Diretrizes para desbaste de <i>Pinus taeda </i>L. em função da altura dominante

Autores

  • Veridiana Padoin Weber
  • César Augusto Guimarães Finger
  • Frederico Dimas Fleig
  • Carlos Alberto Martinelli de Souza
  • Felipe Fortuna Munareto
  • Lorenzo Teixeira de Melo da Silva

DOI:

https://doi.org/10.5902/198050988453

Palavras-chave:

desbaste, árvores dominantes, crescimento e produção

Resumo

http://dx.doi.org/10.5902/198050988453

Para um máximo crescimento e produção florestal de qualidade, são necessários estudos científicos sobre técnicas de manejo que venham resultar em um maior retorno econômico. Uma técnica muito utilizada na produção de florestas é o desbaste, pois aumenta o crescimento individual das árvores remanescentes. O objetivo desse estudo é elaborar um sistema de curvas guias para expressar o número potencial de árvores por hectare que a floresta poderá manter em função da altura dominante, como auxiliar na determinação dos desbastes. Os dados foram cedidos pelas empresas Cambará S.A., Klabin S.A., Reflorestadores Unidos S.A. e Petropar, onde foram coletadas 187 amostras, sendo duas árvores dominantes por unidade, totalizando 374 árvores dominantes. Na seleção da equação foram considerados os parâmetros estatísticos do coeficiente de determinação ajustado (R²aj), coeficiente de variação (CV), valor de F calculado, valor do Qui-quadrado (χ²) e a análise dos resíduos. A equação selecionada foi a de número 5, porém, observa-se que as equações 5 e 6 são muito próximas em relação a todos os critérios de seleção utilizados. A análise comparativa das equações de regressão desenvolvidas de forma independente para as três regiões de amostragem apontou haver diferença significativa entre elas. Como não houve interação entre a variável “Local” e a variável hdom, foi calculada uma regressão para o Local 2 e outra para os Locais 1 e 3, pois essas regressões diferiram significativamente apenas quanto ao intercepto, apresentando paralelismo. A análise dos resíduos mostrou que as equações desenvolvidas para cada local não apresentaram tendência de super ou subestimação, portanto, o uso da altura dominante como variável independente é eficiente para descrever as diretrizes para desbaste nos povoamentos de Pinus taeda L. estudados.

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Publicado

27-03-2013

Como Citar

Weber, V. P., Finger, C. A. G., Fleig, F. D., Souza, C. A. M. de, Munareto, F. F., & Silva, L. T. de M. da. (2013). Diretrizes para desbaste de <i>Pinus taeda </i>L. em função da altura dominante. Ciência Florestal, 23(1), 193–201. https://doi.org/10.5902/198050988453

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