A Rainha do Ignoto (1899), de Emília Freitas, uma obra utópica
DOI :
https://doi.org/10.5902/1679849X18514Résumé
A obra Utopia (1516), de Thomas More, inaugurou, no ocidente, o gênero literário utópico. Essa obra serviu de protótipo para diversos autores criarem ficcionalmente suas sociedades perfeitas. A partir dos anos 1970, as escritoras Joanna Russ, Marge Piercy, Margaret Atwood e Octavia E. Butler descobriram que desde os momentos iniciais da literatura de utopia, ela já vinha sendo utilizada como instrumento de crítica social por parte de diversas autoras. No Brasil, a autoria feminina do século XIX e início do século XX manteve-se em um processo de invisibilidade. Após o resgate historiográfico nacional encontrou-se a obra A Rainha do Ignoto (1899), de Emília Freitas, que é delineada sob a proposição de um mundo novo. Esta pesquisa tem como objetivo discutir a obra de Freitas, tendo como ponto de partida que ela se insere na literatura utópica do romance ocidental, e analisar os imbricamentos políticos e históricos na obra, à luz dos conceitos de interdisciplinaridade e intertextualidade.Téléchargements
Téléchargements
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela Literatura e Autoritarismo, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à Literatura e Autoritarismo implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).