APLICAÇÃO DE AIB E TIPO DE MINIESTACAS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE <i>Handroanthus heptaphyllus</i> Mattos

Autores

  • Taiane Pires de Freitas
  • Deborah Guerra Barroso
  • Kelly Ribeiro Lamônica
  • Giovanna Campos Mamede Weiss de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509821128

Palavras-chave:

miniestacas, ipê-roxo, propagação vegetativa.

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/1980509821128

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tipo de miniestacas e a necessidade de aplicação de ácido indolbutírico sobre o enraizamento e qualidade das mudas formadas de Handroanthus heptaphyllus. As miniestacas apicais e intermediárias foram obtidas em minijardim multiclonal formado a partir de sementes. As miniestacas foram preparadas com 5 cm de comprimento, um par de folhas reduzidas a 50% da área foliar e estaqueadas sem e com AIB na concentração de 8000 mg L-1. As avaliações foram realizadas aos 30 dias, na expedição do setor de enraizamento e aos 120 dias, quando a muda se encontrava formada. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 2 x 2 (três épocas de coleta, duas concentrações de AIB e duas posições do propágulo), com quatro repetições, sendo 12 miniestacas por repetição. De acordo com os resultados, o AIB não foi necessário para o enraizamento das miniestacas, entretanto, sua utilização promove incremento do número e comprimento de raízes. As miniestacas intermediárias proporcionaram maior massa seca de raízes aos 30 dias após o estaqueamento, e aos 120 dias, maior número de folhas e de raízes. A época de coleta influenciou a qualidade final das mudas. Aquelas produzidas na última coleta (oitavo) apresentaram valores médios inferiores nas características biométricas, exceto para o comprimento e número de raízes de primeira ordem.

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Referências

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Publicado

31-03-2016

Como Citar

Freitas, T. P. de, Barroso, D. G., Lamônica, K. R., & Carvalho, G. C. M. W. de. (2016). APLICAÇÃO DE AIB E TIPO DE MINIESTACAS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE <i>Handroanthus heptaphyllus</i> Mattos. Ciência Florestal, 26(1), 313–320. https://doi.org/10.5902/1980509821128

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