Tradutores-interpretes de línguas de sinais: funções e atuação nas redes de ensinos

Autores

  • Adriane Melo de Castro Menezes Universidade Federal de Roraima http://orcid.org/0000-0002-6278-7991
  • Cristina Broglia Feitosa de Lacerda Universidade Federal de São Carlos - Programa de Pós-Graduação em Educação Especial/PPGEEs - São Carlos, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5902/1984686X22412

Palavras-chave:

Tradutores-Intérpretes de Língua de Sinais, escolarização de surdos, condição funcional

Resumo

Este artigo discute algumas condições funcionais de Tradutores-Intérpretes de Língua de Sinais (TILS) que atuam no processo de escolarização de alunos surdos, matriculados em escolas da rede regular de ensino. Empreendemos discussões sobre aspectos como vinculação funcional e salários, tentando perceber como estes sujeitos se sentem em seus lugares, e como são afetados por isso no seu cotidiano. Fundamentado na teoria enunciativo-discursiva de Mikhail Bakhtin este estudo teve como base principal da construção dos dados entrevistas e, complementarmente, o um perfil com dados sobre formação, vinculação e experiência, e anotações de elementos contextuais, relevantes para a compreensão dos sujeitos e seus discursos. Participaram 27 TILS, de oito estados brasileiros. Quanto aos resultados, foi marcante que para os TILS não se trata apenas de nomenclaturas de e para vínculos funcionais. Este ponto tem desdobramentos, que podem incidir nas expectativas de atuação e representações sociais atreladas. Os dados também mostram um movimento social diverso para o atendimento das políticas públicas de educação em vigor que, a depender de cada situação específica, podem comprometer, sobremaneira, a forma como estes TILS são vistos e sua integração-participação no coletivo institucional.

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Biografia do Autor

Adriane Melo de Castro Menezes, Universidade Federal de Roraima

Doutora em Educação Especial na UFSCar (PPGEE's); Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Taubaté (UNITAU-SP); e Graduada em Pedagogia - habilitação em Administração Escolar, pela UNAMA (Universidade da Amazônia). Experiência profissional: Docente em Cursos de Formação / Graduação e Pós-Graduação, além de Consultoria Técnica na área de Educação Especial. Desenvolve pesquisas na área de Formação e Identidade Docente; Educação Especial, Educação indígena,  Inclusão Escolar e Surdez. Atua como docente no Curso de Letras Libras- Bacharelado na Universidade Federal de Roraima e como Professora-Colaboradora no Instituto INSIKIRAN/UFRR.

Cristina Broglia Feitosa de Lacerda, Universidade Federal de São Carlos - Programa de Pós-Graduação em Educação Especial/PPGEEs - São Carlos, SP, Brasil.

Graduação em Fonoaudiologia pela Universidade de São Paulo (1984), Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1992) e Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1996). Atualmente é professor Adjunto II da Universidade Federal de Sâo Carlos (UFSCar) no Curso de Licenciatura em Educação Especial e no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial- PPGEEs. Experiência na área da Fonoaudiologia, com ênfase em Surdez, e atuação na área educacional desde 1996 com estudos desenvolvidos na perspectiva histórico-cultural e nos pressupostos da abordagem enunciativo-discursiva. Assessoria a redes municipais de Educação para implantação e acompanhamento de Programa de Educação Inclusiva Bilíngüe em Piracicaba, Campinas, São Paulo e São Carlos. Interesse em pesquisa na atuação do Intérprete educacional de Língua de Sinais. Pós doutorado no Centro de Pesquisa Italiano (CNR ? ROMA) em 2003. Consultora de diversas agências de fomento e assessora para a área de surdez.Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial- PPGEEs.Vencedor do 1º Lugar da 56ª Prêmio JABUTI área de Educação com o livro "Tenho um aluno surdo e agora?" Ed. UFSCar. 

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Publicado

2017-04-11

Como Citar

Menezes, A. M. de C., & Lacerda, C. B. F. de. (2017). Tradutores-interpretes de línguas de sinais: funções e atuação nas redes de ensinos. Revista Educação Especial, 30(57), 251–262. https://doi.org/10.5902/1984686X22412

Edição

Seção

Artigos – Demanda contínua