A Narrativa que vende: a narrativa como mercadoria e como propaganda

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2176148525075

Palavras-chave:

Narratologia, Best seller, Storytelling, Literatura, Mercadoria

Resumo

Este artigo pretende explorar o sentido duplo da narrativa que vende. Por um lado, parte da pergunta sobre o que faz o sucesso de certas narrativas ficcionais que se vendem bem enquanto produtos, os best sellers; por outro, pergunta-se sobre a natureza das narrativas que são construídas para vender algo, a narrativa publicitária, também conhecida pelo termo storytelling. A partir disso, busca-se a verificação de uma possível confluência entre os dois tipos de narrativas. Para a construção de hipóteses para tais questões, parte-se do modelo teórico e metodológico da narratologia.

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Biografia do Autor

Luís Fernando Prado Telles, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP

Professor de Teoria Literária da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Possui bacharelado e licenciatura em Letras (1997), mestrado (2000) e doutorado (2009) em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Desenvolveu pesquisa de Pós-Doutorado junto ao Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP) durante os anos de 2013 e 2014.

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Publicado

2016-12-22

Como Citar

Telles, L. F. P. (2016). A Narrativa que vende: a narrativa como mercadoria e como propaganda. Letras, (53), p. 13. https://doi.org/10.5902/2176148525075