Comunicação dialógica estratégica para a prevenção e gestão de crise no contexto das organizações

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2316882X41152

Palavras-chave:

Comunicação Organizacional, Comunicação estratégica, Cultura do Cuidado, Prevenção de Crise, Gestão de Crise

Resumo

Na sociedade marcada pela midiatização (HJARVARD, 2014, 2015) do cotidiano, a comunicação, compreendida como mecanismo de negociação entre lógicas e interesses distintos (WOLTON, 2006 e 2010), assume lugar central no contexto das organizações. Estudo exploratório teórico investiga o lugar da comunicação dialógica estratégica (PÉREZ, 2012; OLIVEIRA, 2016) na prevenção e gestão de crise.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rosângela Florczak Oliveira, Escola Superior de Propaganda e Marketing, Porto Alegre, RS

Doutora e Mestre em Comunicação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com especialização em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Professora de cursos de Graduação e da Pós-graduação na ESPM. Diretora do Capítulo RS da ABERJE. Sócia-diretora da Verity Consultoria.

Referências

ALMEIDA, António Betâmio. Risco e gestão do risco. Questões filosóficas subjacentes ao modelo técnico conceptual. Territorium, n. 18, p. 23-31, 2011.

BECK, Ulrich. “Momento cosmopolita" da sociedade de risco. ComCiência, n. 104, p. 0-0, 2008.

CARBONARA, Vanderlei. Educação, ética e diálogo desde Levinas e Gadamer. 2013. Disponível em: http://meriva.pucrs.br:8080/dspace/handle/10923/2900. Acessado em: 10/5/2019.

CASTELLS, Manuel. Comunicación y Poder. Madrid, AlianzaEditorial, 2009.

CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2013.

COTTA, Francis Albert. Protocolo de intervenção policial especializada: uma experiência bem-sucedida da polícia militar de Minas Gerais na gestão de eventos de defesa social de alto risco. Revista Brasileira de segurança Pública. São Paulo. Ano, v. 3, n. 5, 2009.

FORNI, João José. Gestão de Crises e Comunicação: o que gestores e profissionais de comunicação precisam saber para enfrentar crises corporativas. São Paulo: Atlas, 2013.

FRANÇA, Vera. O objeto da comunicação/A comunicação como objeto. Teorias da comunicação, v. 2, p. 39-60, 2001.

GIDDENS, Anthony. Mundo em descontrole. Editora Record, 2007.

HJARVARD, Stig. Da mediação à midiatização: a institucionalização das novas mídias. Parágrafo, v. 3, n. 2, p. 51-62, 2015.

HJARVARD, Stig. A midiatização da cultura e da sociedade. Editora Unisinos, 2014.

LIMA, Fábia Pereira; BASTOS, Fernanda de Oliveira Silva. Reflexões sobre o objeto da comunicação no contexto organizacional. Propostas conceituais para a comunicação no contexto organizacional. São Caetano do Sul: Difusão, p. 25-48, 2012.

MARTINO, Luiz C. De qual comunicação estamos falando. Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, p. 11-26, 2001.

MASSONI, Sandra. Comunicación y desarrollo. Encuentros en la diversidad. In: THORNTON, Ricardo D.; CIMADEVILLA, Gustavo. Grises de la Extensión, la Comunicación y el Desarrollo. Ediciones INTA. Buenos Aires, 2008.

MATTELART, A. e MATTELART, M. – História das Teorias da Comunicação. Porto: Campo das Letras, 1997.

MORIN, Edgar. Ensinar a viver: manifesto para mudar a educação. Porto Alegre: Sulina, 2015.

OLIVEIRA, Rosângela Florczak de. Dimensões possíveis para o diálogo na comunicação estratégica: Tecituras e religações entre o relatório de sustentabilidade e as mídias sociais da Vale. Tese (Doutorado em Comunicação). Porto Alegre: PUCRS.2016.

PÉREZ, Rafael Alberto. Comunicación estratégica: sí claro. Pero,¿ qué implica “estratégica”? Revista Académica de Comunicación y Ciencias Sociales, n. 2, 2012.

PINTO, Julio. Comunicação organizacional ou comunicação no contexto das organizações. Interfaces e tendências da comunicação no contexto das organizações. São Caetano do Sul: Difusão, 2008.

SANTAELLA, Lucia. Desafios da ubiquidade para a educação. Revista Ensino Superior Unicamp, v. 9, p. 19-28, 2013.

SHINYASHIKI, Roberto Tadeu; FISCHER, Rosa Maria; SHINYASHIKI, Gilberto. A importância de um sistema integrado de ações na gestão de crises. Organicom, v. 4, n. 6, p. 148-159, 2007.

SHINYASHIKI, R. T. A influência da auto-eficácia dos gestores na administração de crises. Tese (Doutorado em Administração) – Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006.

SILVA, Anielson Barbosa da; RABELO, Luiza M. Bessa. A emergência do pensamento complexo nas organizações. Revista de Administração Pública, v. 37, n. 4, p. 777-796, 2003.

STEELMAN, Toddi A.; MCCAFFREY, Sarah. Best practices in risk and crisis communication: Implications for natural hazards management. Natural hazards, v. 65, n. 1, p. 683-705, 2013.

WHEATLEY, M. J. Liderança e nova ciência: descobrindo ordem em um mundo caótico. Tradução Adail Ubirajara Sobral, Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Cultrix, 2006.

WOLTON, D. É preciso salvar a comunicação. São Paulo: Paulus, 2006.

WOLTON, D. Informar não é comunicar. Porto Alegre: Sulina, 2010.

Downloads

Publicado

2021-01-04

Como Citar

Oliveira, R. F. (2021). Comunicação dialógica estratégica para a prevenção e gestão de crise no contexto das organizações. Cadernos De Comunicação, 24(3). https://doi.org/10.5902/2316882X41152

Edição

Seção

Artigos