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Universidade Federal de Santa Maria
Ci. Fl., Santa Maria, v. 32, n. 2, abr./jun. 2022
DOI: 10.5902/1980509843120
ISSN 1980-5098
Submissão: 25/03/2020 • Aprovação: 18/09/2021 • Publicação: 24/06/2022
Nota Técnica
Ocorrência de Naupactus optatus (Coleoptera: Curculionidae) em mogno-africano no Brasil
Occurrence of Naupactus optatus (Coleoptera: Curculionidae) in african mahogany in Brazil
José de Anchieta Alves de AlbuquerqueI
IUniversidade Federal de Roraima, Boa Vista, RR, Brasil
IIEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Boa Vista, RR, Brasil
IIIUniversidade Estadual de Roraima, Rorainópolis, RR, Brasil
RESUMO
A expansão do cultivo de mogno-africano no Brasil, assim como outras espécies exóticas, implica sua exposição a variadas condições climáticas e ambientais, remetendo ao surgimento de pragas e doenças até então não relatadas na literatura. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi registrar a primeira ocorrência de Naupactus optatus (Herbst, 1797) (Coleoptera: Curculionidae) em mogno-africano no Brasil. Amostras suspeitas foram coletadas infestando raízes, folhas, ramos e hastes de plantas de mogno-africano em uma fazenda no município de Cantá, Roraima, Brasil. O material amostrado continha besouros curculionídeos, em todas as fases de desenvolvimento, ovos, larvas e adultos, machos e fêmeas, os quais foram identificados como Naupactus optatus (Herbst, 1797) (Coleoptera: Curculionidae). As folhas atacadas apresentavam, nos seus bordos e/ou entre as nervuras, recortes semicirculares, deixando-as com aspecto serrilhado e/ou com o aspecto de meia lua. As plantas ficaram totalmente desfolhadas, fazendo surgir excesso de brotações laterais no tronco e ao longo do caule. Este é o primeiro registro de Naupactus optatus (Coleoptera: Curculionidae) em mogno-africano no Brasil.
Palavras-chave: Khaya ivorensis; Entomologia florestal; Inseto-praga
ABSTRACT
The expansion of african mahogany cultivation in Brazil, as well as other exotic species, implies its exposure to various climatic and environmental conditions, referring to the appearance of pests and diseases not previously reported in the literature. In this sense, the objective of this study was to record the first occurrence of Naupactus optatus (Herbst, 1797) (Coleoptera: Curculionidae) in african mahogany in Brazil. Suspicious samples were collected infesting roots, leaves, branches and stems of African mahogany plants on a farm in the municipality of Cantá, Roraima, Brazil. The sampled material includes curculionids, in all stages of development, eggs, larvae and adults, males and females, which were identified as Naupactus optatus (Herbst, 1797) (Coleoptera: Curculionidae). The attacked leaves were semicircular in their edges and/or between the ribs, leaving them with a serrated appearance and/or with the appearance of a half moon. The plants were completely defoliated, causing excess side shoots to appear on the trunk and along the stem. This is the first record by Naupactus optatus (Coleoptera: Curculionidae) on african mahogany in Brazil.
Keywords: Khaya ivorensis; Forest entomology; Insect pest
O mogno-africano (Khaya ivorensis A. Chevalier) pertence à família Meliaceae, mesma família do mogno-brasileiro (Swietenia macrophylla King). Nativo das planícies tropicais úmidas da África Ocidental (ALVES JÚNIOR et al., 2016), a espécie possui grande importância econômica, devido às características tecnológicas e estéticas de sua madeira, empregada, sobretudo, na indústria moveleira, naval e na construção civil (PINHEIRO et al., 2011).
A principal vantagem do mogno-africano em relação ao brasileiro, além do rápido crescimento e maior facilidade na produção de mudas (CORCIOLI; BORGES; JESUS, 2016), é a sua resistência à broca-do-ponteiro, Hypsipyla grandella Zeller (Lepidoptera: Pyralidae), considerada a principal praga de S. macrophylla (DIONISIO et al., 2016; KLEIN et al., 2016; CASTRO; MONTALVÃO; MONNERAT, 2018). Ressalta-se, porém, que já há relatos de infestação da referida broca em Khaya ivorensis (ZANETTI et al., 2017; LEMES et al., 2019).
As únicas espécies registradas causando danos em mogno-africano no Brasil, além da H. grandella, são: a broca-do-pecíolo, Xyleborus spp Eichhoff. (Coleoptera: Escolytinae), os ácaros Mononychellus sp. McGregor e Oligonychus sp Hirst. (Arachnida: Acari) (NASCIMENTO et al., 2016), as formigas-cortadeiras do gênero Atta spp. Fabricius (Hymenoptera: Formicidae), as abelhas-arapuá, Trigona spinipes Fabricius e Trigona hyalinata Lepeletier (Hymenoptera: Apidae) (KLEIN et al., 2016) e a cochonilha Lecanodiaspis dendrobii Douglas, (SILVA et al., 2020).
O reduzido número de espécies de insetos ou ácaros associados ao mogno-africano se deve, sobretudo, à produção de metabólitos secundários pela planta, que atuam como bioativos repelentes (PEREZ et al., 2010). No entanto, Casaroli et al. (2018) salientam que a expansão do cultivo de mogno-africano resulta na exposição da espécie a variadas condições climáticas e ambientais, remetendo ao surgimento de novas pragas e/ou doenças associadas à cultura, até então não relatadas.
Besouros do gênero Naupactus são considerados pragas de importância, presentes e relatados nas mais diversas regiões brasileiras. Caracterizam-se por apresentarem hábito polífago e por serem extremamente prolíferos. Os principais danos causados por esses insetos são provocados pelas larvas que vivem no solo e se alimentam das raízes (LANTERI; GUEDES; PARRA, 2002), no entanto, os prejuízos podem ser muito maiores devido aos hábitos dos adultos que se alimentam de ramos jovens e folhas tenras (GUEDES; LANTERI; PARRA, 2005).
Menções quanto aos prejuízos causados por espécies do gênero Naupactus remetem-se principalmente aos cultivos de grãos, hortaliças e frutíferas (LANTERI; DÍAZ; MORRONE, 1994). No entanto, há relatos desses insetos infestando também espécies florestais, como Naupactus lar Germar associado à guaçatonga (Casearia sylvestris Swartz) (COSTA; BOGORNI, 1996), Naupactus lar Germar associado ao mororó (Bauhinia brevipes Vogel) (CORNELISSEN; FERNANDES, 2001), Naupactus ruizi Brèthes associado ao pinus (Pinus ponderosa Douglas) (GOMEZ; LANTERI, 2006) e Naupactus navicularis Boheman, Naupactus auricinctus Boheman e Naupactus rivulosus Olivier associados à erva-mate (Ilex paraguariensis A. St.-Hil) (CHIARADIA, 2010), não havendo relatos para mogno-africano até o presente momento.
Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi registrar a primeira ocorrência de Naupactus optatus (Herbst, 1797) (Coleoptera: Curculionidae) em mogno-africano no Brasil.
Amostras suspeitas de conter uma nova praga infestando raízes, folhas, ramos e hastes de plantas de mogno-africano foram coletadas em julho de 2019, final da estação chuvosa, em um plantio de dez hectares, com doze anos de idade, cultivado em monocultura em espaçamento 6,0 m x 6,0 m, localizado em uma fazenda no município de Cantá, Roraima, Brasil, a 02°28’46’’ N e 60°34’41’’ O.
A área amostrada pertence ao sistema ecológico das florestas densas da região amazônica, sob influência do clima do tipo Am, quente e semiúmido, segundo classificação de Köppen, com estação chuvosa de abril a setembro e estação seca de outubro a março, caracterizado por médias anuais de precipitação, umidade relativa e temperatura ambiente de 2.090 mm, 70% e 27,4°C, respectivamente (FERREIRA; TONINI, 2009).
Os danos nas plantas foram fotografados e o material amostrado (folhas, raízes, ramos e hastes de plantas, juntamente com os besouros) foi transportado em sacos plásticos para o Laboratório de Entomologia da Embrapa Roraima, Boa Vista, Roraima, Brasil, no qual os espécimes foram acondicionados em solução de álcool 70%, para posterior quantificação, identificação da espécie e montagem da coleção entomológica.
Os besouros foram dissecados e examinados por um entomologista da Embrapa Roraima, sob um estereomicroscópio, seguindo a metodologia descrita por Lanteri e O’Brien (1990) e identificados de acordo com as características morfológicas dos espécimes adultos (imago) (cabeça, pronoto, élitros, pernas, ovipositor das fêmeas e coloração do tegumento e do revestimento) como descrito por Guedes, Lanteri e Parra (2005), Lanteri e Del Río (2017a; 2017b), Del Rio et al. (2018), Del Río e Lanteri (2019). Nos casos de dúvidas, a confirmação específica foi realizada pela Dra. Anália A. Lanteri, da Divisão Entomológica do Museu de La Plata, La Plata, Argentina. Os exemplares da espécie encontram-se depositados na coleção entomológica do Laboratório de Entomologia da Embrapa Roraima.
As amostras continham besouros curculionídeos nas fases de desenvolvimento de ovos, larvas e adultos, machos e fêmeas (Figura 1A,1B), os quais foram identificados como Naupactus optatus (Herbst, 1797) (Coleoptera: Curculionidae). Este é o primeiro relato de infestação desta espécie em mogno-africano (Khaya ivorensis) no Brasil.
O gênero Naupactus Dejean, 1821 pertence à família Curculionidae Latreille, 1802, subfamília Entiminae Schönherr, 1823 e tribo Naupactini Gistel, 1856, possui mais de 150 espécies descritas, distribuídas na região neotropical do México à Argentina, sendo o Brasil o país que possui a maior diversidade de espécies, com 110 espécies com nome válido (LANTERI; GUEDES; PARRA, 2002; BENÁ; CHAMORRO; RAINHO, 2021). No entanto, salienta-se que a espécie Naupactus optatus apresenta-se apenas ao norte do Brasil (Amazonas e Roraima), Guiana e Suriname (MORRONE, 1999).
Naupactus optatus é um besouro de corpo oblongo, coberto com escamas sombreadas de cor parda-clara, ligeiramente esbranquiçadas, com uma listra longitudinal branca que vai do escudo ao corpo, mede entre oito e doze milímetros, são holometábolos, passando obrigatoriamente pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto. Os adultos possuem o segundo par de asas atrofiadas, o que impede o voo. A oviposição ocorre em massas de ovos em fendas na casca da planta ou em folhas dobradas (LANTERI; GUEDES; PARRA, 2002). A diferenciação entre machos e fêmeas dessa espécie pode ser verificada visualmente em campo, observando-se que as fêmeas são maiores e possuem abdômen mais arredondado, enquanto os machos são menores e possuem abdômen mais afinado (Figura 1B).
Em uma área de dez hectares, na qual o levantamento foi realizado, verificou-se a infestação de Naupactus optatus em 40% das plantas, com desfolha parcial ou total (Figura 2). As folhas danificadas pelos insetos adultos, durante sua alimentação, apresentavam nos seus bordos e/ou entre as nervuras recortes semicirculares, deixando-as com um aspecto serrilhado e/ou com o aspecto de meia lua (Figura 3). Já os danos causados pelo estágio larval do besouro foram identificados pelo consumo das radicelas e das raízes mais finas e, como consequência, pode ter causado amarelecimento (clorose) das folhas mais jovens da planta, sobretudo, as folhas advindas de rebrotes, cinco meses após a desfolha (Figura 4A). Segundo Lanteri, Guedes e Parra (2002), quando a infestação de larvas é alta, além de causar danos às raízes, ocasiona também amarelecimento das folhas e redução da taxa fotossintética.
Figura 1 – A: Fêmea adulta de Naupactus optatus (10 mm); B: acasalamento entre macho (menor) e fêmea (maior) de Naupactus optatus e os danos causados na folha de mogno-africano (Khaya ivorensis A. Chevalier)
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Fonte: Autores (2020)
Figura 2 – Plantas adultas (doze anos) de mogno-africano (Khaya ivorensis A. Chevalier) totalmente desfolhadas após infestação de Naupactus optatus
Fonte: Autores (2020)
Figura 3 – A: Mogno-africano (Khaya ivorensis A. Chevalier) em estágio intermediário de desfolha por Naupactus optatus; B: mogno-africano (Khaya ivorensis A. Chevalier) em estágio final de desfolha por Naupactus optatus
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Fonte: Autores (2020)
Notou-se que o maior surto de ocorrência populacional de Naupactus optatus ocorreu ao final da estação chuvosa, entre julho e agosto, na qual as plantas daninhas presentes na área também apresentaram injúrias de desfolha, a exemplo do mata-pasto (Senna obtusifolia (L.) Irwin & Barneby), malva-relógio (Sida acuta Burm. f.), malva-branca (Sida cordifolia L.) e jurubeba (Solanum paniculatum L.).
A maior parte das plantas de mogno-africano, cinco meses após a desfolha, apresentaram excesso de brotações laterais no tronco e ao longo do caule (Figura 4A), entretanto, algumas delas não resistiram à severidade do ataque e morreram (Figura 4B). Esse excesso de brotações é prejudicial à planta e leva a diminuição da qualidade da madeira, em virtude do aumento do número de nós, sendo necessário realizar desrama (GUIMARÃES JÚNIOR et al., 2014).
Não há, até o momento, menções na literatura sobre culturas de interesse econômico que sejam hospedeiras de Naupactus optatus. Nesse sentido, pode-se inferir que a exposição do mogno-africano a esse novo ambiente de cultivo (Roraima, Brasil) permitiu ao Naupactus optatus o desenvolvimento de habilidades de consumo, reprodutivas e de desempenho biológico com potencial para tornar-se uma praga para a cultura.
Como não existem inseticidas registrados para o mogno-africano no Brasil, algumas estratégias de controle de Naupactus optatus podem ser empregadas, sobretudo, o uso do controle biológico, através de organismos entomopatogênicos, como cita Ribeiro (2000), que obteve mortalidade larval de 90% em várias espécies da tribo Naupactini, com uso de fungos dos gêneros Beauveria e Metarhizium.
Figura 4 – A: Plantas de mogno-africano (Khaya ivorensis A. Chevalier) com excesso de brotações laterais ao longo do caule e com clorose foliar devido à infestação de larvas de Naupactus optatus nas raízes; B: mogno-africano (Khaya ivorensis A. Chevalier) morto devido à severidade da infestação de Naupactus optatus
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Fonte: Autores (2020)
Este é o primeiro registro de Naupactus optatus (Herbst, 1797) (Coleoptera: Curculionidae) em mogno-africano (Khaya ivorensis A. Chevalier) no Brasil.
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Contribuição de Autoria
1 – Edgley Soares da Silva
Engenheiro Agrônomo, Me., Doutorando
https://orcid.org/0000-0003-4628-1920 • edgleyrr@gmail.com
Contribuição: Administração do projeto, Escrita – primeira redação, Escrita – revisão e edição
2 – Mauricio Lourenzoni Augusti
Engenheiro Agrônomo, Me., Doutorando
https://orcid.org/0000-0001-8441-7361 • mauricioaugusti86@gmail.com
Contribuição: Escrita – primeira redação, Recursos
3 – Roberto Dantas de Medeiros
Engenheiro Agrônomo, Dr., Pesquisador
https://orcid.org/0000-0002-5601-049X • roberto.medeiros@embrapa.br
Contribuição: Investigação, Metodologia, Supervisão
4 – Antônio Cesar Silva Lima
Engenheiro Agrônomo, Dr., Professor
https://orcid.org/0000-0002-1164-1589 • cesar.lima@ufrr.br
Contribuição: Supervisão, Validação
5 – José de Anchieta Alves de Albuquerque
Engenheiro Agrônomo, Dr., Professor
https://orcid.org/0000-0003-4391-258X • anchietaufrr@gmail.com
Contribuição: Supervisão, Validação
6 – Bruna Rufino dos Santos
Zootecnista, Mestranda
https://orcid.org/0000-0002-7128-7358 • brunarufinos@outlook.com
Contribuição: Visualização de dados (imagens)
7 – Estefany Carvalho Portela
Graduanda em Agronomia
https://orcid.org/0000-0003-0240-2671 • estefanycarvalhoec2016@gmail.com
Contribuição: Conceituação, Análise Formal
Como citar este artigo
Silva, E. S.; Augusti, M. L.; Medeiros, R. D.; Lima, A. C. S.; Albuquerque, J. A. A.; Santos, B. R.; Portela, E. C. Ocorrência de Naupactus optatus (Coleoptera: Curculionidae) em mogno-africano no Brasil. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 32, n. 2, p. 1011-1023, 2022. DOI 10.5902/1980509843120. Disponível em: https://doi.org/10.5902/1980509843120.