A Colonização Ecológica do Caminho do Ouro: mineração e devastação no século XVIII

Autores

  • Alexia Helena de Araujo Shellard

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236499419334

Resumo

A interiorização da colonização portuguesa no Brasil apenas ocorreu no final século XVII, quando ricos reservatórios de ouro foram descobertos nas futuras Minas Gerais. A penetração se iniciou pelo eixo do Caminho Velho, que ligava o porto de Paraty aos arredores dos Pico do Itacolomi. O movimento de expansão colonial luso-brasileiro do século XVIII representou uma grande ruptura sócio-ambiental na região em função da introdução nesses ‘sertões’ de novos costumes, imaginários, técnicas e bioorganismos. Ainda que a limitação das técnicas tenha minimizado a escala de impactos, as raízes para a destruição massiva dos ecossistemas nativos da região foram plantadas nesse período, especialmente porque as lógicas locais passaram a ser suplantadas pela lógica metropolitana de acumulação de riquezas materiais.

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Biografia do Autor

Alexia Helena de Araujo Shellard

Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), vem apresentando diversos artigos nas áreas de história ambiental e geografia cultural, tendo trabalhado em alguns projetos de educação ambiental para jovens e adulto. Sua dissertação analisou impactos ambientais da colonização portuguesa das Minas Gerais (Brasil) ao longo do século XVIII.

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Publicado

2015-09-01

Como Citar

Shellard, A. H. de A. (2015). A Colonização Ecológica do Caminho do Ouro: mineração e devastação no século XVIII. Geografia Ensino & Pesquisa, 19, 9–16. https://doi.org/10.5902/2236499419334