinados aos idosos, a partir da percepção das equipes de saúde. Método: estudo transversal, com 53 profissionais de saúde das instituições ambulatoriais especializadas no cuidado ao idoso na cidade de Manaus, Amazonas, Brasil. Aplicou-se a Avaliação da Capacidade Institucional para Atenção às Condições Crônicas (ACIC). Os dados são apresentados em valores de média. Resultados: as potencialidades foram nas dimensões: autocuidado apoiado (6,1 ± 2,7), organização da atenção à saúde (5,5 ± 2,1) e desenho do sistema de prestação de serviços (5,1 ± 2,6). As fragilidades foram: sistema de informação clínica (3,9 ± 2,7), recursos da comunidade (4,0 ± 2,9), integração dos componentes do modelo de atenção (4,1 ± 2,7) e suporte às decisões (4,4 ± 2,9). Conclusão: de acordo com o ACIC, as instituições apresentaram capacidade básica na prestação de cuidado ao paciente hipertenso.

Descritores: Doença Crônica; Equipe de Assistência ao Paciente; Idoso; Avaliação em Saúde; Saúde Pública

 

Abstract

Objective: To evaluate the institutional capacity to care for hypertensive patients in health services for older adults, based on the perception of health teams. Method: A cross-sectional study with 53 health professionals from outpatient institutions specializing in the care of older adults in the city of Manaus, Amazonas, Brazil. The Institutional Capacity Assessment for Attention to Chronic Conditions (ACIC) was applied. Data are presented in mean values. Results: The strengths were in the dimensions: supported self-care (6.1 ± 2.7), organization of health care (5.5 ± 2.1), and design of the service delivery system (5.1 ± 2.6). The weaknesses were: clinical information system (3.9 ± 2.7), community resources (4.0 ± 2.9), integration of the components of the care model (4.1 ± 2.7), and support for decisions (4.4 ± 2.9). Conclusion: According to the ACIC, the institutions presented a basic capacity to provide care to hypertensive patients.

Descriptors: Chronic Disease; Patient Care Team; Aged; Health Evaluation; Public Health

 

Resumen

Objetivo: evaluar la capacidad institucional para la atención de hipertensos en los servicios de salud del anciano, a partir de la percepción de los equipos de salud. Método: estudio transversal, con 53 profesionales de la salud de instituciones ambulatorias especializadas en el cuidado de ancianos en la ciudad de Manaus, Amazonas, Brasil. Se aplicó la Evaluación de la Capacidad Institucional para la Atención de Condiciones Crónicas (ACIC). Los datos se presentan como valores medios. Resultados: las potencialidades estuvieron en las dimensiones: autocuidado apoyado (6,1 ± 2,7), organización de la atención en salud (5,5 ± 2,1) y diseño del sistema de prestación de servicios (5,1 ± 2,6). Las debilidades fueron: sistema de información clínica (3,9 ± 2,7), recursos comunitarios (4,0 ± 2,9), integración de los componentes del modelo de atención (4,1 ± 2,7) y apoyo a las decisiones (4,4 ± 2,9). Conclusión: según la ACIC, las instituciones tenían una capacidad básica para brindar atención a los pacientes hipertensos.

Descriptores: Enfermedad Crónica; Grupo de Atención al Paciente; Anciano; Evaluación en Salud; Salud Pública

 

Introdução

O envelhecimento populacional se apresenta como um fenômeno mundial identificado em diversos países, inclusive na América Latina, e reflete o aumento da expectativa de vida.1-2 O acréscimo dos anos e o estilo de vida têm contribuído para uma mudança nos padrões de doenças ao longo do tempo, partindo de um período em que havia o predomínio de enfermidades de origem infecciosa até chegar aos tempos atuais, no qual se observa maior prevalência de um grupo de enfermidades denominadas Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).3-4

Essas DCNTs se caracterizam por possuírem um início gradual, apresentam múltiplas causas e duração longa e incerta.5-6 A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) sobressai dentro desse grupo. Em 2019, sua prevalência global em adultos de 30 a 79 anos era de 32% entre as mulheres e de 34% entre os homens.7 No Brasil, essa doença afeta cerca de 22,8% da população.8 Naqueles com idade entre 60 a 64 anos a prevalência dessa doença alcança expressivos 44,4%, e aumenta quando se observa os que possuem entre 65 a 74 anos, chegando a 52,7%.9-10

Toda essa mudança de cenários em saúde impulsiona a busca por melhor capacidade assistencial aos pacientes acometidos por condições crônicas, em especial a HAS. Para que isso seja possível, é necessária a transformação de um sistema, que se caracteriza como reativo, fragmentado e episódico, e que responde às demandas de condições e eventos agudos, em outro sistema, que seja proativo, integrado, contínuo e focado na promoção e na manutenção da saúde.11 O Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC) pode ser usado como uma estratégia para alcançar essa transformação do cuidado, pois abrange as especificidades advindas da cronicidade e das condições de vida adquiridas em decorrência de doenças, incrementadas pela observação do contexto individual, Redes de Atenção, profissionais e serviços de saúde, gestão e políticas públicas.5,12-13

Para que essa transformação no cuidado ofertado alcance o objetivo de fornecer assistência adequada é imprescindível a realização de avaliações constantes a fim de conhecer os pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados dentro dos serviços de saúde.13-15 Existem instrumentos que podem ser utilizados para tal finalidade, pois fornecem informações e parâmetros importantes para nortear a qualidade do serviço prestado e o planejamento das ações, como no caso do instrumento de avaliação da capacidade institucional para atenção às condições crônicas (ACIC).13,15-16

Percebe-se que o estudo dessa temática tem crescido no cenário nacional, podendo contribuir para a melhoria da atenção a essas enfermidades em todo o território brasileiro.13,15 No estado do Amazonas (AM), a produção científica a esse respeito ainda é escassa e necessita ser abastecida. Assim, este estudo justifica-se pela necessidade de se identificar as fragilidades e potencialidades apresentadas na assistência ofertada ao paciente idoso com HAS nos serviços ambulatoriais especializados no atendimento desse público em uma cidade do AM, permitindo, a partir do diagnóstico, a implementação de medidas assertivas para aumento da eficácia e eficiência no cuidado.

Nesse contexto, o objetivo deste estudo é avaliar a capacidade institucional de cuidado ao paciente hipertenso nos serviços de saúde destinados aos idosos, a partir da percepção das equipes de saúde.

 

 

Método

Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado no município de Manaus, AM, Brasil, no período de junho a agosto de 2019. A coleta de dados foi desenvolvida em todos os serviços de saúde especializados no cuidado aos idosos na cidade de Manaus, que no total são quatro: os Centro de Atenção Integral à Melhor Idade (CAIMI, N=3) e a Policlínica da Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI) (N=1). Para descrição do artigo foram seguidas as recomendações do instrumento STROBE.

A amostra foi estabelecida por conveniência não probabilística. A totalidade de profissionais de saúde que seria possível contatar nas quatro instituições compreendia 105 pessoas, sendo entrevistados 53. Esses atenderam aos critérios de seleção: profissionais de saúde reconhecidos pela Resolução nº 287 (08/10/98) do Conselho Nacional de Saúde (assistentes sociais, biólogos, biomédicos, profissionais de Educação Física, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, médicos veterinários, nutricionistas, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais)17. Foram excluídos 52 profissionais por motivos como: férias ou licença, estarem ocupando cargo de gestão e ou por não aceitarem participar do estudo.

Os profissionais de saúde das instituições selecionadas foram convidados para uma palestra que explanou os objetivos da pesquisa de forma simples e esclarecedora. A coleta dos dados ocorreu individualmente após o agendamento prévio com os profissionais interessados em participar do estudo, a fim de que não houvesse comprometimento na assistência aos idosos. Após a leitura e consentimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido iniciou-se a aplicação dos instrumentos em sala reservada para o estudo. A coleta foi feita por uma equipe previamente treinada.

O primeiro instrumento utilizado foi o questionário socioeducacional que continha informações profissionais (profissão, sexo, data de nascimento, instituição de formação profissional, realização de pós-graduações lato sensu, tempo de assistência ao idoso e de assistência na instituição atual). Após, aplicou-se a ferramenta de Avaliação da Capacidade Institucional para Atenção às Condições Crônicas (ACIC), traduzido e adaptado transculturalmente para diversas línguas, inclusive o português do Brasil.16

O ACIC possui 35 questões norteadoras divididas em sete dimensões, sendo: i) organização da atenção à saúde; ii) recursos da comunidade; iii) autocuidado apoiado; iv) suporte às decisões; v) desenho do sistema de prestação de serviços; vi) sistema de informação clínica; e vii) integração dos componentes do modelo de atenção às condições crônicas,16 conforme o Quadro 1. As dimensões no ACIC são analisadas por meio de um escore que varia de 0 a 11 pontos. Para a aplicação do instrumento, é necessário que se estabeleça uma doença para ser a condição norteadora. Dessa forma, selecionou-se a HAS devido à sua alta prevalência nessa população-alvo, e por ser um fator de risco para outras patologias, tais como Acidente Vascular Cerebral.

 

Quadro 1 - Aspectos das sete dimensões do instrumento de Avaliação da Capacidade Institucional para Atenção às Condições Crônicas (ACIC).

Tabela

Descrição gerada automaticamente

A partir da coleta de dados realizada individualmente com os profissionais de saúde, os resultados foram organizados em uma planilha do programa Microsoft Office Excel 2010, bem como estabelecida a média parcial alcançada em cada dimensão e a média final de cada estabelecimento de saúde.5,16 Após agrupados e contabilizados por média e desvio padrão simples, os dados foram transportados e analisados no programa Graph Pad Prism 8.0.

Para testar a normalidade das variáveis – organização da atenção à saúde; recursos da comunidade; autocuidado apoiado; suporte às decisões; desenho do sistema de prestação de serviços; sistema de informação clínica; e integração dos componentes do modelo de atenção às condições crônicas – foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis. A comparação entre os escores de cada dimensão, bem como dos subcomponentes alcançados pelas instituições, foi realizada pelo teste Anova one way, seguido de pós-teste de Tukey, considerando o nível de significância p< de 0,05.

Com vistas a resguardar o sigilo dos participantes da pesquisa, bem como das instituições visitadas, adotou-se um sistema de identificação por letras, sendo as instituições identificadas aleatoriamente pelas letras do alfabeto A, B, C e D.

O estudo seguiu os procedimentos para atender os preceitos éticos das Resoluções nº 466/2012, nº 510/2016 e nº 580/2018. Após anuência da Secretaria Estadual de Saúde (SUSAM), o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) em 21 de abril de 2019, sob nº CAAE 09899819.0.0000.5020.

 

Resultados

A amostra de 53 participantes foi composta, por fisioterapeutas (26%), seguidos de enfermeiros (19%), psicólogos (11%), médicos (11%), dentistas (11%) e assistentes sociais (8%). Nutricionistas, farmacêuticos, profissionais de Educação Física e terapeutas ocupacionais compuseram juntos, 14%, conforme Tabela 1. Mais da metade dos profissionais (68%) corresponderam ao sexo feminino, com média de idade de 39,4 ± 7,5 anos.

Sobre as instituições de formação dos profissionais, constatou-se que 51% eram formados em instituições públicas; 42% eram especialistas em Gerontologia/Saúde Pública ou Saúde Coletiva; e 52% eram especialistas em outras áreas da Saúde, perfazendo um total de 94% de especialistas em áreas afins da Saúde. Em relação ao tempo de experiência profissional e de assistência ao idoso, a média foi de 13,22 ± 7,4 anos e 7,0 ± 5,0 anos, respectivamente. Em média, os profissionais apresentaram 6,0 ± 5,0 anos de assistência na instituição.

 

Tabela 1 - Dados socioeducacionais da amostra dos participantes (n=53). Brasil, 2021

Variável

Total

Instituição A (n=11)

Instituição B (n=9)

Instituição C (n=17)

Instituição D (n=16)

  Sexo (n; %)

 

 

 

 

Feminino

36; 68

6; 55

7; 78

11; 65

12; 75

Masculino

17; 32

5; 45

2; 22

6; 35

4; 25

  Idade (média em anos ± dp)

39,4 ± 7,5

39,27 ± 8,27

42,44±8,72

40,29 ± 5,86

36,81 ±7,65

  Núcleo profissional (n; %)

 

 

 

 

 

Fisioterapia

14; 26

3; 27

2; 22

4; 24

5; 31

Medicina

6; 11

2; 18

-

3; 18

1; 6

Psicologia

6; 11

1; 9

-

1; 6

4; 25

Enfermagem

10; 18

1; 9

2; 22

5; 29

2; 13

Odontologia

6; 11

1; 9

2; 22

2; 12

1; 6

Assistência social

4; 8

1; 9

1; 11

1; 6

1; 6

Farmácia

3; 7

1; 9

1; 11

1; 6

-

Nutrição

2; 4

1; 9

-

-

1; 6

Terapia Ocupacional

 

-

-

-

-

Profissional de Educação Física

2; 4

-

1; 11

-

1; 6

  Local de formação em graduação (n; %)

 

 

 

 

 

Instituição superior pública

27; 51

7; 64

5; 56

12; 71

3; 19

Instituição superior privada

26; 49

4; 36

4; 44

5; 29

13; 81

  Especialização lato sensu

(n; %)

 

 

 

 

 

Sem especialização

3; 6

1; 9

-

-

2; 13

Especialização em Geriatria/Gerontologia ou Saúde Pública ou Saúde Coletiva

22 ;42

3; 27

2; 22

6; 35

11; 69

Especialização em outras áreas

da Saúde

28; 52

7; 64

7; 78

11; 65

3; 19

  Exercício profissional (média em anos ± dp)

 

 

 

 

 

Tempo de exercício profissional em assistência

13,22 ± 7,4

14,82 ± 7,37

15,89 ±9,13

15,29 ± 6,19

8,43 ±7,10

Tempo de exercício profissional em assistência ao idoso

7,0 ± 5,0

7 ±3,35

8,71 ±6,73

7,39 ± 4,69

5,27 ± 4,39

Tempo de exercício profissional na instituição avaliada

6,0 ± 5,0

5,00 ± 4,00

7,66 ± 6,86

6,00 ± 4,00

4,27± 2,96

 

No que concerne às dimensões organizacionais da atenção à saúde e aos recursos da comunidade, não foram observadas diferenças significativas entre os serviços de saúde avaliados (Figura 1).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Figura 1 - Escore das sete dimensões do ACIC entre os serviços de saúde especializados aos idosos na cidade de Manaus (AM). Brasil, 2021.

 

O Quadro 2 apresenta a análise de cada um dos componentes das dimensões, demonstrando que a instituição D apresentou valores estatisticamente significativos quando comparada às demais instituições  nos seguintes itens: políticas e incentivos de atenção às condições crônicas; intervenções efetivas para mudança de comportamento e grupos de apoio; diretrizes baseadas em evidências; educação das equipes em atenção às doenças crônicas; liderança das equipes de saúde; monitoramento; registro; retroalimentação (feedback); informação relevante sobre subgrupos de pacientes que requerem serviços especializados; planos terapêuticos; registros ou sistemas de informação; programas comunitários; plano organizacional para atenção às doenças crônicas; rotina de monitoramento para consultas; avaliação do paciente; e planejamento de metas.

 

Quadro 2 - Resultados do questionário de avaliação da capacidade institucional para atenção às condições crônicas nas instituições em Manaus-AM (n=53). Brasil, 2021

Dimensões

Subcomponentes

Instituição A

(n= 11)

Instituição B

(n=09)

Instituição C

(n=17)

Instituição D

(n=16)

p*

M±dp

M±dp

M±dp

M±dp

Organização da atenção à saúde

Liderança organizacional do sistema para atenção às doenças crônicas

3,8±0,8

5,0±3,0

4,1±1,5

5,9±2,4

0,03

Metas organizacionais para atenção às doenças crônicas

4,4±2,4

4,6±4,0

4,5±2,4

5,9±2,7

0,42

Estratégias para a melhoria da atenção às doenças crônicas

5,8±2,4

5,2±2,7

5,7±1,5

6,0±2,3

0,86

 

Políticas e incentivos para atenção às doenças crônicas

5,4±2,3

5,3±3,7

3,9±1,7

6,6±2,9

0,05

 

Autoridades institucionais

4,6±2,0

5,8±4,1

6,6±2,3

7,0±2,3

0,13

Benefícios e incentivos

6,0±2,5

5,5±4,4

6,4±2,4

7,2±2,1

0,51

Recursos da comunidade

Associar os pacientes com recursos da comunidade

4,1±3,2

3,2±3,3

2,9±2,7

4,9±4,0

0,35

Parcerias com as organizações comunitárias

4,3±2,8

3,0±3,2

3,1±2,7

5,6±3,6

0,09

Planos de saúde regionais ou locais

3,8±2,9

4,2±4,1

3,0±2,5

5,4±3,8

0,23

Autocuidado apoiado

Avaliação e documentação das necessidades de autocuidado e atividades realizadas

5,1±2,9

5,0±4,0

5,3±3,5

7,4±3,4

0,21

Apoio ao autocuidado

4,3±3,3

5,8±3,7

5,8±3,7

6,1±3,6

0,61

Suporte psicossocial aos pacientes e familiares

5,1±2,6

6,2±4,2

6,8±2,6

6,1±3,5

0,61

Intervenções efetivas para mudança de comportamento e grupos de apoio

5,2±3,2

5,6±4,6

8,4±2,7

7,6±2,9

0,04

Suporte às decisões

Diretrizes baseadas em evidências

3,5±3,3

5,0±3,5

3,8±2,3

6,4±2,7

0,03

Envolvimento de especialistas na melhoria da atenção primária

4,0±3,4

4,3±4,3

4,0±2,3

6,6±3,3

0,09

Educação das equipes em atenção às doenças crônicas

3,9±3,5

4,2±4,0

2,5±2,1

5,7±3,6

0,05

Informação aos pacientes sobre as diretrizes

3,3±3,1

4,0±4,1

2,7±2,2

5,4±3,2

0,08

Desenho do sistema de prestação de serviços

Linha de cuidado para a atenção às condições crônicas

4,3±2,6

4,6±2,9

4,5±3,2

6,4±2,8

0,19

Liderança das equipes de saúde

3,7±2,6

4,0±4,6

3,8±2,4

6,9±2,9

0,01

Sistema de agendamento

4,5±2,5

5,4±4,4

5,3±3,3

5,9±2,9

0,75

Monitoramento

3,7±2,9

4,0±4,4

2,9±2,5

6,0±2,8

0,03

Consultas planejadas para atenção às doenças crônicas

6,3±4,1

4,7±4,7

4,2±2,9

6,8±3,1

0,16

Referência ao especialista ou a serviços de apoio diagnóstico

5,7±2,7

4,4±4,4

5,1±2,3

6,8±2,5

0,23

Sistema de informação clínica

Registro

2,5±2,3

2,0±2,4

2,2±2,0

5,3±3,0

0,002

Alerta aos profissionais

4,2±3,2

3,3±3,6

3,3±2,5

5,3±2,9

0,22

Retroalimentação (feedback)

3,3±2,8

3,1±3,2

1,9±1,8

6,2±3,3

0,000

Informação relevante sobre subgrupos de pacientes que requerem serviços especializados

3,9±3,1

3,6±3,5

2,4±2,2

5,9±3,6

0,01

Planos terapêuticos dos pacientes

3,6±3,3

3,8±3,6

3,0±1,7

6,7±3,2

0,004

Integração dos componentes do modelo de atenção às condições crônicas

Informando pacientes sobre protocolos

3,4±2,2

3,9±4,0

3,3±2,5

5,6±3,6

0,16

Registros ou sistemas de informação

4,5±2,9

4,2±3,4

3,1±2,5

6,3±3,3

0,03

Programas comunitários

2,7±2,4

3,4±3,5

1,4±1,2

5,4±3,7

0,001

Plano organizacional para atenção às doenças crônicas

3,8±2,8

3,6±3,6

2,5±1,6

5,8±3,3

0,01

Rotina de monitoramento para consultas, avaliação do paciente e planejamento de metas

4,2±3,5

4,3±3,7

2,9±2,5

6,8±2,4

0,004

Diretrizes para a atenção às doenças crônicas

2,1±1,7

4,8±4,0

4,4±3,6

5,1±3,5

0,12

(*) Valor estatisticamente significativo (p<0,05). Teste Anova one way, e pós-teste de Tukey.

 

Discussão

Os dados demonstram que os centros de saúde avaliados na cidade de Manaus (AM) possuem capacidade institucional básica de assistência e manejo aos pacientes idosos com HAS. As dimensões que demonstraram maior fragilidade foram: sistema de informação clínica (escore 3,9 ± 2,7 pontos); recursos da comunidade (4,0 ± 2,9 pontos); integração dos componentes do modelo de atenção (4,1 ± 2,7 pontos); e suporte às decisões (4,4 ± 2,9 pontos). As dimensões que alcançaram melhores pontuações foram: autocuidado apoiado (6,1 ± 2,7 pontos); organização da atenção à saúde (5,5 ± 2,1 pontos); e desenho do sistema de prestação de serviço (5,1 ± 2,6 pontos).

O sistema de informação clínica foi identificado como a principal fragilidade, corroborando os resultados de uma pesquisa realizada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul (MS), com cinco equipes de atenção primária, totalizando 30 profissionais.18 Um dos fatores que pode contribuir para este achado é o fato de que nenhuma das instituições avaliadas no presente estudo possui um sistema de informação que contemple um prontuário eletrônico, o que pode retardar a capacidade de monitoramento do usuário e, consequentemente, diminuir a capacidade do cuidado. Uma investigação realizada no estado de Minas Gerais, em 2019, destaca que o prontuário eletrônico melhorou o funcionamento da instituição de saúde, aumentando a qualidade e fortalecendo o processo de assistência, além de proporcionar agilidade e segurança aos atendimentos.19

A dimensão recursos da comunidade obteve um dos menores escores. O quesito avalia a capacidade de articulação do serviço com as associações de bairros, igrejas, escolas e organizações não governamentais, assim como a incorporação de planos de saúde regionais e/ou locais.16 Os dados demonstram que há dificuldade na captação de parcerias por outros meios que não sejam provenientes de repasses governamentais. Investigações prévias apontam que parcerias insuficientes com a comunidade não oportunizam o suporte necessário aos usuários.16,20-21 Apesar disso, essas parcerias são práticas raras de serem observadas, o que leva algumas pesquisas que utilizam o ACIC a não detalharem maiores informações sobre essa dimensão.22

A respeito da integração dos componentes do modelo de atenção às condições crônicas, verificou-se que este é fragmentado, corroborando com outros estudos.15,18,21,23 E, apesar da presença de uma equipe multiprofissional, ainda não se alcançou o nível da interdisciplinaridade. Uma das possíveis explicações são as altas demandas de usuários para poucos profissionais alocados em cada uma das Unidades de Saúde. Pesquisa enfatiza que as demandas elevadas se caracterizam como problema, uma vez que levam os profissionais a postergarem a adoção de inovações e a adesão a pequenas mudanças.21

O suporte às decisões mostrou-se em processo de aperfeiçoamento, pois ainda não estava amplamente ancorado em diretrizes baseadas em evidências, segundo os dados da pesquisa. Os achados dessa dimensão divergem dos que foram encontrados na região do Distrito Federal, no qual se abordou 21 profissionais na avaliação e se adotou a Diabetes Mellitus e a HAS como condições norteadoras. No referido estudo, o suporte às decisões apresentou uma média de 7,8 ± 2,4, sendo classificado com razoável capacidade para atenção às condições crônicas nessa dimensão.24 Evidenciou-se que as instituições se encontravam em permanente busca de melhorias, salientando a iniciativa do planejamento para adaptações das políticas de saúde. Apesar de constante atualização de diretrizes clínicas pelas sociedades brasileiras de cada especialidade, esses guias ainda não possuem integral aplicação nos serviços de Saúde.

A dimensão autocuidado apoiado foi identificada como o maior potencial nesta investigação, divergindo do achado de uma pesquisa realizada com profissionais de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), em Campo Grande, MS, na qual se identificou o desenho do sistema de prestação de serviços de saúde como sendo o maior potencial.18 Esse campo refere-se à avaliação das necessidades de autocuidado estabelecidas pelo serviço, bem como o apoio à mudança de comportamento e suporte aos familiares. Algumas estratégias observadas no processo de coleta de dados evidenciam a busca institucional em incentivar o autocuidado pelos usuários, pois se constatou a presença de grupos de terapia psicológica, terapias em grupos, palestras sobre o autocuidado, visando a mudanças de comportamento e a busca pelo envelhecimento ativo, bem como aulas de Tai Chi Chuan e outras práticas de atividade física. Maior conhecimento do usuário em relação às condições crônicas, maior acolhimento de suas preocupações e de seus familiares, e implementação de intervenções efetivas, contribuem para uma mudança de comportamento dos indivíduos em relação à sua condição de saúde.16,18,23

Quanto à organização da atenção à saúde, o escore parcial demonstra que a cidade de Manaus, AM, apresentou capacidade básica de estruturação de políticas e gestão de programas destinados as pessoas com HAS. Um levantamento semelhante realizado entre os profissionais de saúde da ESF de Campo Grande, MS, destacou a importância dessa dimensão na oferta dos serviços, tendo em vista que afeta diretamente a interdisciplinaridade dos profissionais de saúde.18 Uma avaliação realizada no norte de Portugal com médicos e enfermeiros em que a doença analisada era a Diabetes Mellitus, concluiu que o recebimento de incentivos no cumprimento de metas relacionadas à diminuição do agravamento das DCNTs refletiu uma postura positiva nos profissionais de saúde,20 demonstrando um movimento estratégico pela gestão em gerar mudanças de comportamento e prática assistencial.

O componente desenho da linha de cuidado contempla a definição de que a gestão efetiva das DCNTs envolve mais do que acrescentar várias intervenções em um sistema ainda alicerçado em atendimentos de causas agudas ou emergências, e reconhece a necessidade de reestruturação pautada nas necessidades dos usuários: predominantemente doentes crônicos.16 Os resultados do estudo demonstram que existe o replanejamento de algumas ações, mas elas ainda são centralizadas em algumas funções e profissionais específicos.

Algumas pesquisas realizadas em Unidades Básicas de Saúde e na ESF apresentaram resultados divergentes se comparadas a este estudo, uma vez que evidenciaram capacidade razoável de atenção às condições crônicas.18,23 Em contrapartida, estudos análogos concluíram que os Serviços de Saúde avaliados tinham capacidade básica para atenção às condições crônicas por razões de fragilidades em dimensões, tais como: recursos da comunidade, suporte às decisões, sistema de informação clínica e integração dos componentes do modelo de atenção às condições crônicas,18,21 em sinergia com os dados apresentados nesta investigação.

Como limitações, ressalta-se a falta de tempo dos profissionais durante a sua jornada de trabalho para participação no processo de coleta de dados, o que pode ter contribuído para que não houvesse a confirmação de todos os profissionais pertencentes às instituições. Além disso, contribuiu a escolha de apenas uma doença, o que limitou a avaliação das instituições de forma mais integral.

A contribuição fica por conta da identificação das fragilidades e potencialidades no cuidado ofertado ao paciente doente crônico, o que permitiu a reflexão e o estabelecimento de estratégias de enfrentamento para melhoria da integralidade da assistência, redução de danos ocasionados pela presença de doenças, uso racional dos recursos financeiros e materiais humanos, e maior satisfação ao usuário do Sistema Único de Saúde. A pesquisa trouxe implicações que permitem compreender as dimensões que necessitam de melhorias e, com isso, lhes direcionar maior parcela dos esforços. Àquelas que se apresentam como potencialidades, ressalta-se a possibilidade de aperfeiçoar as ações já implementadas, com o objetivo de melhorar e alcançar resultados significativos em cada uma delas.

 

Conclusão

Os resultados do estudo apontam que as instituições de saúde destinadas ao público idoso na cidade de Manaus, AM, apresentaram capacidade básica de cuidado em saúde, de acordo com a classificação do ACIC. Conforme a percepção dos profissionais de saúde que atuavam nessas instituições, as dimensões que apresentaram maiores potencialidades foram: autocuidado apoiado, organização da atenção à saúde, e desenho do sistema de prestação de serviços. Em contrapartida, as dimensões com maiores fragilidades foram: sistema de informação clínica, recursos da comunidade, integração dos componentes do modelo de atenção e suporte às decisões.

Os dados obtidos oportunizam o fortalecimento da assistência, melhorando a eficácia e a eficiência nos cuidados a longo prazo dessa população, de modo que as instituições de saúde possam planejar de forma efetiva os recursos disponíveis em seus estabelecimentos a partir do conhecimento das fragilidades e potencialidades do local. Uma forma de dar celeridade a esse processo seria o fornecimento de feedbacks aos estabelecimentos por meio de novas pesquisas, a fim de atestar as mudanças ocorridas no local após a adoção de novas medidas que visem à melhoria da assistência, além do desenvolvimento de outros estudos nas perspectivas dos usuários dos serviços.

 

Referências

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Fomento / Agradecimento: Agradecemos à Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas (SUSAM), gestores dos Centros de Atenção à Melhor Idade (CAIMI) e ao Reitor da Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI/Manaus) pelas anuências para realização do estudo. Agradecimentos às   instituições apoiadoras do trabalho: Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano (PPGCiMH) da Universidade Federal do Amazonas e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

 

Contribuições de Autoria

1 – Johrdy Amilton da Costa Braga

Fisioterapeuta. Mestrando em Ciências do Movimento Humano - Email: johrdybraga@gmail.com

Redação do manuscrito, revisão e aprovação da versão final.

 

2 – Mérida Zilanda Barbosa Bordoni

Fisioterapeuta. Mestra em Saúde, Sociedade e Endemias da Amazonia. - Email: zilandamerida@gmail.com

Concepção, desenvolvimento da pesquisa e redação do manuscrito.

 

3 – Elorides de Brito

Enfermeira. Especialista em Gerontologia - Email: eloridesbrito@gmail.com

Concepção; revisão e aprovação da versão final.

 

4 – Maíra Mendes dos Santos

Psicóloga. Doutora em Saúde Coletiva - Email: maimendes@yahoo.com

Concepção; revisão e aprovação da versão final.

 

5 – Iarema Fabieli Oliveira de Barros

Fisioterapeuta. Doutora em Enfermagem - Email: iaremafabi@hotmail.com

Concepção; revisão e aprovação da versão final.

 

6 – Elisa Brosina de Leon

Autor Correspondente

Fisioterapeuta. Doutora em Biotecnologia - Email: elisadleon@ufam.edu.br

Concepção, desenvolvimento da pesquisa, redação do manuscrito; revisão e aprovação da versão final.

 

 

Editora Científica: Tânia Solange Bosi de Souza Magnago

Editora Associada: Etiane de Oliveira Freitas

 

Como citar este artigo

Braga JAC, Bordoni MZB, Brito E, Santos MM, Barros IFO, Leon EB. Institutional strengths and weaknesses in the care of older adults with hypertension. Rev. Enferm. UFSM. 2022 [Accessed in: Year Month Day]; vol.12 e30: 1-17. DOI: https://doi.org/10.5902/2179769267615