<b>A “Normalidade”: conceito de quantas faces?</b>

Autores

  • Cláudia Rodrigues de Freitas Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X6874

Palavras-chave:

Normality. Special Education. Medicalization

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/1984686X6874

O presente trabalho tem a intenção de analisar como o conceito de “normalidade”, desdobrado em normal e anormal vem se organizando em nosso tempo, tendo como base o pensamento de Canguilhem e Foucault. A partir da perspectiva teórica de análise, reconheço evidências de um processo de biologização do viver que se reatualiza e toma novos contornos nos últimos anos através do processo de medicalização. A medicalização é o dispositivo de controle atual e não se reduz ao ato de prescrever medicação, mas podemos pensá-la também como engrenagem, como máquina que transforma a vida em objeto. Como evidência de análise é descrita uma cena escolar com a intenção de operar com os conceitos trabalhados. A Cena em questão foi colhida no contexto da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. O discurso escolar produz modos de agir e de viver na escola, mas tomaação intencional sobre eles?

Palavras-chave: Normalidade; Educação especial; Medicalização.

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Publicado

2012-11-09

Como Citar

Freitas, C. R. de. (2012). <b>A “Normalidade”: conceito de quantas faces?</b>. Revista Educação Especial, 25(44), 483–498. https://doi.org/10.5902/1984686X6874

Edição

Seção

Dossiê: Avaliação em Educação Especial