Pessoas com deficiência: da Educação de Jovens e Adultos para o Ensino Superior

People with disabilities: from Youth and Adult Education to Higher Education

Personas con discapacidad: de la educación de jóvenes y adultos a la enseñanza superior

 

Rafaela Carla e Silva Soares

Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

rafaelacarlasoares@gmail.com

Leôncio José Gomes Soares

Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

leonciogsoares@gmail.com

Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves

Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

taisaliduenha@gmail.com

 

Recebido em 21 de agosto de 2024

Aprovado em 28 de agosto de 2024

Publicado em 05 de dezembro de 2024

 

RESUMO

A história evidencia que os estudantes da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Especial carregam em suas trajetórias estigmas sociais. Ao longo do tempo, e por meio das lutas de movimentos sociais, pessoas com deficiência frequentaram a educação escolar básica e chegaram ao Ensino Superior, outro espaço de direito. Analisar esse fenômeno torna-se relevante para a elaboração de políticas públicas de acesso e permanência, de recursos pedagógicos acessíveis, bem como, para pensar uma formação de professores atenta às especificidades desse público. Por meio de um estudo bibliográfico objetivou-se compreender o que as pesquisas, desenvolvidas entre os anos 2000 e 2022, revelaram sobre os estudantes com deficiência egressos da Educação de Jovens e Adultos que acessaram o Ensino Superior. A partir do levantamento realizado nos principais repositórios de pesquisas educacionais brasileiras, localizou-se 78 pesquisas entre teses, dissertações e artigos. Os resultados apontaram limites para a efetivação de uma educação inclusiva no contexto da Educação de Jovens e Adultos e do Ensino Superior, principalmente, relacionada à acessibilidade física e curricular. Destacou-se a necessidade de uma formação adequada para que professores estejam melhor preparados para atender as especificidades desse público e reafirmou-se a importância de políticas públicas de acesso e permanência para que essas pessoas consigam ingressar num curso de graduação e lá consigam permanecer até se formarem.

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos; Ensino Superior; Educação Especial.

 

ABSTRACT

History shows that students in Youth and Adult Education and Special Education carry social stigmas in their trajectories. Over time, and through the struggles of social movements, people with disabilities have attended basic school education and gone on to higher education, another area of law. Analyzing this phenomenon is relevant for drawing up public policies on access and permanence, accessible teaching resources, as well as for thinking about teacher training that is attentive to the specificities of this public. The aim of this bibliographical study was to understand what research carried out between 2000 and 2022 has revealed about students with disabilities who have graduated from Youth and Adult Education and who have accessed higher education. Based on a survey of the main Brazilian educational research repositories, 78 studies were found, including theses, dissertations and articles. The results pointed to limits to the implementation of inclusive education in the context of Youth and Adult Education and Higher Education, mainly related to physical and curricular accessibility. They highlighted the need for adequate training so that teachers are better prepared to meet the specific needs of this audience and reaffirmed the importance of public policies for access and permanence so that these people can enter an undergraduate course and remain there until they graduate.

Keywords: Youth and Adult Education; Higher Education; Special Education.

 

RESUMEN

La historia demuestra que los estudiantes de Educación de Jóvenes y Adultos y de Educación Especial arrastran estigmas sociales en sus trayectorias. A lo largo del tiempo, y gracias a las luchas de los movimientos sociales, las personas con discapacidad han asistido a la educación escolar básica y han pasado a la educación superior, otro ámbito de derecho. Analizar este fenómeno es relevante para elaborar políticas públicas de acceso y permanencia, recursos didácticos accesibles, así como para pensar en una formación docente atenta a las especificidades de este público. El objetivo de este estudio bibliográfico fue conocer lo que las investigaciones realizadas entre 2000 y 2022 han revelado sobre los estudiantes con discapacidad egresados de la Educación de Jóvenes y Adultos que accedieron a la enseñanza superior. A partir de una pesquisa en los principales repositorios brasileños de investigación educacional, fueron localizados 78 estudios, entre tesis, disertaciones y artículos. Los resultados señalaron límites a la realización de la educación inclusiva en el contexto de la Educación de Jóvenes y Adultos y de la Educación Superior, principalmente relacionados con la accesibilidad física y curricular. Destacaron la necesidad de formación adecuada para que los profesores estén mejor preparados para atender las necesidades específicas de ese público y reafirmaron la importancia de políticas públicas de acceso y permanencia para que esas personas puedan ingresar en una carrera y permanecer en ella hasta graduarse.

Palabras clave: Educación de Jóvenes y Adultos; Educación Superior; Educación Especial.

 

Introdução

A Educação de Jovens e Adultos é conhecida como o lugar da diversidade, da inclusão social, na qual encontram-se educandos que tiveram seu direito à educação negados por terem suas vidas ameaçadas (Arroyo, 2019). A história evidencia que os estudantes da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Especial carregam em suas trajetórias estigmas sociais de desvalorização como: incapacidade, pouca inteligência e enfermidade que precisariam ser erradicados, curados, tratados, segregados, civilizados. Como modalidade que são da Educação Básica, a Educação de Jovens e Adultos e a Educação Especial não podem ser pensadas como oferta menor nem menos importante. Modalidade é um modo próprio de fazer a Educação Básica, modo esse determinado pelos sujeitos que recebem (Paiva, 2011). Por sua vez, o Ensino Superior no Brasil tem um histórico ligado ao acesso restrito e não disponível para as massas. Visto como um bem social meritório, elemento de distinção social, em que o diploma representa a aquisição de um capital cultural institucionalizado, potencialmente gerador de capital econômico, social e simbólico (Santos, 2016; Bourdieu, 2007; Cunha, 1980).

O panorama atual demonstra que há um novo perfil de estudantes ingressantes nos cursos de graduação brasileiros, dentre eles, figuram jovens e adultos com deficiência oriundos da Educação de Jovens e Adultos. O estudo de Trentin (2017) evidenciou que, a partir de 2003, as matrículas de estudantes com deficiência aumentaram na EJA e diminuíram nas escolas especiais. Do mesmo modo, Cabral (2017), revelou que houve um aumento de aproximadamente 15 vezes no número de matrículas de pessoas com deficiência no Ensino Superior a partir dos anos 2000. A implementação de políticas inclusivas e de acesso e permanência para o Ensino Superior, instituídas ao longo das últimas décadas, é um dos fatores que pode ajudar a explicar este fenômeno.

O cenário descrito carece de maior entendimento, tendo em vista que são pessoas que, até então, não compunham o público do Ensino Superior. Portanto, pesquisas ainda são necessárias para revelar as várias faces da atual conjuntura. É importante conhecer o que já foi pesquisado e o que falta pesquisar a fim de subsidiar a elaboração de políticas públicas de acesso e permanência, de recursos pedagógicos acessíveis, bem como, para pensar a formação de professores atenta às especificidades desse público.

Pesquisas de revisão bibliográfica tem relevância na área da educação, principalmente devido ao número elevado de investigações empíricas realizadas na atualidade, os estudos de revisão são “necessários e fundamentais para sintetizar, avaliar e apontar tendências, mas principalmente para indicar os pontos de fragilidade de modo a favorecer a análise crítica sobre o acumulado da área” (Vosgerau; Romanowski, p. 184, 2014.)

Assim, neste artigo despontam resultados de pesquisa bibliográfica desenvolvida entre 2022 e 2023 a fim de subsidiar as discussões de uma pesquisa de doutoramento sobre pessoas com deficiência, egressas da Educação de Jovens e Adultos, que ingressaram no Ensino Superior. Nesta revisão objetivou-se compreender e mapear o que as pesquisas científicas, realizadas a partir dos anos 2000, apontavam sobre o tema buscando responder às seguintes questões: quais eram as áreas focalizadas nos estudos? Que tipo de metodologia para construção de dados era utilizada? Quais foram as contribuições para o campo? Quais eram as possibilidades de pesquisas futuras que os estudos apontavam?


 

Metodologia

A escolha dos repositórios de busca considerou o fato de que as pesquisas científicas brasileiras se concentram nos programas de pós-graduação das universidades. Dessa forma, as bases de dados examinadas nesta pesquisa bibliográfica foram: Portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) de periódicos, teses e dissertações; acervo digital da Biblioteca Digital de Dissertações e Teses (BDTD); anais de trabalhos completos (disponíveis em ambiente virtual) dos Grupos de Trabalho de EJA e de Educação Especial das reuniões nacionais da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa na Educação (ANPEd); Portal de Periódicos Scientific Eletronic Library Online Brasil (SciELO) e o Google Acadêmico.

Inicialmente buscou-se por pesquisas que relacionassem a Educação Especial com a Educação de Jovens e Adultos e o Ensino Superior a partir desses descritores: Educação de Jovens e Adultos, Ensino Superior, Educação Especial, Educação Inclusiva, inclusão, pessoa com deficiência, Público-alvo da Educação Especial. Os resultados não apresentaram pesquisas acerca dos estudantes com deficiência egressos da EJA no Ensino Superior.

Alterou-se o processo de busca e realizou-se nova procura de maneira que contemplasse: pesquisas sobre estudantes com deficiência no Ensino Superior; pesquisas sobre estudantes com deficiência na Educação de Jovens e Adultos; pesquisas sobre estudantes egressos da EJA no Ensino Superior. Dessa forma seria possível analisar: 1. Se as pesquisas sobre pessoas com deficiência na EJA apontavam para a continuidade de estudos dessas pessoas numa faculdade; 2. Se as pesquisas sobre pessoas com deficiência no Ensino Superior marcavam essa característica (ser egresso da EJA) no perfil dos participantes; 3. Se as pesquisas sobre os egressos da EJA no Ensino Superior contemplavam estudantes com deficiência.

A busca foi realizada em três etapas: primeiro focalizou-se estudos que relacionavam a Educação Especial com a Educação de Jovens e Adultos, em seguida, buscou-se por pesquisas que versavam sobre a Educação Especial e o Ensino Superior, e finalmente, procurou-se trabalhos que focalizavam a Educação de Jovens e Adultos e o Ensino Superior. As bases de dados consultadas variaram em cada levantamento. A depender dos resultados encontrados em cada repositório, ampliava-se a busca. Tendo em vista que o objetivo era encontrar o maior número possível de pesquisas versando sobre o tema.

Em cada etapa, diferentes descritores foram combinados como: Educação de Jovens e Adultos, EJA, Ensino Superior, Educação Especial, Educação Inclusiva, inclusão, pessoa com deficiência, Público-alvo da Educação Especial (Quadro 2). Ainda que tenha sido selecionado um conjunto de descritores condizentes ao tema, é impossível esgotar as pesquisas existentes nos bancos de dados, visto a variação na escolha das palavras-chave por parte dos autores.

Selecionava-se os trabalhos a partir dos títulos e havendo alguma dúvida, consultava-se o resumo. Somente aqueles em que o foco principal eram os educandos foram selecionados, tendo em vista que se buscava pesquisas que tivessem pistas acerca de jovens e adultos com deficiência egressos da EJA no Ensino Superior. A última etapa de busca foi realizada a partir dos textos completos, partindo de palavras-chave que pudessem localizar ou dar pistas dessas pessoas na produção, conforme quadro 1.

 

Quadro 1: Palavras-chave pesquisadas nos arquivos

Tema da pesquisa

Palavras-chave pesquisadas

Pesquisas sobre estudantes com deficiência no Ensino Superior

Educação de Jovens e Adultos; EJA; supletivo; Ensino Supletivo

Pesquisas sobre estudantes com deficiência na Educação de Jovens e Adultos

ensino superior; faculdade; educação superior; graduação

Pesquisas sobre estudantes egressos da EJA no Ensino Superior

pessoa com deficiência; PCD; deficiência; inclusão; Educação Especial

Fonte: Elaboração própria.

 

Sendo assim, essa revisão bibliográfica abrange um universo de 78 pesquisas entre teses, dissertações, artigos e capítulo de livro, em que o corpus textual construído foi analisado com base nos títulos e resumos e sistematizado por data da publicação, título, autor e tipo (artigo, dissertação, tese, capítulo do livro).

 

Mapeamento: apresentação e discussão das pesquisas

Após ler os materiais foi possível agrupá-los por temas afins. Para elencar as categorias de análise duas pesquisas de estado do conhecimento foram consultadas: a primeira foi o Estado da Arte da produção acadêmica discente dos programas nacionais de pós-graduação stricto sensu em Educação de Jovens e Adultos, intitulada Educação de jovens e adultos no Brasil (1986-1998), coordenada por Sérgio Haddad (2002) e apresentada como Trabalho Encomendado no Grupo de Trabalho de EJA da Reunião Anual da ANPEd, logo no início das suas atividades em 1998. A segunda foi o Estado da Arte sobre as pesquisas apresentadas na ANPEd entre 1998 e 2008, intitulado Educação de Jovens e Adultos: o que revelam as pesquisas, coordenado por Leôncio Soares (2011) e apresentada como Trabalho Encomendado no GT 18 (EJA) da Reunião Anual da ANPEd de 2008.

A partir da análise dos estudos anteriores, emergiram três categorias que versavam com as temáticas proeminentes dessa revisão bibliográfica, as quais foram utilizadas: Escolarização, Políticas Públicas e Práticas Pedagógicas. Na categoria Escolarização englobou-se 42 estudos que versavam sobre impactos e significados da escolarização na vida do educando. Categorizadas em Políticas Públicas estão 20 pesquisas que se comprometeram em analisar políticas e regulamentações de acesso e permanência estudantil. Por fim, as 16 pesquisas alocadas na categoria Práticas Pedagógicas, se propunham a analisar materiais e recursos didáticos utilizados com os estudantes (Quadro 2).

 

Quadro 2 – Base de dados construída

Recorte

Bases de dados consultadas

Práticas Pedagógicas

Escolarização

Políticas Públicas

Total

Pessoas com deficiência no

Ensino Superior

CAPES

6 artigos

21 artigos

15 artigos

42

Pessoas com deficiência na EJA

CAPES, BDTD, Scielo, Reuniões Anuais da ANPEd

2 artigos

5 dissertações

3 teses

1 artigo

3 dissertações

3 teses

1 artigo

2 dissertações

20

Egressos da EJA no

Ensino Superior

CAPES e Google Acadêmico

Nenhum trabalho alocado

11 artigos

1 tese

1 dissertação

1 capítulo de livro

1 artigo

1 dissertação

16

TOTAL:

 

16

42

20

78

Fonte: Elaboração própria.

 

As publicações concentraram-se entre 2007 e 2022 de maneira intermitente, tendo maior expressividade a partir de 2013, com mais de cinco produções em cada ano (exceto em 2022). Destaca-se o ano de 2016, com o maior número de publicações (11), seguido dos anos de 2020 e 2021 com 10 publicações cada. Os anos com menor número de pesquisas publicadas foram: 2009 e 2011 (com 1 cada), 2022 (com 2), 2007 e 2012 (com 2 cada) e 2010 (com 4). Os anos de 2015, 2017, 2018 e 2019 mantiveram-se na média com 5, 6, 5 e 7 pesquisas publicadas, respectivamente (Figura 1).

Figura 1: Gráfico de publicações por ano.Gráfico, Gráfico de barras

Descrição gerada automaticamente

Fonte: Elaboração própria.

Nota-se que foi em meados dos anos 2000 que pesquisas com essas temáticas começam a aparecer, uma vez que se percebe maior abertura para as pautas dos movimentos sociais de cunho identitário no campo da política educacional brasileira. Para Moehlecke (2009):

 

Como direito à diferença, a diversidade articula-se à exigência de reconhecimento na esfera pública e política de grupos definidos como "minoritários", "subalternos", e por certas formas de feminismo. Essa reivindicação, no Brasil, partiu de alguns setores do movimento feminista e do movimento negro nos anos 1980, intensificando-se nos anos seguintes, quando passa a envolver também os movimentos indígenas e das pessoas com deficiência (Moehlecke, 2009, p. 463).

 

Como fruto da pressão dos movimentos sociais, em 2004 a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD)[i] foi criada com objetivo de articular, entre outras questões, o tema da diversidade nas políticas educacionais. A partir de então, com a maior visibilidade desses grupos, são sancionadas leis que regulamentam a educação numa perspectiva inclusiva, políticas de ampliação do acesso ao Ensino Superior, bem como, programas nacionais com foco na escolarização de jovens e adultos, entre outros. Por isso, o recorte temporal deste levantamento bibliográfico contemplou pesquisas publicadas a partir do ano 2000.

A respeito da atual SECADI é importante mencionar que ela foi extinta no governo de Jair Messias Bolsonaro (2019-2022) e retomada somente em 2023, no governo Luiz Inácio Lula da Silva (2023-2026) e uma das ações que a envolve diretamente, recentemente anunciada pelo Governo Federal, foi a retomada de estratégias e metas para afirmar e fortalecer a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI) (Brasil, 2008), bem como, o recém publicado decreto nº 12.048 (2024) que instituiu o Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da Educação de Jovens e Adultos. Importantes conquistas para o campo da Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos.

 

Pessoas com deficiência na Educação de Jovens Adultos

O primeiro levantamento contemplou a interface entre a Educação de Jovens e Adultos e a Educação Especial e concentrou 20 pesquisas entre teses, dissertações e artigos. Dentre os quais, o mais expressivo foi a dissertação, com 10 publicações, seguido das teses (6) e dos artigos (4). As bases consultadas foram: CAPES, BDTD, Scielo e Anais de trabalhos completos das Reuniões Anuais da ANPEd. Destaca-se que não houve apresentação de trabalho completo acerca dessa temática nas Reuniões Anuais da ANPEd nos anos 2000 (QUADRO 3).

 

Quadro 3 - Distribuição de teses, dissertações e artigos por ano

Base de dados

Ano

Tipo

 

Autor(es)

Instituição (SIGLA)

Título do trabalho

BDTD

2010

Tese

Lúcia Maria Santos Tinós

UFSCar

Caminhos de alunos com deficiências à educação de jovens e adultos: conhecendo e compreendendo trajetórias escolares

CAPES

Tese

Margareth Maria Neves dos Santos de Oliveira

UERJ

O uso da comunicação alternativa e ampliada por pessoa com deficiência múltipla e prejuízo severo de fala na Educação de Jovens e Adultos: um estudo de caso

CAPES

2011

Dissertação

Maria da Conceição Bezerra Varella

UFRN

Trilhas da inclusão escolar percorridas por uma aluna com paralisia cerebral na EJA: concepções e práticas

BDTD

2012

Dissertação

Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves

UEL

Escolarização de alunos com deficiência na educação de jovens e adultos: uma análise dos indicadores educacionais brasileiros

CAPES

Tese

Dulciana de Carvalho Lopes Dantas

UFRN

A inclusão de pessoas com deficiência intelectual na Educação de Jovens e Adultos (EJA): um estudo de caso

CAPES

2013

Tese

Katiuscha Lara Genro Bins

PUC/RS

Adultos com deficiência intelectual incluídos na Educação de Jovens e Adultos: apontamentos necessários sobre adultez, inclusão e aprendizagem

CAPES

Dissertação

Ana Beatriz Souza Cerqueira

UTP

A Organização Curricular da Escola Ecumênica: Educação Infantil, Ensino Fundamental, EJA, na Modalidade Especial. 40 anos de História No atendimento as Pessoas com Deficiência Intelectual

BDTD

2014

Tese

Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves

UFSCar

Alunos com deficiência na Educação de Jovens e Adultos em assentamentos paulistas: experiências do PRONERA

CAPES

Dissertação

Andrea Oliveira Almeida

UniFOA

A Inclusão Escolar do Aluno Surdo: Mudando o Enredo da História

CAPES

Dissertação

Dalva Aparecida Lira de Araujo

PUC/GO

O Ensino Religioso na Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Caldas Novas: um debate sobre a educação inclusiva e a espiritualidade como agente motivador no processo de ensino-aprendizagem

Scielo

Artigo

Jessica de Brito; Juliane Aparecida de Paula Perez Campos; Mauro Carlos Romanatto

N/A

Ensino da matemática a alunos com deficiência intelectual na educação de jovens e adultos

BDTD

2015

Dissertação

Josué Shimabuko da Silveira Junior

UFMT

A dança como recurso pedagógico no ensino sobre o sistema ósseo: uma proposta de inclusão para alunos surdos

CAPES

Dissertação

Vanda de Lourdes Cunha

UNICID

A inclusão do aluno com deficiência na Educação de Jovens e Adultos (EJA) no município de Santo André

Scielo

Artigo

Clarissa Haas; Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves

N/A

Em Tempos de Democratização do Direito à Educação: como têm se Delineado as Políticas de Acesso à EJA aos Estudantes com Deficiência no Rio Grande do Sul?

CAPES

2016

Dissertação

Flavya Herzog Adamkosky Botti

UFES

Interfaces da Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial: o Direito em Análise

CAPES

2018

Dissertação

Monica de Oliveira Lopes

UFF

Roteiro Metodológico de Práticas Educativas para a Educação Especial e Inclusiva de Jovens e Adultos

CAPES

Tese

Valeria Becher Trentin

UNIVALI

Escolarização de Jovens com Deficiência Intelectual na Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Scielo

Artigo

Graciliana Garcia Leite; Juliane Aparecida de Paula Perez Campos

N/A

Percurso Escolar de Estudantes com Deficiência na Educação de Jovens e Adultos, Nível Ensino Médio.

Scielo

Artigo

Elsa Midori Shimazaki; Viviane Gislaine Caetano Auada; Renilson José Menegassi; Nerli Nonato Ribeiro Mori

N/A

O Trabalho com o Gênero Textual História em Quadrinhos com Alunos que Possuem Deficiência Intelectual.

CAPES

2019

Dissertação

Andreza Patricia Balbino Cezario


UNESP/Bauru

Atendimento Educacional Especializado e Educação de Jovens e Adultos: Artes Estéticas Inclusivas

Fonte: Elaboração própria a partir das bases de dados consultadas.

 

As pesquisas alocadas na categoria de Práticas Pedagógicas, utilizaram como estratégias metodológicas o estudo de caso e a pesquisa-ação. Os procedimentos para construção de dados foram: análise documental e entrevista semiestruturada.

De modo geral, os estudos apontam para uma realidade ainda incipiente, no sentido de promover atividades diferenciadas para os educandos jovens e adultos com deficiência. Entretanto, quando se dão de maneira comprometida, lançando um olhar para as potencialidades dos sujeitos, os efeitos na aprendizagem são positivos (Cezario, 2019; Shimazaki et al., 2018; Lopes, 2018; Silveira Junior, 2015; Brito; Campos; Romanatto, 2014; Araujo, 2014; Gonçalves, 2014; Cerqueira, 2013; Bins, 2013; Oliveira, 2010). Ademais, a pesquisa de Gonçalves (2014) revelou que não existia, até então, produção acadêmica sobre jovens e adultos com deficiência que vivem e estudam no campo e apontou uma lacuna dentro do campo das pesquisas acadêmicas que revelou a invisibilidade desses sujeitos.

Por sua vez, as estratégias metodológicas utilizadas na categoria Escolarização foram o estudo de caso, a pesquisa bibliográfica e de cunho etnográfico. Os recursos para construção de dados mais utilizados foram: realização de entrevistas semiestruturadas e/ou questionários, observação, registro em diário de campo e análise documental.

As produções indicam que as trajetórias escolares dos estudantes com deficiência ainda são permeadas por inúmeros desafios. Sejam eles relacionados a acessibilidade física, atitudinal, curricular, dentre outras. A discussão e a (re) formulação das políticas de educação especial precisam compreender e atingir as salas de EJA (Leite; Campos, 2018; Trentin, 2018; Cunha, 2015; Almeida, 2014; Dantas, 2012; Varella, 2011; Tinós, 2010).

Finalmente, os estudos da categoria Políticas Públicas focalizaram o direito educacional e o acesso à educação por pessoas com deficiência já em idade adulta. Uma das pesquisas realizou observação participante e aplicou questionários em escolas da rede municipal (Botti, 2016). Os outros dois estudos tiveram como base os microdados do Censo da Educação Básica disponibilizados pelo INEP (Haas; Gonçalves, 2015; Gonçalves, 2012). Foi unânime a realidade de descompasso entre o que preconiza a legislação e a experiência escolar desses sujeitos.

As pesquisas apontam que houve um aumento no número de matrículas de pessoas com deficiência na EJA, contudo o campo ainda não está preparado para atender suas demandas. Segundo Rocha; Oliveira (2022):

 

a LBI avança no que diz respeito aos direitos das pessoas com deficiência no Brasil e, com isso, toma corpo e forma na materialização de diferentes tipos de inclusão, apresentando a esses sujeitos possibilidades de participação social e independência, respaldadas por direitos que outrora foram negados por uma sociedade pouco atenta às diferenças. Ponderamos, no entanto, que, há mais de três décadas, o país vem tentando avançar, por exemplo, em relação ao processo de inclusão escolar, com inúmeros documentos e diretrizes publicados desde a década de 1990. Todavia, esse processo encontra inúmeros desafios todos os dias, seja em uma escola, negando a matrícula de uma criança com deficiência, seja na falta de suporte especializado dentro das escolas regulares, seja em ações governamentais que retrocedem os avanços conquistados. O arcabouço legal, portanto, não garante por si só a efetivação desses direitos (Rocha; Oliveira, 2022, p. 14).

 

Nota-se que, ainda que de forma tímida, a temática tem sido abordada nas pesquisas de pós-graduação. Observou-se desafios para a efetivação da inclusão no contexto da Educação de Jovens e Adultos, principalmente, relacionada à acessibilidade física e curricular. Há uma unanimidade em reafirmar a importância de uma escola realmente inclusiva, em que professores estejam mais bem preparados para atender as especificidades dos seus estudantes, além de ansiar por políticas públicas que garantam o acesso e a permanência que se efetive em conclusão da etapa de ensino.

 

Egressos da Educação de Jovens e Adultos no Ensino Superior

Para este levantamento foram consultadas as bases de dados da CAPES e do Google Acadêmico. Este recorte foi o que apontou menos trabalhos: sendo seis artigos; uma tese; duas dissertações e um capítulo de livro no Google Acadêmico e seis artigos na Capes, totalizando 16 pesquisas. Dentre as categorias determinadas não foi possível alocar trabalhos em Práticas Pedagógicas devido as temáticas divergentes. Na categoria Políticas Públicas, tem-se duas pesquisas: um artigo, que versa sobre as políticas de cotas na UERJ (Alvarenga; Oliveira, 2020) e uma dissertação, que buscou analisar a trajetória dos educandos do PROUNI (Bisinella, 2017). Escolarização foi a categoria que configurou a maior parte das pesquisas: com 11 artigos, uma tese, uma dissertação e um capítulo de livro (Quadro 4).

 

Quadro 4 - Distribuição de pesquisas por ano

Ano

 

Autor(es)

 

Título do trabalho

 

2013

 

Márcio Luiz Bernardim

Educação e trabalho na perspectiva de egressos do Ensino Médio e estudantes universitários

2014

Patrícia Borges Gomes Bisinella

EJA E ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre trajetórias de egressos e a transição para o ensino superior no município de Caxias do Sul

2016

Geovania Lúcia dos Santos

Educação superior ainda que tardia: impactos e efeitos da educação superior entre adultos egressos da EJA

Neilton Castro da Cruz

Esse ambiente não é para todo mundo: as condições de inserção e de permanência de egressos/as da EJA no ensino superior público

2017

Patrícia Borges Gomes Bisinella

Trajetórias de egressos da EJA na transição para o ensino superior: um estudo a partir do PROUNI (Caxias do Sul 2005-2014)*

2019

Neilton Castro da Cruz; Carmem Lucia Eiterer

Representações acerca da presença de egressos/as da EJA no Ensino Superior público

Caroline de Moura Rosa; Sita Mara Lopes Sant’Anna; Odilon Antônio Stramar

Sentidos de qualidade: vozes de professores e estudantes egressos da EJA no ensino superior.

2020

Tatiane Kelly Pinto de Carvalho; Paulo Roberto de Souza Anastácio; Maraísa Inês de Assis Martins; Hugo Henrique Silva

Desigualdades sociais e escolares: perspectivas de ingresso no Ensino Superior por estudantes da EJA

Albertina Lima de Oliveira; Marco Antônio Franco do Amaral

Histórias e memórias de alunos da EJA nas universidades brasileiras e portuguesas após 1974

Marcia Soares Alvarenga; Cintya Roberta Santos Oliveira

EGRESSOS DA EJA NO ENSINO SUPERIOR E A POLÍTICA DE COTAS DA UERJ: entre desafios e potencialidades

2021

Sônia Maria Alves de Oliveira Reis; Roberta De Jesus Muniz

Passageiros da EJA para o Ensino Superior: quais trajetórias carregam em suas bagagens?

Roberta de Jesus Muniz; Maria Hermínia Lage Fernandes Laffin; Sônia Maria Alves de Oliveira Reis


O estado do conhecimento sobre os egressos da EJA e sua permanência na universidade

Evely Cristine Pereira de Aquino; Leôncio José Gomes Soares

A presença de egressas da EJA no Ensino Superior público

Raquel de Oliveira Gomes, Corina Fátima Costa Vasconcelos y Jadson Justi

Acesso e permanência dos egressos da Educação de Jovens e Adultos no Ensino Superior

2022

Carla Luz Salaibb Dotta

As vozes dos egressos da EJA no ensino superior: as cartas pedagógicas como possibilidade de diálogo*

Cintya Oliveira; Marcia Alvarenga

Desafios para jovens e adultos trabalhadores no Ensino Superior nas vozes de egressos da EJA**

Fonte: Elaboração própria a partir das bases de dados consultadas.

Legenda: Tipo de produção: * Dissertação; ** Capítulo de livro.

 

Os estudos focalizaram o acesso e a permanência de egressos da EJA no Ensino Superior a partir das vozes desses sujeitos, por meio de abordagem qualitativa. Contudo, uma pesquisa apresentou abordagem quantiqualitativa e buscou contemplar um número maior de sujeitos, usando a Pesquisa Coorte (Bisinella, 2014). Destaca-se uma pesquisa internacional que trabalhou com memórias de alunos da EJA nas universidades brasileiras e portuguesas após 1974 (Oliveira; Amaral, 2020). A pesquisa de Dotta (2022), por sua vez, apresenta como produto educacional um ebook, e propõe como metodologia de aplicação o Círculo de Cultura em atividades de formação de professores que atuam na EJA. Outros instrumentos para a construção de dados também foram utilizados, tais como: entrevistas narrativas e semiestruturadas, questionários, análise documental, revisão bibliográfica e cartas pedagógicas.

Os trabalhos apontam para a importância da Educação de Jovens e Adultos na trajetória escolar dos sujeitos, contudo, observa-se uma realidade de pouco incentivo e apoio para que esse educando ultrapasse a Educação Básica migrando para o nível superior e consiga concluí-lo adequadamente, carecendo de mais pesquisas sobre o assunto, bem como, de políticas educacionais de acesso e permanência (Soares, 2021; Da Cruz, 2016; Santos, 2016). Destaca-se uma pesquisa Estado da Arte, em que o levantamento permitiu conhecer o que já foi pesquisado e publicado sobre a inserção de alunos egressos da EJA no ensino superior entre 2008 e 2018, “período que marca a implementação de políticas públicas de inclusão das camadas populares no âmbito do ensino superior” (Muniz; Laffin; Reis, 2021, p. 361).

Apenas neste recorte sobre Ensino Superior e Educação de Jovens e Adultos, localizou-se uma menção a palavra "deficiência" na pesquisa de Da Cruz (2016), quando o autor se refere a um dos participantes de sua pesquisa, Dudu:

 

Então, eu fui entrar numa escola com nove anos de idade. Entre 9 e 10 anos. Foi um período muito difícil pra mim, eu não sabia como funcionava uma escola. Hoje as crianças entram com quatro anos de idade. A minha situação foi difícil porque a gente não tinha lugar certo para ficar. Então, ao mesmo tempo que a gente estava numa cidade, já estava em outra. Quando eu entrei na escola, já por ter uma deficiência por conta da idade, entrei numa sala multisseriada. E eu comecei a estudar já sofrendo discriminação (Dudu, Nota de Campo, maio de 2015) (Da Cruz, 2016, p. 88, grifo nosso).

 

Todavia, a palavra aparece em meio ao seu depoimento sobre o ingresso na Educação Básica e denota que a "deficiência" apontada não diz respeito aquela focalizada neste estudo, mas sim a uma “discriminação sofrida em razão de sua defasagem no quesito idade/série/ano” (Da Cruz, 2016, p. 88), apontando a persistência do estigma negativo em relação aos educandos da EJA, conforme autores do campo têm destacado em suas pesquisas (Arroyo, 2014; Ferraro, 2002; Freire, 2001).

Gomes; Vasconcelos; Justi (2021), evidenciam que ter passado pela EJA na Educação Básica influencia na continuação da vida escolar do estudante. Carvalho et al (2020), por sua vez, concluem que ainda que os estudantes da EJA se interessem em aceder ao Ensino Superior, por vezes isso se torna complexo devido a um capital informacional e cultural insuficientes. Assim, eles devem ser encorajados à longevidade escolar, tendo em vista que as chances de aprovação são maiores entre os que tentam ingresso logo ao término do Ensino Médio (Bernardim, 2013).

Da Cruz; Eiterer (2019), observaram que o aumento de jovens frequentes nas turmas de EJA tem contribuído para o desejo de seguir estudando. Dessa forma, sua inserção no nível superior em instituição pública tem se revelado, cada vez mais, uma realidade. Por conseguinte, Reis; Muniz (2021) demonstraram fatores que interpelam a trajetória escolar desse sujeito fazendo com que seu acesso ao Ensino Superior seja mais demorado. Rosa; Sant’ Anna; Stramare (2019) revelam que o ambiente universitário não está preparado para acolher as especificidades desse público e exige profissionais docentes habilitados para receber estes alunos. Finalmente, Santos (2019) aponta que os adultos correspondem a um público aparentemente despercebido no Ensino Superior, obscurecido pelo entendimento de que este se destina, de modo quase exclusivo, à formação do jovem.

Ao que parece, esses estudantes continuam invisíveis nos bancos escolares. Os educandos da EJA possuem especificidades que os caracterizam (Soares, L.; Soares, R., 2014), assim também deve ser com os estudantes com deficiência que, por diversas razões, acessam a Educação Básica por meio da Educação de Jovens e Adultos e que depois ingressam no Ensino Superior. Questiona-se: estes trariam outros marcadores àquelas especificidades?

 

Pessoas com deficiência no Ensino superior

O levantamento bibliográfico sobre Ensino Superior e Educação Especial na base de dados da CAPES, revelou 42 artigos de pesquisas publicadas entre 2007 e 2022. Dentre os quais, 16 utilizaram análise documental para construção dos dados. Os outros 26 realizaram entrevistas e questionários com os acadêmicos com deficiência e equipe de profissionais atuante na instituição. Neste recorte focalizou-se os jovens e adultos com deficiência egressos do Ensino Médio, independente da modalidade, tendo em vista que nenhum texto evidenciou que poderiam ser egressos da EJA (Quadro 5).

 

 

Quadro 5 - Distribuição de pesquisas por ano

Ano

Autor(es)

Título do trabalho

2007

Milena Valelongo Manente; Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues; Maria Estela Guadagnuci Palamin

Deficientes auditivos e escolaridade: fatores diferenciais que possibilitam o acesso ao ensino superior

Solange Leme Ferreira

Ingresso, permanência e competência: uma realidade possível para universitários com necessidades educacionais especiais

2009

José Ildon Gonçalves da Cruz; Tárcia Regina da Silveira Dias

Trajetória escolar do surdo no ensino superior: condições e possibilidades

2010

Emerson Rodrigues Duarte; Maria Elisa Caputo Ferreira

Panorama da inclusão de alunos com deficiência no ensino superior em Juiz de Fora, MG

Inajara Mills Siqueira; Carla da Silva Santana

Propostas de acessibilidade para a inclusão de pessoas com deficiências no ensino superior

2013

Rita de Cássia Silveira Cambruzzi; Maria Da Piedade Resende da Costa; Fátima Elisabeth Denari

Acessibilidade de um cadeirante em uma instituição pública do ensino superior: rotas e rotinas

Emerson Rodrigues Duarte; Carla Beatriz da Silva Rafael; Juliana Fernandes Filgueiras; Clara Mockdece Neves; Maria Elisa Caputo Ferreira

Estudo de caso sobre a inclusão de alunos com deficiência no Ensino Superior

Simone Saldanha Carneiro Costa; Celeste Azulay Kelman

Representações sociais dos surdos do curso de graduação em letras-libras

2014

Sabrina Fernandes de Castro; Maria Amelia Almeida

Ingresso e permanência de alunos com deficiência em universidades públicas brasileiras

2015

Nelma Sandes Galvao; Catiúscia Carvalho Silva Fraga; Cristina Severiana Santos; Marcos Welby Simões Melo; Rosângela Caires Viana; Valdete Narcisa dos Santos; Zenir Farias Santos

Deficiência visual e o acesso aos conteúdos textuais no Ensino Superior

Diléia Aparecida Martins; Lúcia Pereira Leite; Cristina Broglia Feitosa de Lacerda

Políticas públicas para acesso de pessoas com deficiência ao ensino superior brasileiro: uma análise de indicadores educacionais

2016

Doracina Aparecida de Castro Araujo; Carla Cristina Castro Araujo; Elson Luiz de Araujo

EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO SUPERIOR: contribuições e perspectivas

Eliane Maria Stroparo; Laura Ceretta Moreira

O papel da biblioteca universitária na inclusão de alunos com deficiência no ensino superior

Ronaldo Queiroz de Oliveira; Silvana Maria Barros de Oliveira; Natália Almeida de Oliveira; Maria Cristina Soares Figueiredo Trezza; Iara Barbosa Ramos; Daniel Antunes Freitas

A Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais no Ensino Superior

Rosamaria Reo Pereira; Simone Souza da Costa Silva; Rosana Assef Faciola; Fernando Augusto Ramos Pontes; Maély Ferreira Holanda Ramos

Inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior: uma revisão sistemática

Francisco Ricardo Lins Vieira de Melo; Maria Helena Martins

Legislação para estudantes com deficiência no ensino superior no Brasil e em Portugal: algumas reflexões

Marcos André Ferreira Estácio; Diana Andreza Rebouças Almeida

Pessoas com deficiência no ensino superior

Karla Edite Pino Freitas; Elisete Dahmer Pfitscher; Andressa Bregalda Belan

ANÁLISE DE ACESSIBILIDADE: Aplicação Parcial do Modelo SICOGEA em um Centro de Ensino de uma Instituição Federal de Ensino

Zenilda Botti Fernandes

UNIVERSIDADE INCLUSIVA: (trans)formação e cidadania

2017

Leonardo Santos Amâncio Cabral; Francisco Ricardo Lins Vieira de Melo

Entre a normatização e a legitimação do acesso, participação e formação do público-alvo da educação especial em instituições de ensino superior brasileiras

Leonardo Santos Amâncio Cabral

Inclusão do público-alvo da Educação Especial no Ensino Superior brasileiro: histórico, políticas e práticas

Márcia Denise Pletsch; Lúcia Pereira Leite

Análise da produção científica sobre a inclusão no ensino superior brasileiro

Jackeline Susann Souza da Silva; Windyz Brazão Ferreira

Sombreando a Pessoa com Deficiência: Aplicabilidade da Técnica de Sombreamento na Coleta de Dados em Pesquisa Qualitativa

Bento Selau; Magda Floriana Damiani; Fabiane Adela Tonetto Costas

Estudantes cegos na educação superior: o que fazer com os possíveis obstáculos?

2018

Kele Cristina da Silva; Sandra Martins Eli Sartoreto de Oliveira; Lúcia Pereira Leite

A matrícula de universitários da educação especial em uma universidade pública do Brasil

2019

Edilson Marcolino Nogueira; Lauren Souza do Nascimento Marchesano; Silvani Silva Wingler; Vanessa Araújo Bernardes; Thaís Leal da Cruz Silva

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO SUPERIOR: contexto e desafios do Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Espírito Santo (Ifes)

Júnio Hora; Edson Pantaleão

LEGISLAÇÕES E POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ENSINO SUPERIOR E A HISTORIOGRAFIA: um estudo comparado internacional

Sátila Souza Ribeiro; Theresinha Guimarães Miranda; Teófilo Alves Galvão Filho

O surdo e a aprendizagem mediada por recursos tecnológicos: uma realidade no Ensino Superior

Maria Edith Romano Siems-Marcondes

Estudantes com deficiência no ensino superior: trajetórias escolares, acesso e acessibilidade

2020

Renata Andrea Fernandes Fantacini; Maria Amelia Almeida

Inclusão no ensino superior: produção científica do Programa de pós-graduação em Educação Especial da UFSCar

Patricia Tanganel i Lara; Eladio Sebastián-Heredero

Organização do acesso e permanência das pessoas com deficiência no ensino superior a partir da instauração do Programa Incluir

Paula Lidiane Cezar Pereira; Morgana Christmann; Sílvia Maria de Oliveira Pavão

Rediscutindo a Educação Especial na Educação Superior: O mapeamento dos documentos legais

Ana Angélica Martins Matos; Robson Dias

Atendimento educacional especializado no Ensino Superior: uma revisão bibliográfica acerca da inclusão de estudantes universitários

Jeferson Falcão Sales; Tania Vicente Viana

A inclusão de autistas no ensino superior: direito, acessibilidade e avaliação

Tamiris Aparecida Fachinetti; Relma Urel Carbone Carneiro

Inclusão em uma universidade estadual do interior de São Paulo

Eduarda Basso; Tatiana Izabele Javorski de Sá Riechi; Laura Ceretta Moreira; Elizabeth Carvalho da Veiga

Identificação de Estudantes com Altas Habilidades/Superdotação no Ensino Superior

2021

Gabriela Fachine Brito; Eskálath Morganna Silva Ferreira

Acessibilidade em instituição de ensino superior no Tocantins: relato de caso

Elihab Pereira Gomes; Jean Michel R. Mendes; José Rogécio de S. Almeida; Heloisa Alencar Duarte; Vanessa Rayane Vieira; Marco Aurelio M. Freire

Processos de inclusão de pessoas com deficiência no Ensino Superior: Uma revisão sistemática

Maria Cecília Alvim Guimarães; Adriana Araújo Pereira Borges; Adriana M. Val adão Novais Van Petten

Trajetórias de Alunos com Deficiência e as Políticas de Educação Inclusiva: da Educação Básica ao Ensino Superior

Gisele Oliveira da Silva Paiva; Francisco Ricardo Lins Vieira de Melo

Acessibilidade Linguística de Surdos no Ensino Superior: Reflexões Sobre o Curso de Letras Libras/Língua Portuguesa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Amabriane da Silva Oliveira Shimite; Nilson Rogério da Silva

DEFICIÊNCIA E ENSINO SUPERIOR TECNOLÓGICO: um estudo de percepções

Carolina Santos Bonfim; Gérson de Souza Mól; Bárbara Carine Soares Pinheiro

A (In)Visibilidade de Pessoas com Deficiência Visual nas Ciências Exatas e Naturais: Percepções e Perspectivas

Fonte: Elaboração própria a partir da base de dados consultada.

 

A maior parte das pesquisas objetivaram analisar o contexto universitário público federal brasileiro. Destaca-se dois trabalhos vislumbrando um estudo comparado entre países da América Latina e Europa (Hora; Pantaleão, 2019; De Melo; Martins, 2016) e outro que analisou a realidade da inclusão em 11 instituições de ensino superior brasileiras (IES) privadas (Duarte et al., 2013).

Os estudos apontam que as IES têm lidado com limites e avanços no que diz respeito ao atendimento dos estudantes com deficiência. Nota-se que ainda são necessários maiores investimentos para diminuição de barreiras atitudinais, arquitetônicas e pedagógicas de modo a contribuir para que eles não somente ingressem no Ensino Superior, mas sobretudo, que o concluam com os conhecimentos adequados para o desenvolvimento da profissão.

Duarte e Ferreira (2010) evidenciaram que a maior parte das pessoas com deficiência matriculadas no Ensino Superior, são alunos com deficiência visual e estão presentes nas instituições privadas. Eles carecem de maior acessibilidade física (Cambruzzi; Costa; Denari, 2013) e perceberam suas possibilidades de acesso ao Ensino Superior aumentarem após a criação do Programa Incluir (Martins; Leite; Lacerda, 2015). Ainda assim, é necessário efetivar a legislação e garantir a acessibilidade das pessoas com deficiência no ambiente universitário, bem como, ampliar a formação dos professores. Sendo necessário superar o assistencialismo que vigora em detrimento do direito a uma educação inclusiva de qualidade.

A categoria Escolarização foi a mais proeminente neste levantamento, com 21 pesquisas utilizando como estratégias metodológicas a pesquisa bibliográfica, a história oral e o estudo de caso. Os procedimentos usados para a construção de dados foram: aplicação de questionários, realização de entrevistas, observação, técnica de sombreamento e análise documental. Destaca-se a expressividade de pesquisas documentais nesta categoria, com nove publicações (Gomes et al, 2021; Matos; Dias, 2020; Fantacini; Almeida, 2020; Nogueira et al, 2019; Pletsch; Leite, 2017; Cabral, 2017; Pereira et al, 2016; Oliveira et al, 2016; Araujo, D.; Araujo, C.; Araujo, E.,2016). Fica evidente que ainda há uma necessidade de conhecer melhor a produção do conhecimento acerca dos impactos e significados da escolarização na vida do educando com deficiência.

As produções revelaram trajetórias com inúmeras barreiras a transpor desde a Educação Básica até o Ensino Superior. Quando conseguem chegar à faculdade, fatores como apoio da família; dos colegas de classe; dos professores; dos gestores e dos programas de inclusão institucionais favorecem o sucesso escolar dos estudantes com deficiência. Quando não há este apoio seguir estudando torna-se um desafio, tendo em vista que, por vezes, a instituição se organiza de acordo com os interesses e necessidades dos estudantes sem deficiência (Bonfim; Mól; Pinheiro, 2021; Shimite; Silva, 2021; Brito; Ferreira, 2021; Basso et al, 2020; Fachinetti; Carneiro, 2020; Siems-Marcondes, 2019; Silva; Ferreira, 2017; Stroparo; Moreira, 2016; Costa; Kelman, 2013; Cruz; Dias, 2009; Manente; Rodrigues; Palamin, 2007).

O tema das Políticas Públicas está presente em 15 artigos interessados em discutir sobre o direito à uma educação inclusiva de qualidade no Ensino Superior. As estratégias metodológicas utilizadas foram: Survey, pesquisa bibliográfica, pesquisa-ação e estudo de caso. Mais uma vez, as pesquisas documentais despontam (sete dentre as 15) (Sales; Viana, 2020; Pereira; Christmann; Pavão, 2020; Lara; Sebastián-Heredero, 2020; Hora; Pantaleão, 2019; De Melo; Martins, 2016; Martins; Leite; Lacerda, 2015; Siqueira; Santana, 2010). Os procedimentos usados para a construção de dados foram: entrevista semi estruturada, observações, análise documental, de fotografias e filmagens. As pesquisas evidenciaram que houve avanços quando da aprovação das leis de inclusão recentes, entretanto, têm sido desafiador colocá-las em prática nos ambientes universitários (Guimarães; Borges; Van Petten, 2021; Silva; Oliveira; Leite, 2018; Cabral; Melo, 2017; Freitas; Pfitscher; Belan, 2016; Estácio; Almeida, 2016).

A categoria Práticas pedagógicas destacou-se em 6 textos que se intitulam como estudo de caso. Duas pesquisas foram com estudantes surdos (Paiva; Melo, 2021; Ribeiro; Miranda; Galvão, 2019), duas com cegos (Selau; Damiani; Costas, 2017; Galvão et al, 2015) e as outras duas com estudantes com necessidades específicas diversas (Fernandes, 2016; Ferreira, 2007). Os procedimentos utilizados para a construção de dados foram a entrevista narrativa ou semiestruturada, a observação participante e atividades de intervenção. Como principais resultados, destaca-se que os recursos de acessibilidade, se bem empregados, fazem diferença na evolução do aprendizado dos estudantes com deficiência e que o Atendimento Educacional Especializado no Ensino Superior associadoa um trabalho de mediação junto aos colegiados de curso e demais professores inseridos na situação, têm se mostrado eficazes para o bem-estar físico e emocional dos estudantes acompanhados” (Ferreira, 2007, p. 43).

 

Considerações finais:

Localizar egressos da EJA no Ensino Superior não é tarefa fácil, quando são pessoas com deficiência, torna-se ainda mais difícil. Essa pesquisa intentou percebê-los e ficou evidente que não somente nas produções científicas não aparecem. Eles conquistaram o direito de estar em todos os lugares, entretanto, seguem à margem tentando pertencer a outros espaços.

Observou-se, ainda, desafios para a efetivação da inclusão no contexto da Educação de Jovens e Adultos e do Ensino Superior, principalmente, relacionada à acessibilidade física e curricular. Há uma unanimidade em reafirmar a importância de uma escola realmente inclusiva em que professores estejam mais bem preparados para atender as especificidades dos seus estudantes, com deficiência ou não, e com políticas públicas de acesso e permanência.

Foi unânime a realidade de descompasso entre o que preconiza a legislação e a experiência escolar dessas pessoas. Comparado com outrora, muito foi conquistado em termos legais, haja vista a época que as pessoas com deficiência eram completamente apartadas da sociedade (quando não exterminadas). Contudo, esforcemo-nos mais enquanto sociedade para garantir que este direito seja efetivado.

As pesquisas apontaram que houve um aumento no número de matrículas de pessoas com deficiência na EJA e no Ensino Superior, contudo as instituições de educação ainda não estão preparadas para atender as suas demandas. Serão necessárias mais pesquisas objetivando compreender a experiência escolar sob a ótica do sujeito, para assim, propor alternativas e estratégias de aprendizagem realmente inclusivas.

A formação de professores e equipe pedagógica é outro ponto que merece atenção nesse aspecto, pois boa parte dos profissionais atuante vivenciou um contexto escolar de exclusão e nem sequer ouviu falar sobre pessoas com deficiência em sua formação inicial.

Finalmente, a ausência de pesquisas focalizando este tema mostra a necessidade de mais discussões sobre os oriundos da EJA que estão no Ensino Superior e quando apresentam a deficiência, sobre as adequações e os encaminhamentos a serem tomados para a concretização do direito e da apropriação do conhecimento formal, sendo a universidade o espaço de formação do ensino, pesquisa e extensão.

 

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Modalidade do artigo: Relato de pesquisa (  ) Revisão de Literatura ( X )

 

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Notas



[i] Em maio de 2011, acrescentou-se o eixo “inclusão” à SECAD, incluindo as atribuições antes designadas a Secretaria de Educação Especial (SEESP), criada na década de 1970. Dessa forma, a SECAD torna-se SECADI.