Intervenção precoce: práticas e representações

Autores

  • Rosa Martins Professora Adjunta na Escola Superior de Educação de Fafe
  • Patrícia Freitas Docente de Educação Especial - Agrupamento de Escolas Vale D’Este- Barcelos
  • Olívia de Carvalho Professora adjunta na Escola Superior de Educação de Fafe
  • João Pascoinho Professor na Escola Superior de Educação de Fafe

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X28819

Palavras-chave:

Intervenção precoce, Práticas, Representações.

Resumo

Com o objetivo de se conhecer as práticas dos profissionais de Intervenção Precoce (I.P.) e analisar em que medida essas práticas coincidem com as representações das famílias, realizou-se o presente estudo que contou com a participação de uma profissional de I.P. e a mãe de uma criança que beneficia dos serviços prestados por essa mesma profissional. Trata-se de um estudo qualitativo de cariz compreensivo e interpretativo. Foi utilizado como instrumento de colheita de dados a entrevista semiestruturada. Os principais resultados mostram que as práticas dos profissionais de intervenção precoce não se distanciam das representações das famílias sobre essas mesmas práticas, podendo dizer-se, a partir do discurso das práticas e representações, que estamos perante uma profissional de I.P. experiente, com formação adequada, que adota na sua prática o saber-saber, saber-fazer e saber-ser, que centra a sua ação na família. Os resultados são congruentes com uma prática profissional próxima do estipulado pelos normativos portugueses para a Intervenção Precoce. A comunicação entre o profissional e a família é preferencialmente informal e nos discursos do sujeitos não é notória a existência de momentos específicos para tarefas de monitorização e avaliação conjunta do Plano Individual de Intervenção Precoce.

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Biografia do Autor

Rosa Martins, Professora Adjunta na Escola Superior de Educação de Fafe

Doutoramento em Didatica e Organização Escolar

Especialização em Educação Especial

Patrícia Freitas, Docente de Educação Especial - Agrupamento de Escolas Vale D’Este- Barcelos

Licenciatura em Educação de Infancia

Especialização em Educação Especial domínio Intervenção Precoce

Olívia de Carvalho, Professora adjunta na Escola Superior de Educação de Fafe

Doutoramento em Psicologia 

 

João Pascoinho, Professor na Escola Superior de Educação de Fafe

Mestrado em Historia das Populações

Referências

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Publicado

2018-08-14

Como Citar

Martins, R., Freitas, P., Carvalho, O. de, & Pascoinho, J. (2018). Intervenção precoce: práticas e representações. Revista Educação Especial, 31(62), 495–512. https://doi.org/10.5902/1984686X28819

Edição

Seção

Artigos – Demanda contínua