http://dx.doi.org/10.5902/1984686X69851

Estado do Conhecimento: um mapeamento de estudos sobre o desenvolvimento da compreensão leitora em estudantes com deficiência da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na perspectiva da Educação Inclusiva

State of Knowledge: a mapping of studies on the development of reading comprehension in students with disabilities in Youth and Adult Education (YAE) from the perspective of Inclusive Education

Estado del conocimiento: un mapeo de estudios sobre el desarrollo de la comprensión lectora en estudiantes con discapacidad en Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) desde la perspectiva de la Educación Inclusiva

Kerén Talita Silva Miron

Mestra pelo Instituto Federal Catarinense, Camboriú, SC, Brasil

E-mail: keren_talita@hotmail.com ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1270-2603

Chris Royes Schardosim

Professora doutora do Instituto Federal Catarinense, Ibirama, SC, Brasil

E-mail: chris.schardosim@ifc.edu.br ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2303-2377

Recebido em 05 de abril de 2022

Aprovado em 22 de outubro de 2022

Publicado em 22 de novembro de 2022

RESUMO

Este relato de pesquisa tem o objetivo de apresentar alguns dos resultados da investigação de Miron (2021) que buscou realizar, por meio do método Estado do Conhecimento (MOROSINI, 2015), o mapeamento das produções acadêmicas publicadas em dissertações e teses na biblioteca virtual do Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES. A pesquisa, amparada nos pressupostos metodológicos do Estado do Conhecimento (MOROSINI, 2015), foi elaborada a partir de um recorte temporal de 2008 a 2019 no Mestrado Acadêmico em Educação do Instituto Federal Catarinense (IFC) sobre o desenvolvimento da compreensão leitora em estudantes com deficiência da educação de Jovens e Adultos (EJA) na perspectiva da Educação Inclusiva. Os resultados do mapeamento, construído na dissertação desenvolvida entre 2020 e 2021, e das análises realizadas evidenciaram que, dos 104 trabalhos encontrados, apenas 8 (oito) traziam a dialogicidade com a temática, sendo 5 (cinco) dissertações e 3 (três) teses, uma lacuna que pode ser preenchida por pesquisas futuras.

Palavras-chave: Estado do Conhecimento; Educação de Jovens e Adultos; Educação Inclusiva.

ABSTRACT

This research report aims to present some of the results of the investigation by Miron (2021) who sought to conduct, through the State of Knowledge method (MOROSINI, 2015), the mapping of academic productions published in dissertations and theses in the virtual library of Catalog of CAPES Theses and Dissertations. The research, supported by the methodological assumptions of the State of Knowledge (MOROSINI, 2015), was elaborated from a period from 2008 to 2019 in the Academic Master’s in Education of Instituto Federal Catarinense (IFC) on the development of reading comprehension in students with deficiency of Youth and Adult Education (YAE) from the perspective of Inclusive Education. The results of the mapping built in the dissertation developed between 2020 and 2021 and the analyzes conducted showed that, of the 104 works found, only 8 (eight), 5 (five) dissertations and 3 (three) theses, brought dialogicity with the theme, a gap that can be filled by future research.

Keywords: State of Knowledge; Youth and Adult Education; Inclusive education.

RESUMEN

Este informe de investigación tiene como objetivo presentar algunos de los resultados de la investigación de Miron (2021) quien buscó realizar, a través del método del Estado del Conocimiento (MOROSINI, 2015), el mapeo de las producciones académicas publicadas en disertaciones y tesis en la biblioteca virtual del Catálogo de Tesis y Disertaciones CAPES. La investigación, sustentada en los presupuestos metodológicos del Estado del Conocimiento (MOROSINI, 2015), fue elaborada a partir de un marco temporal de 2008 a 2019 en la Maestría Académica en Educación del Instituto Federal Catarinense (IFC) sobre el desarrollo de la comprensión lectora en estudiantes con deficiencia de Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) desde la perspectiva de la Educación Inclusiva. Los resultados del mapeo construido en la disertación desarrollada entre 2020 y 2021 y los análisis realizados mostraron que, de los 104 trabajos encontrados, sólo 8 (ocho), 5 (cinco) disertaciones y 3 (tres) tesis, trajeron la dialogicidad con el tema, un vacío que puede ser llenado por futuras investigaciones.

Palabras clave: Estado del conocimiento; Educación de Jóvenes y Adultos; Educación inclusiva.

Introdução

A finalidade deste relato de pesquisa é apresentar alguns resultados da investigação de Miron (2021) para obtenção do título de Mestre em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação no Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Camboriú. A temática da dissertação foi sobre o desenvolvimento da compreensão leitora em estudantes com deficiência da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na perspectiva da Educação Inclusiva. O objetivo da pesquisa realizada foi analisar, por meio de um Estado do Conhecimento, o que revelavam as discussões das produções acadêmicas de dissertações e teses publicadas na biblioteca virtual do Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) sobre o desenvolvimento da compreensão leitora em estudantes com deficiência da EJA na perspectiva da Educação Inclusiva, em um recorte temporal de 2008 a 2019.

Para tanto, tendo como base Miron (2021), inicialmente, neste texto, será mostrado o percurso metodológico realizado para o mapeamento dos dados a partir do Estado do Conhecimento (MOROSINI, 2015). Em seguida, serão apresentados alguns resultados e reflexões tecidas mediante seus achados. E, por fim, as considerações finais.

Método Estado do Conhecimento

A investigação de Miron (2021) teve como uma das abordagens metodológicas a construção de uma Revisão Bibliográfica (BRIZOLA; FANTIN, 2016; MOROSINI, 2015) tendo como base o método Estado do Conhecimento (MOROSINI, 2015) por considerar que este traz objetivos de análises e reflexões pertinentes e que respaldaram o percurso investigativo sobre a temática. Justamente porque o Estado do Conhecimento trata-se de um método que procura fazer uma sistematização, um mapeamento, uma categorização de estudos dentro de uma área específica de produção de conhecimento, realizado em algum dos possíveis bancos de dados (MIRON; SCHARDOSIM, 2020).

Posto isso, inicialmente, foram estabelecidos: os eixos temáticos que nortearam a busca (Leitura; Estudantes com Deficiência; Educação de Jovens e Adultos; e Educação Inclusiva) e foram base para a escolha dos descritores/termos de busca (educação de jovens e adultos; educação inclusiva; inclusão; especial; deficiência; compreensão leitora; leitura; escrita); posteriormente o recorte temporal, que se iniciou no ano de 2008, com base na promulgação dos documentos legais da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEE-EI) (BRASIL, 2008a) e do Decreto Nº 6.571, de 17 de setembro de 2008 (BRASIL, 2008b), e finalizou no ano de 2019, pois a investigação começou em 2020, e a intenção foi trabalhar com os anos que já tivessem terminado as publicações de todos os trabalhos; e, por fim, o local de busca, que, com base na credibilidade das informações (BREJO, 2007), ficou sendo o banco de dados da biblioteca virtual do Catálogo de Teses e Dissertações da Capes (MIRON, 2021).

Após essas considerações iniciais, a proposta foi organizar a pesquisa em etapas: Etapa 1 – Busca, caracterizada pela localização e armazenamento dos dados e materiais coletados; Etapa 2 – Organização, momento que foi destinado para ordenar os elementos coletados; Etapa 3 – Análise dos Dados Coletados, para a realização do mapeamento, categorização, análises gerais e específicas dos dados coletados (MIRON, 2021). Assim, na Etapa 1 – Busca, foram utilizados os descritores/termos entre aspas (operador de proximidade) e utilizaram-se de forma alternada AND, NOT e OR (operadores booleanos) entre eles, como mostra o Quadro 1 a seguir.

Quadro 1 – Resumo das Buscas

ETAPA DE BUSCA

TERMOS DE PESQUISA

Nº DE TRABALHOS ENCONTRADOS

1ª BUSCA

“EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS” AND “COMPREENSÃO LEITORA” NOT “ESCRITA” AND “DEFICIÊNCIA” OR “INCLUSÃO” OR “ESPECIAL”

0

2ª BUSCA

“EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS” AND “LEITURA” NOT “ESCRITA” AND “DEFICIÊNCIA” OR “INCLUSÃO” OR “ESPECIAL”

1

3ª BUSCA

“EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS” AND “EDUCAÇÃO INCLUSIVA” AND “COMPREENSÃO LEITORA” NOT “ESCRITA”

0

4ª BUSCA

“EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS” AND “EDUCAÇÃO INCLUSIVA” AND “LEITURA” NOT “ESCRITA”

3

5ª BUSCA

“educação de jovens e adultos” AND “deficiência” AND “compreensão leitora”

0

6ª BUSCA

“educação de jovens e adultos” AND “deficiência” AND “leitura”

7

7ª BUSCA

educação de jovens e adultos AND deficiência AND compreensão leitora

64

8ª BUSCA

educação de jovens e adultos AND deficiência AND leitura

29

TOTAL

104

Fonte: Miron (2021, p. 50).

No processo de busca, os descritores/termos e operadores sinalizados no Quadro 1 foram utilizados exatamente como estão demonstrados. Todas as vezes que houve a necessidade de retornar a essas buscas, os descritores/termos e operadores foram digitados, pois, apenas copiando e colando, ocorria um erro de informação no banco de dados. Além disso, nessa etapa, foi feita a opção de “[...] não utilizarmos nenhum filtro, apenas o do recorte temporal, pois queríamos visualizar quais áreas têm discutido mais sobre a temática investigada, por exemplo, educação; educação especial; linguística” (MIRON, 2021, p. 52).

A Etapa 2 – Organização, foi o momento destinado à organização dos dados da coleta. Inicialmente, foi feita “[...] uma ligeira apreciação ajuizando todo o material encontrado, mas procurando verificar especificamente algumas partes como: título, resumo e palavras-chave” (MIRON, 2021, p. 53). Isso possibilitou compreender a necessidade de criar e utilizar os critérios de observação: título; autor(a); ano de publicação; tipo de publicação; resumo; palavras-chave; área de concentração; rede em que está integrada, de forma a direcionarem e auxiliarem o movimento de organização e análise dos trabalhos.

Posteriormente, foi criado, em um editor de texto, um documento com quadros específicos para cada busca que se obteve resultados de trabalhos encontrados, ou seja, 5 (cinco) quadros, nos quais as informações foram organizadas. Ainda, “[...] ressaltamos que nesta etapa não procuramos analisar os trabalhos, apenas, a partir dos critérios de observação, coletar as informações dos trabalhos e preencher os quadros que foram criados” (MIRON, 2021, p. 53). A seguir, a Figura 1 exemplifica a construção dos quadros que foram criados.

Figura 1 – Exemplo do quadro produzido a partir dos critérios

Fonte: Acervo das autoras (MIRON, 2021).

A próxima etapa foi denominada Etapa 3 – Análise dos Dados Coletados, estruturada para compreender os dados e direcionar os movimentos necessários. Inicialmente, foi efetuada uma leitura flutuante dos 5 (cinco) quadros construídos com as informações coletadas a partir dos critérios de observação. Depois, foi verificado se havia a presença de “diálogos com os eixos temáticos (Leitura, Estudantes com Deficiência, EJA e Educação Inclusiva)” (MIRON, 2021, p. 55), por meio de uma leitura mais atenta aos resumos e ao método dos trabalhos, quando essa verificação não ficava tão clara apenas com apreciação do resumo.

Como resultado da Etapa 3, foi possível averiguar que alguns trabalhos com a temática de leitura não abordavam de maneira específica a respeito do desenvolvimento da compreensão leitora, pois estavam relacionados à escrita, ao letramento e à alfabetização. Já outros, que traziam o olhar para a escolarização de estudantes com deficiência, não abarcavam discussões relacionadas à Educação Inclusiva e/ou Educação Especial. Diante disso, Miron (2021) declara que foram elaboradas categorias para organização dos trabalhos, construídas segundos os eixos temáticos e descritores/termos de busca. Assim, essas categorias foram denominadas como categorias de organização (CTO). Além disso, foi atribuído um número de 1 a 12, e uma cor específica para diferenciá-las. O Quadro 2, a seguir, exemplifica esse movimento.

Quadro 2 – Categorias para organização dos estudos encontrados

CATEGORIAS

NOMES

1 EIXO TEMÁTICO

CTO1

SOMENTE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA

CTO2

SOMENTE EJA

CTO3

SOMENTE LEITURA

2 EIXOS TEMÁTICOS

CTO4

EJA E ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA

CTO5

EJA E LEITURA (ASSOCIADA À ESCRITA, AO LETRAMENTO E À ALFABETIZAÇÃO)

CTO6

EJA E LEITURA (NÃO ASSOCIADA À ESCRITA, AO LETRAMENTO E À ALFABETIZAÇÃO)

CTO7

ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA E LEITURA (ASSOCIADA À ESCRITA, AO LETRAMENTO E À ALFABETIZAÇÃO)

CTO8

ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA E LEITURA (NÃO ASSOCIADA À ESCRITA, AO LETRAMENTO E À ALFABETIZAÇÃO)

3 EIXOS TEMÁTICOS

CTO9

EJA, ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA E LEITURA (ASSOCIADA À ESCRITA, AO LETRAMENTO E À ALFABETIZAÇÃO)

TODOS EIXOS TEMÁTICOS

CTO10

EJA, EDUCAÇÃO INCLUSIVA, ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA E LEITURA (ASSOCIADA À ESCRITA, AO LETRAMENTO E À ALFABETIZAÇÃO)

CTO11

EJA, EDUCAÇÃO INCLUSIVA, ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA E LEITURA (NÃO ASSOCIADA À ESCRITA, AO LETRAMENTO E À ALFABETIZAÇÃO)

NENHUM EIXO TEMÁTICO

CTO12

SEM RELAÇÃO COM ASTEMÁTICAS

Fonte: Miron (2021, p. 55-56).

A partir dessa definição, Miron (2021) destaca que os trabalhos encontrados foram categorizados para averiguar quais eixos temáticos estavam envolvidos em sua elaboração. Nesse processo, percebeu-se que 16 trabalhos duplicados apareceram nos dados coletados, os quais foram excluídos. Por isso, dos 104, sobraram 88. Dando sequência às ações, foram feitas a separação dos trabalhos em conjunto com base em cada CTO. Dessa forma, cada CTO foi quantificada e, com base nos resultados, a Tabela 1, a seguir, foi construída:

Tabela 1 – Resultado da organização

CATEGORIAS

QUANTIDADE

%

CTO1

33

37%

CTO2

0

0%

CTO3

0

0%

CTO4

13

15%

CTO5

2

2%

CTO6

2

2%

CTO7

4

5%

CTO8

4

5%

CTO9

3

3%

CTO10

5

6%

CTO11

1

1%

CTO12

21

24%

TOTAL

88

100%

Fonte: Miron (2021, p. 56).

Apesar de a Tabela 1 evidenciar que as categorias CTO1 com 37%, e CTO4 com 15% obtivessem o maior quantitativo de trabalhos, foram as categorias CTO9, com 3 trabalhos; CTO10, com 5; e CTO11, com 1, que demonstraram previamente aproximação com a proposta da nossa investigação. Esses 9 (nove) trabalhos foram separados dos demais e iniciou-se a utilização da leitura flutuante para apreender aspectos gerais como “[...] título, autoria, ano, tipo de publicação e as instituições em que os trabalhos foram realizados.” (MIRON, 2021, p. 57). Na sequência, foram realizados dois tipos de leituras direcionadas. A primeira direcionada às seções introdutórias, na qual se procurou construir uma ficha de leitura para cada trabalho, observando: problemática, temática, objetivos e hipóteses. Já na leitura direcionada às seções de percurso metodológico, foi estabelecido um roteiro de coleta e análise, constituído por: “[...] abordagem e caráter da pesquisa, local e sujeitos pesquisados, pressupostos epistemológicos e metodológicos, os mecanismos de coleta e análise de dados” (MIRON, 2021, p. 57).

Tanto as leituras direcionadas às seções introdutórias quanto às metodológicas dos trabalhos encontrados, foram realizadas com o objetivo de realizar o Estado do Conhecimento, constituindo o corpus da investigação. Para essa seleção, os critérios estabelecidos foram: em cada trabalho selecionado, deveria existir os mesmos eixos temáticos ou tema para que permitisse a comparação e uma discussão que se pudesse articular com o objetivo da investigação; se enquadrar na abordagem quanti-qualitativa ou qualitativa; e ter a possibilidade de correlacionar documentos coletados com conteúdo e objetivo de análise prevista. Segundo Miron (2021, p. 62), em relação aos trabalhos analisados, a hipótese levantada foi de que “[...] por mais que trouxessem aspectos relacionados ao ensino-aprendizagem da leitura, não abarcavam as particularidades do desenvolvimento da compreensão leitora”.

Por fim, diante desse processo, foi possível entender que um dos trabalhos não se enquadrou nos critérios de escolha porque possuía divergências com os demais trabalhos por não se reportar diretamente à EJA, além de ter como base a pesquisa de caráter quantitativo e, por fim, não tinha nenhuma correlação com conteúdo e objetivo de análise previstos. Dessa maneira, foi feita a sua eliminação e se prosseguiu a investigação com oito trabalhos, que serão analisados a seguir.

Caracterização dos estudos mapeados

Neste tópico, apresentamos algumas reflexões do mapeamento realizado por Miron (2021) nos 8 (oito) trabalhos que constituem o corpus da investigação. Os estudos foram nomeados com a letra A de análise e enumerados de 1 a 8 para diferenciá-los, como pode ser observado a seguir no Quadro 3.

Quadro 3 – Trabalhos mapeados no Estado do Conhecimento

 

TÍTULO

AUTORA

ANO

TIPO

ÁREA

INSTITUIÇÃO

A1

Textualização e ação pedagógica: um estudo com aluno deficiente mental

Josefa F. de S. Freitas

2008

D

Mestrado em Educação

Universidade Estadual de Maringá (UEM)

A2

A língua portuguesa na educação especial: problematizando leitura, escrita e mediação

Moema K. O. Santana

2011

D

Mestrado em Ling. Aplicada

Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

A3

Produção de material paradidático de ciências para videntes e deficientes visuais

Patrícia Temporal

2013

D

Mestrado Profissional em Formação Científica

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

A4

Sentidos e significados da alfabetização e letramento de adultos com deficiência intelectual

Gizeli A. Ribeiro de Alencar

2015

T

Doutorado em Educação Especial

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

A5

Apropriação de conceitos científicos e processo de letramento em jovens e adultos com deficiência intelectual

Viviane G. Caetano Auada

2015

D

Mestrado em Educação

Universidade Estadual de Maringá (UEM)

A6

Ensino de leitura e de escrita a adultos com deficiência intelectual matriculados na Educação De Jovens E Adultos

Érika R. Mota da Silva

2017

D

Mestrado em Educação Especial

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

A7

Interface entre EJA e educação especial no município de Guanambi: escolarização de estudantes com deficiência intelectual

Martha de Cássia Nascimento

2017

T

Doutorado em Educação Especial

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

A8

Escolarização de jovens com deficiência intelectual na Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Valeria Beche Trentin

2018

T

Doutorado em Educação

Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Fonte: Miron (2021, p. 115-116).

Um dos primeiros resultados apontados por Miron (2021), com base no Quadro 3, foi o fato de que pesquisadoras mulheres tiveram predominância entre os trabalhos mapeados. Ao aprofundar seu olhar em relação a essas reflexões sobre a distinção de gênero do/as autores/as, foram utilizados os dados abertos da Capes dos anos de 2015 a 2019, tendo como foco as áreas de Educação e Educação Indivíduo Especial. Embora não estivesse no escopo do trabalho trazer aprofundamentos sobre essas discussões de gênero, vale destacar alguns pontos importantes e que elucidam os dados do corpus da investigação. Os dados quantitativos apreciados foram organizados na Tabela 2 a seguir.

Tabela 2 – Produção de dissertações (D) e teses (T) 2015 a 2019 entre mulheres (M) e homens (H) (Área de Concentração – Educação/Educação do Indivíduo Especial)

ANOS

D. M.

%

D. H.

%

T. M.

%

T. H.

%

TOTAL

%

2015

1.446

53,18%

477

17,55%

548

20,15%

248

9,12%

2.719

100,00%

2016

1.488

52,80%

490

17,38%

560

19,88%

280

9,94%

2.818

100,00%

2017

1.375

46,57%

645

21,85%

666

22,57%

266

9,01%

2.952

100,00%

2018

1.369

50,21%

524

19,22%

559

20,49%

275

10,08%

2.727

100,00%

2019

1.519

51,33%

498

16,84%

635

21,45%

307

10,38%

2.959

100,00%

Fonte: Miron (2021, p. 116).

Os dados da Tabela 2 revelam que o público feminino tem o predomínio na produção científica de dissertações e de teses disponibilizadas no banco de dados da Capes. O ano de 2019 foi o de maior publicação de dissertações de pesquisadoras mulheres, com 1.519, que equivale a 51,33% das publicações deste mesmo ano. Já o maior número de teses defendidas foi no ano de 2017, com 666, representando um percentual de 22,57% da quantidade total desse ano. Como trazem Garcia e Duarte (2017), no contexto nacional, o público feminino possui um maior quantitativo de trabalhos publicados em programas de pós-graduação, embora haja a necessidade de avançar contra a invisibilidade das pesquisadoras no meio acadêmico. No ano de 2015, por exemplo, os números das estatísticas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) demonstraram uma igualdade na distribuição de bolsas entre homens e mulheres, com um percentual de 50%, embora as matrículas do público feminino representassem 55% nos programas de pós-graduação. Contudo, “a distribuição de bolsas de produtividade em pesquisa permanece bastante desigual” (MIRON, 2021, p. 117).

Outro dado constatado ao analisar os 8 (oito) trabalhos foi que o número de dissertações sobressai o quantitativo de teses, pois, como pode ser verificado no Quadro 3 apresentado anteriormente, 5 (cinco) dos trabalhos se reportam a defesas de mestrado, e 3 (três) de doutorado. Esse dado ainda pôde ser relacionado com a Tabela 2, que comprova que a quantidade de programas de pós-graduação em mestrado é maior que a de doutorado. Com base nos dados apreciados na Tabela 2 foi organizado o Gráfico 1 para uma melhor visualização.

Gráfico 1 – Dissertações e Teses 2015 a 2019 (Área de Concentração – Educação/Educação do Indivíduo Especial)

Fonte: Miron (2021, p. 117).

A investigação de mestrado trouxe reflexões em relação ao aumento na produção científica, tanto na produção de dissertações como na produção de teses, entre os anos de 2015 a 2019, bem como o fato de que os programas de mestrado aparecem em predominância ao compararmos com os programas de doutorado. Algo que é questionado em Miron (2021, p. 117-118): “[...] sobre a ausência de políticas públicas que favoreçam a continuidade de acadêmicos/as de mestrado para a realização do doutorado e envolvem problemáticas que precisam ser investigadas”.

A produção por região do país foi outro dado analisado e mostra que o corpus da investigação era composto por 50% de trabalhos que pertenciam a programas de pós-graduação da região Sudeste e 50% da região Sul. Seguindo os movimentos anteriores, a autora procurou comparar esses dados do corpus com os dados abertos da Capes (áreas de foco de Educação e Educação Indivíduo Especial), em relação aos anos de 2015 a 2019. A seguir, o Gráfico 2, construído por Miron (2021, p. 118) com base nos dados abertos do acervo da Capes, apresenta a quantidade de produções científicas por região.

Gráfico 2 – Produção de conhecimentos de dissertações (D) e teses (T) por Regiões do Brasil entre 2015 a 2019 (Área de Concentração – Educação/Educação do Indivíduo Especial)

Fonte: Miron (2021, p. 118).

Os dados analisados do Gráfico 2 demonstram que, assim como apontado no corpus da investigação, existe uma preeminência das produções de dissertações e teses produzidas por instituições da região Sudeste e Sul no contexto nacional. Essas análises geram indagações como: “[...] por que essas regiões ainda mantêm o monopólio das produções? quais iniciativas podem ser realizadas para promoverem uma mudança nesse quadro?” (MIRON, 2021, p. 118).

Ainda, mais um dado analisado se relacionava às esferas às quais pertenciam os 8 (oito) trabalhos analisados: federal, estadual, municipal ou privada. O levantamento de Miron (2021) confirma que as instituições públicas, especialmente federais e estaduais, foram as que obtiveram maior quantitativo de trabalhos. Conforme as análises dos trabalhos, que fizeram parte do corpus da investigação, as produções derivadas das instituições federais representam 50%, já as estaduais 25%, as privadas 25% e não houve nenhuma publicação em instituições municipais. Para Miron (2021), esses resultados estão em consenso com dados gerais apresentados pelo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2011-2020 (BRASIL, 2010). O documento citado, no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), destaca,

[...] as Instituições Federais de Ensino Superior espalhadas por todos os estados, que são responsáveis pela oferta da maioria dos cursos e a maior parte da produção acadêmica brasileira, tendo como parceiras as instituições estaduais – com as três universidades paulistas, respondendo com cerca de 30%, bem como um conjunto de instituições comunitárias e privadas (BRASIL, 2010, p. 17).

Com base nos dados apresentados, Miron (2021) destaca a importância do aumento na produção do conhecimento científico derivados dos programas de pós-graduação no país. Todavia, indica a necessidade de mais “[...] incentivos e políticas públicas efetivas que possibilitem uma maior democratização ao acesso a esses programas stricto sensu, especialmente de doutorado, e a necessidade de expansão a todas as regiões do país” (MIRON, 2021, p. 118).

Em continuidade às caracterizações, Miron (2021, p. 119) sinalizou que, dos 8 (oito) trabalhos, 7 (sete) eram “[...] pesquisas qualitativas (A1, A2, A3, A4, A5, A7 e A8), e 1 (um) era pesquisa quanti-qualitativa (A6)”. No que se refere às instituições, nas quais os trabalhos analisados foram realizados, foi constatado que: A1 e A5 foram produzidos na mesma instituição, o Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA), pertencente à Universidade Estadual de Maringá (UEM); A2 foi realizado em uma instituição de Educação Especial; e, os demais trabalhos foram realizados em instituições públicas do ensino regular. Todas as instituições eram vinculadas à modalidade EJA.

Sobre os participantes das pesquisas, está o Quadro 4 a seguir.

Quadro 4 – Participantes que fizeram parte das investigações

PARTICIPANTES

TRABALHOS ANALISADOS

ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

A1, A2, A4, A5, A6, A7 e A8

ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA VISUAL

A3

DOCENTES

A7 e A8

COORDENADOR(A) PEDAGÓGICO(A)

A7

Fonte: Elaborado pelas autoras a partir de Miron (2021).

De acordo com os dados do Quadro 4, percebemos que existiam quatro grupos de participantes nos trabalhos analisados, isto é, estudantes com deficiência intelectual, estudantes com deficiência visual, docentes e coordenador(a) pedagógico(a). Entretanto, como mostrado no quadro anterior, a predominância foi de trabalhos que traziam discussões a respeito da Deficiência Intelectual. Miron (2021) apresenta algumas justificativas encontradas para esse dado por meio das reflexões realizadas. Entre elas está: “interesse pessoal, contatos e experiências com este público; [...] e pelas reflexões e discussões em processos acadêmicos formativos”. (MIRON, 2021, p. 121). A autora argumenta que a quantidade de estudantes com deficiência intelectual na EJA pode ter sido outro fator que influenciou o maior quantitativo de trabalhos com esses participantes. Para isso, utilizou a Figura 2, que mostra os dados das matrículas de estudantes que são público-alvo da Educação Especial da EJA no estado de São Paulo, local em que o trabalho A6 foi realizado.

Figura 2 – Matrículas de estudantes com deficiência por tipo de deficiência

Fonte: Miron (2021, p. 122).

A Figura 2 atesta que, nos anos sinalizados, o número de matrículas de estudantes com deficiência intelectual foi superior aos demais. No entanto, é preciso ter cuidado, pois muitas vezes esses dados não revelam as diferentes realidades existentes em cada contexto.

A pesquisadora Nascimento (2017), do trabalho A7, nos provoca a entender sobre o perigo das rotulações de diagnósticos e avaliações e suas consequências. Estas últimas vão ao encontro de instrumentos e posicionamentos que tendem a levar os/as estudantes com deficiência a uma modelagem estereotipada e que produz oposições binárias (ROPOLI et al., 2010, p. 7).

No que se refere às abordagens epistemológicas dos trabalhos analisados na dissertação, Miron (2021) mapeou que a maior parte dos trabalhos fazem uso da Teoria Histórico-Cultural sob a ótica vygotskyana. De acordo com Miron (2021, p. 123), “os trabalhos trazem justificativas para essa escolha, afirmando que a Teoria Histórico-Cultural compreende a educação como uma ciência social”. Assim, essa base teórica permite o movimento dialético e de interação em relação à linguagem e à mediação para o desenvolvimento das funções superiores. Outro ponto foi que todos os trabalhos se aproximavam, seja de maneira sistemática ou não, de discussões que envolviam a alfabetização e/ou o letramento, a educação especial, a deficiência intelectual e a EJA.

A respeito da sistematização das análises sobre os pressupostos metodológicos utilizados pelos trabalhos mapeados, está o Quadro 5 a seguir.

Quadro 5 – Sistematização do mapeamento dos pressupostos metodológicos

PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS

TRABALHOS ANALISADOS

PESQUISA-AÇÃO

A1 e A5

PESQUISA ETNOGRÁFICA EM EDUCAÇÃO

A7 e A8

PESQUISA DESCRITIVA-REFLEXIVA

A2

PESQUISA DE ESTUDO DE CASO MÚLTIPLO

A4

PESQUISA EXPERIMENTAL

A6

PRODUÇÃO DE MATERIAL PARADIDÁTICO

A3

Fonte: Elaborado pelas autoras a partir de Miron (2021).

O Quadro 5 mostra que a pesquisa-ação e a pesquisa etnográfica em educação foram as mais utilizadas entre os trabalhos mapeados. Em Miron (2021), constata-se que a maioria dos trabalhos tinha também características descritivas e reflexivas, mas os trabalhos A3, A4 e A6 não se enquadravam nessa perspectiva, em decorrência de suas particularidades. Sobre os mecanismos de pesquisa, Miron (2021) mapeou que para as coletas e análises de dados dos 8 (oito) trabalhos analisados os mais utilizados foram: observação, análise documental e entrevista semiestruturada.

Diante do que foi apresentado, finalizamos este tópico no qual procuramos apresentar os perfis e a categorização dos 8 (oito) dos trabalhos analisados por Miron (2021). A seguir, apresentaremos nossas considerações finais.

Considerações finais

Diante do exposto, neste trabalho foram apresentados os resultados da investigação de Miron (2021), que tinha por objetivo analisar, por meio de um Estado do Conhecimento, o que revelavam as discussões das produções acadêmicas de dissertações e teses publicadas na biblioteca virtual do Catálogo de Teses e Dissertações da Capes sobre o desenvolvimento da compreensão leitora em estudantes com deficiência da EJA na perspectiva da Educação Inclusiva, em um recorte temporal de 2008 a 2019.

Dos 104 trabalhos encontrados no percurso metodológico, apenas 8 (oito) faziam relação com a temática da investigação, sendo que eram 5 (cinco), representando 63% do total, de dissertações e 3 (três) teses, equivalente a 37% do total. Todas as produções foram escritas por mulheres. Ademais, evidenciou-se que os anos de maior publicação foram 2015 (25%), com 2 (dois) trabalhos, e 2017 com o quantitativo idêntico.

Sobre as áreas de concentração, foi verificado que a área da Educação e Educação Especial obteve o maior quantitativo de trabalho com 3 (três) teses, que equivale a 37% do total, cada. Na distribuição dos trabalhos por região, averiguamos que as regiões com maior preeminência de produções foram Sudeste e Sul, cada uma com a publicação de 4 (quatro) trabalhos, o que representa o percentual de 50% cada. Em relação às esferas das instituições, os resultados apontaram que 50% eram de instituições federais, 25% de instituições estaduais e 25% de instituições privadas.

A respeito das abordagens, foi constatado que a pesquisa de caráter qualitativo foi predominante nas investigações, pois apenas uma era quanti-qualitativa. Da mesma forma como a perspectiva de pesquisa de campo vinculadas à pesquisa-ação e etnográfica, que demandavam o contato direto com os sujeitos investigados.

Outro ponto que chamou a atenção foi que, dos 8 (oito) trabalhos analisados, 7 (sete) discutiam especificamente sobre a Deficiência Intelectual e práticas de escolarização. Essas 8 (oito) pesquisas foram realizadas em escolas regulares, sendo apenas uma realizada em escola especial. Além disso, uma boa parte delas trazia os pressupostos epistemológicos pautados na Teoria Histórico-cultural sob a ótica vygotskyana, enfatizando algumas discussões que tangenciavam os aspectos da linguagem, da mediação e do desenvolvimento das zonas superiores.

No decurso da realização desse Estado do Conhecimento, se vê a importante contribuição deste método (MIRON; SCHARDOSIM, 2020). Também foi perceptível notar que as pesquisas trazem discussões pertinentes e evocam a um posicionamento reflexivo diante da realidade de práticas excludentes presentes ainda no ambiente educacional, seja no ensino regular, seja na educação especial. No entanto, diante dos mapeamentos e levantamentos efetuados, a hipótese foi confirmada: embora os 8 (oito) trabalhos trouxessem aspectos relacionados ao ensino-aprendizagem da leitura, nenhum abarcava as particularidades do desenvolvimento da compreensão leitora, tampouco trazia de maneira efetiva discussões sobre o desenvolvimento da compreensão leitora em estudantes com deficiência da EJA. Isso indica uma lacuna que pode ser preenchida por outras investigações futuras que dialoguem sobre as possibilidades e os desafios referentes à formação de leitores/as com deficiência, na EJA, na perspectiva da Educação Inclusiva.

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