A compreensão da infância reconfigurada: da metafísica à pós-metafísica

Autores

  • Amarildo Luiz Trevisan Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul
  • Geraldo Antonio da Rosa Universidade de Caxias do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X22494

Palavras-chave:

Infância, Metafísica, Pós-metafísica.

Resumo

O objetivo do artigo é fazer uma análise crítica das bases filosóficas em que se apoiam as experiências pedagógicas descritas nos dois relatórios do prof. Jean Itard, escritos no início do século XIX (1822 e 1828), a respeito da educação de Victor - o menino selvagem de Aveyron. A abordagem será realizada a partir dos fundamentos da educação, levando em conta as tensões que abrigam o campo e o papel do diálogo hermenêutico na reconfiguração desses processos. Procuramos entender principalmente os efeitos que a filosofia adotada na educação do menino ocasionou nessa experiência, especialmente na passagem de uma concepção metafísica à pós-metafísica de infância. Esses efeitos, sem um questionamento anterior das bases ou dos seus pressupostos teóricos, foi o que provavelmente levou o autor a fazer um balanço negativo dessas experiências no segundo relatório. O acento exagerado no papel do ambiente em sua educação reduziu o trabalho a um problema de encaminhamento (técnico) somente, justamente por não ter sido realizada a crítica às bases teóricas em que se apoiava a experiência.

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Biografia do Autor

Amarildo Luiz Trevisan, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul

Professor da Universidade de Caxias do Sul – UCS/RS/Brasil e Pós-Doutor em Humanidades - Universidade Carlos III, de Madri-Espanha.

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Publicado

2016-11-07

Como Citar

Trevisan, A. L., & Rosa, G. A. da. (2016). A compreensão da infância reconfigurada: da metafísica à pós-metafísica. Revista Educação Especial, 29(56), 597–608. https://doi.org/10.5902/1984686X22494

Edição

Seção

Dossiê: ITARD e VICTOR – Educação Especial na contemporaneidade