Domingo no Neo-Realismo Português

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148525086

Palavras-chave:

Literatura Portuguesa, Neo-realismo, Fernando Namora, Narrador, Existencialismo

Resumo

O artigo descreve as transformações do narrador no Neo-realismo português a partir do romance Domingo à Tarde, de Fernando Namora. O texto também aborda o problema da classificação do Neo-realismo com as mudanças no discurso romanesco na década de 50. O estudo da obra de Namora revela um narrador participante e existencialista, diferente da voz objetiva e monológica dos primeiros romances neo-realistas.

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Biografia do Autor

Isadora Dutra, Centro Universitário Campos de Andrade, Curitiba, PR

Realizou o PÓS-DOUTORADO (2008), DOUTORADO (2006) e MESTRADO (2002) na área de TEORIA DA LITERATURA pelo Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL/FALE) da PUCRS. Durante o doutorado, cumpriu um período de pesquisa na França, no Centre d'Études Supérieurs de la Renaissance (CESR) da UNIVERSITÉ FRANÇOIS RABELAIS, em Tours. Fez ESPECIALIZAÇÃO em Literatura Brasileira (PUCRS). É graduada em COMUNICAÇÃO SOCIAL/ JORNALISMO (1997) pela Faculdade dos Meios de Comunicação Social (FAMECOS) da PUCRS.

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Publicado

2016-12-22

Como Citar

Dutra, I. (2016). Domingo no Neo-Realismo Português. Letras, (53), p. 153. https://doi.org/10.5902/2176148525086