Conhecimentos prévios dos alunos surdos fluentes em libras referentes à linguagem algébrica no Ensino Médio

Autores

  • Silvia Teresinha Frizzarini Universidade Estadual de Maringá - UEM
  • Clélia Maria Ignatius Nogueira Instituição: Universidade Estadual de Maringá – UEM Centro Universitário de Maringá-CESUMAR

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X8717

Palavras-chave:

Deaf students fluent in brazilian sign language, Semiotic representations, Algebra.

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/1984686X8717

 

Poucas são as pesquisas, com reflexões mais profundas, sobre o estudo da álgebra com alunos surdos. De forma a validar e disseminar ações educativas nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo destacar os conhecimentos prévios dos alunos surdos, fluentes em Libras, referentes à linguagem algébrica utilizada no Ensino Médio. O embasamento teórico utilizado foi a teoria de Duval, com as análises das transformações, por tratamento e conversão dos diferentes registros de representação semiótica, em particular das inequações. A metodologia utilizada foi a aplicação de uma avaliação diagnóstica realizada com alunos surdos, todos fluentes em Libras, de uma Escola Especial localizada no norte do Paraná. Destaca-se a necessidade de se trabalhar em ambos os sentidos de conversão, em diferentes linguagens, principalmente quando o registro de partida é o gráfico. A conclusão a que se chegou foi de que não se deve separar a representação algébrica dos outros registros, devido à necessidade de a língua de sinais desempenhar não apenas função de comunicação, mas também as funções de objetivação e tratamento, fundamentais no desenvolvimento cognitivo.

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Biografia do Autor

Silvia Teresinha Frizzarini, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Possui graduação em Matemática Licenciatura Plena pela Universidade Estadual de Campinas (1994), especialização em Matemática pela Universidade Estadual de Campinas (1996), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2007) e especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade Anhanguera de Dourados(2009). Atualmente é aluna do doutorado em Educação para a Ciência e a Matemática pela Universidade Estadual de Maringá/PR, com bolsa sanduíche na Universidade de Barcelona/Espanha. Foi professora efetiva da Educação Básica no estado de São Paulo e professora contratada no Ensino Superior. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Matemática, atuando principalmente nos seguintes temas: educação matemática, informática educacional, ensino/aprendizagem.

Clélia Maria Ignatius Nogueira, Instituição: Universidade Estadual de Maringá – UEM Centro Universitário de Maringá-CESUMAR

Possui graduação em Licenciatura Em Matemática pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Tupã (1973), mestrado em Matemática pela Universidade de São Paulo (1979) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002). Atualmente é professora convidada do programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática da Universidade Estadual de Maringá e docente no Centro de Estudos Superiores de Maringá - CESUMAR. Atua na área de Educação, com pesquisas nas áreas de Educação Matemática; Educação de Surdos e em Epistemologia Genética. É autora de livros didáticos de Educação Matemática e de Libras para cursos de Pedagogia e de Educação Especial na modalidade a distância. É revisora dos seguintes periódicos: Zetétikè (Unicamp); Acta Scienciarum (UEM); RBEP (INEP); Ensaio: pesquisa em educação em ciências (UFMG); Psicologia em Estudo (UEM); Schème (UNESP); Práxis (UEPG). Líder do GIEPEM: Grupo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisa em Educação Matemática (UEM) e integrante do GEPEGE: Grupo de Estudos e Pesquisas em Epistemologia Genética e Educação (UNESP / Marília).

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Publicado

2014-06-02

Como Citar

Frizzarini, S. T., & Nogueira, C. M. I. (2014). Conhecimentos prévios dos alunos surdos fluentes em libras referentes à linguagem algébrica no Ensino Médio. Revista Educação Especial, 27(49), 373–390. https://doi.org/10.5902/1984686X8717

Edição

Seção

Artigos – Demanda contínua