TY - JOUR AU - Almeida, Tiago Hendrigo AU - Almeida, Diego Henrique AU - Aquino, Vinicius Borges de Moura AU - Christoforo, André Luis AU - Lahr, Francisco Antonio Rocco PY - 2023/03/28 Y2 - 2024/03/28 TI - Estudo analítico da estabilidade dimensional longitudinal das espécies de madeira tropicais brasileiras JF - Ciência Florestal JA - Ciênc. Florest. VL - 33 IS - 1 SE - Artigos DO - 10.5902/1980509865389 UR - https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/article/view/65389 SP - e65389 AB - <p>O Brasil possui grande cobertura vegetal e o melhor aproveitamento desses materiais requer procedimentos de caracterização física e mecânica. Equações encontradas na literatura facilitam a determinação das propriedades da madeira. Nesse contexto, autores conhecidos desenvolveram a equação <em>β</em><em><sub>l</sub></em> = <em>β</em><em><sub>t</sub></em>/23, sendo <em>β</em><em><sub>l </sub></em>e <em>β</em><em><sub>t </sub></em>as porcentagens de retração longitudinal e tangencial, para estimativa de <em>β</em><em><sub>l</sub></em> com base no valor de <em>β</em><em><sub>l</sub></em> especialmente para espécies de madeira do hemisfério Norte. Este trabalho tem como objetivo investigar a precisão desta equação para quinze espécies de madeiras tropicais brasileiras cobrindo toda a faixa de classes de resistência da madeira de lei de acordo com o Norma Brasileira ABNT NBR 7190. Os valores experimentais médios de <em>β</em><em><sub>l</sub></em> e <em>β</em><em><sub>t</sub></em> foram 7,71% (CV = 26,71 %) e 0,73% (CV = 38,76%), respectivamente. A ANOVA não paramétrica de Kruskal-Wallis refutou a hipótese de equivalência entre os valores de <em>β</em><em><sub>l </sub></em> teórico e experimental (p-valor = 0,0000). Um modelo de regressão linear ajustado aos valores experimentais forneceu <em>β</em><em><sub>l  </sub></em>=<em>β</em><em><sub>t</sub></em>/9,84 como solução ótima (p-valor = 0,0000, R² = 47,23%). De acordo com os resultados, é possível concluir que o valor da porcentagem de retração longitudinal das espécies de madeira tropical brasileira é estatisticamente 2,34 vezes maior que o valor encontrado na literatura, o que impacta nos procedimentos de dimensionamento de estruturas de madeira aumentando as tensões internas nas estruturas de madeira.</p> ER -