@article{Leal_2019, title={A GRAVIDEZ COMO DURAÇÃO: UMA LEITURA BERGSONIANA DO FILME OLMO E A GAIVOTA}, volume={18}, url={https://periodicos.ufsm.br/animus/article/view/27063}, DOI={10.5902/2175497727063}, abstractNote={<p>Este artigo traz uma análise do filme-documentário <em>Olmo e a gaivota</em>, de Petra Costa e Lea Glob, com base na filosofia de Henri Bergson. A partir da experiência da gestação da atriz Olivia Corsini, narrada cinematograficamente, a gravidez pode ser compreendida como uma duração, no sentido bergsoniano. Analisando o filme como um discurso, proponho que este produto cinematográfico traz a invenção da gestação enquanto um tempo indivisível e contínuo, permeado por modulações de afetos, contrariando a perspectiva dominante na contemporaneidade que entende a gestação como um período que deve ser meticulosamente quantificado e medicalizado. Assim, o filme oferece uma janela oportuna para refletir como Bergson estabelece uma perspectiva filosófica fundamental para compreender o modo como experimentamos o tempo e a forma como o inventamos em produtos culturais como o cinema.</p>}, number={37}, journal={Animus. Revista Interamericana de Comunicação Midiática}, author={Leal, Tatiane}, year={2019}, month={set.} }